Emprego na construção brasileira sobe 1,65% no 1T14

Em março, o indicador registrou leve declínio de 0,1%, segundo pesquisa do SindusCon-SP e da FGV.

Com a abertura de 57,1 mil vagas, o nível de emprego na construção civil brasileira cresceu 1,65% no primeiro trimestre de 2014 em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo pesquisa elaborada pelo SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo) em parceria com a FGV (Fundação Getulio Vargas). Com o resultado, ao final de março o número de trabalhadores do setor somava 3,518 milhões.

No mês de março, porém, o indicador apresentou declínio de 0,10% em relação a fevereiro. "Na construção civil, a queda do emprego num mês como março não é usual. Entretanto, é cedo para dizer que isso será uma tendência para os próximos meses. Note-se que o fato não ocorreu de forma homogênea no país. Na região Sudeste, os Estados de São Paulo e Espírito Santo registraram elevação no emprego; já Minas Gerais e Rio de Janeiro tiveram queda. Também não ocorreu de forma homogênea no Estado de São Paulo, onde a capital e algumas regiões registraram elevação, e outras quedas. Possivelmente, fatores como a finalização das obras esportivas contribuíram, bem como a diminuição do ritmo da produção de imóveis residenciais. Vamos ver como será abril", afirmou o presidente do SindusCon-SP, Sergio Watanabe.

Na comparação com março de 2013, quando o setor empregava 3,473 milhões, o levantamento indica acréscimo de 1,27%. Das cinco regiões do país, apenas a Sul apresentou números positivos.

Estado de São Paulo -No trimestre, o indicador apresentou uma alta de 1,76% no Estado de São Paulo, com o saldo entre demissões e contratações ficando positivo em 15,1 mil trabalhadores. Com o resultado, o número de trabalhadores em empresas da construção civil no Estado subiu para 875,4 mil pessoas com carteira assinada. Em março, o indicador registrou acréscimo de 0,14% em relação a fevereiro, com 1.192 contratações. Das dez regiões pesquisadas cinco apresentaram queda no período (Campinas, Ribeirão Preto, Santos, São José dos Campos e Bauru).

Em relação ao número registrado em março de 2013, quando o Estado registrava 863,5 mil trabalhadores, o levantamento apresentou alta de 1,38%.