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08/05/2014 - 09:20

CSN atinge receita líquida de R$4,4 bilhões e margem Ebitda de 30% no 1T14


São Paulo - A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) (BM&FBovespa: CSNA3) (NYSE: SID) divulga seus resultados do primeiro trimestre de 2014.

De acordo com o comunicado da siderúrgica, destaca-se os resultados para receita líquida de R$4,4 bilhões no primeiro trimestre de 2014, 20% superior à receita líquida do primeiro trimestre de 2013. O lucro bruto de R$1,3 bilhão do 1T14 apresentou crescimento de 69% em relação àquele do 1T13. O Ebitda ajustado de R$1,4 bilhão do 1T14 aumentou 60% frente ao R$0,9 bilhão registrado no 1T13, enquanto a margem Ebitda ajustada de 30% cresceu 8 p.p. sobre aquela do 1T13. O Ebitda ajustado da siderurgia no 1T14 atingiu R$761 milhões, sendo 44% superior ao registrado no 1T13. A CSN encerrou o 1T14 com disponibilidades de R$12,9 bilhões. A relação dívida líquida/Ebitda atingiu 2,66x ao final do 1T14, uma redução de 0,25x em relação à registrada ao final do ano de 2013.

Lucro líquido - “No primeiro trimestre de 2014, a Companhia registrou um lucro líquido consolidado de R$52 milhões, um aumento de R$36 milhões sobre o lucro líquido registrado no 1T13, principalmente pelo maior lucro bruto. Em relação ao 4T13, a variação foi positiva em R$539 milhões, tendo em vista que naquele trimestre foi registrado um prejuízo de R$487 milhões, principalmente pelo efeito não recorrente da adesão ao programa de parcelamento fiscal (REFIS)”, destacou a CSN.

Investimentos - A CSN informou que, os investimentos consideram a participação proporcional na Namisa, MRS Logística e CBSI. A Companhia deixou de consolidar os investimentos da Transnordestina Logística S/A, em decorrência da cisão parcial ocorrida em 27 de dezembro de 2013 e a consequente entrada em vigor do novo acordo de acionistas. No 1T14, os investimentos realizados pela Companhia totalizaram R$355 milhões, dos quais R$236 milhões foram investidos na Controladora, cabendo destacar o investimento de R$114 milhões na mina de Casa de Pedra e no Porto de Itaguaí, bem como os R$108 milhões investidos na siderurgia, basicamente por conta das reformas programadas no laminador de tiras a quente (LTQ) e nas baterias de coque.

O saldo remanescente de R$119 milhões foi investido nas controladas e controladas em conjunto, onde deve ser destacado: . Namisa: R$33 milhões | . Sepetiba Tecon: R$28 milhões | . MRS: R$23 milhões.

Contexto Econômico – “O crescimento econômico global vem se consolidando, impulsionado pela recuperação das economias desenvolvidas, enquanto, nos países emergentes, a expectativa é de um crescimento moderado. O Purchasing Managers Index (PMI) global registrou expansão pelo décimo oitavo mês consecutivo, atingindo 53,5 pontos em março. Neste cenário, o FMI projeta um crescimento do PIB mundial de 3,6% para este ano e de 3,9% para 2015, frente aos 3,0% observados em 2013.

EUA - Nos Estados Unidos, apesar do inverno rigoroso ter prejudicado o desempenho da economia no primeiro bimestre do ano, os fundamentos permanecem favoráveis à recuperação da atividade. O PMI da manufatura de março registrou 53,7 pontos, enquanto o PMI do setor de serviços atingiu 55,3 pontos, avanços de 0,5 e 2,0 pontos sobre fevereiro, respectivamente. Com um avanço de 0,7% em março, a produção industrial atingiu no acumulado de doze meses, um crescimento de 3,8%. A taxa de utilização da capacidade instalada chegou a 79,2% em março, superior aos 78,4% verificados em dezembro de 2013. A taxa de desemprego de 6,7% registrada em março vem se mantendo estável desde dezembro/2013, enquanto nos últimos 12 meses, recuou 0,8 p.p.

O FED manteve a redução de US$10 bilhões em seu programa de compra de ativos a cada reunião, a menos que haja mudança significativa nos fundamentos econômicos. Paralelamente, o FED sinalizou a manutenção do atual patamar da taxa de juros por um longo período, mesmo após o encerramento do programa de compra de ativos, previsto para o final de 2014, aliviando a tensão nos mercados. A instituição estima para 2014, um crescimento do PIB entre 2,8% e 3,0%. Europa -Apesar da retração de 0,4% verificada na Zona do Euro em 2013, a expectativa é de crescimento em 2014, entretanto, de forma não homogênea entre os países. O Banco Central Europeu (BCE) estima um crescimento da economia de 1,2% em 2014 e 1,5% em 2015.

O PMI composto da região atingiu 53,1 pontos em março, um avanço de 1,0 ponto em relação a dezembro de 2013, sinalizando crescimento pelo nono mês consecutivo. A taxa de desemprego, estável desde outubro, apresentou leve queda em março, chegando a 11,8%. Já a produção industrial cresceu 1,7% em fevereiro, frente ao mesmo mês do ano anterior. A inflação acumulada em doze meses, por sua vez, chegou a 1,1%, abaixo da meta de 2% estabelecida pelo BCE. Neste cenário, em sua última reunião em abril, a instituição manteve a taxa de juros em 0,25% ao ano, menor nível histórico.

No Reino Unido, o PIB cresceu 0,8% no 1T14, impulsionado pelo setor de serviços. A produção industrial cresceu 0,9% em fevereiro/2014 em relação a janeiro, enquanto o PMI composto atingiu 58,1 pontos no mesmo mês, leve recuo frente aos 59,5 pontos registrados em dezembro, mantendo-se, porém em um patamar elevado. O consenso das estimativas apurado pelo tesouro inglês para o crescimento do PIB em 2014 é de 2,8%.

Ásia - Na China, os indicadores de atividade no início do ano sinalizam uma desaceleração, trazendo novamente preocupações sobre um possível arrefecimento da economia.

Dados preliminares do 1T14 apontam para um crescimento de 7,4% do PIB da China, comparado ao mesmo período do ano anterior. A produção industrial cresceu 8,7% no 1T14, abaixo da média de 10% registrada no segundo semestre de 2013. O PMI da manufatura, divulgado pelo HSBC, que registrou expansão de 50,5 pontos em dezembro/2013, vem registrando queda desde janeiro/2014, atingindo 48,0 pontos em março. A taxa de crescimento dos investimentos em ativos fixos caiu de 20,9% no 1T13 para 17,6% no 1T14”, comentou a Companhia.

Segundo o Bureau Nacional de Estatística da China, o investimento total no setor de construção civil no 1T14 atingiu 1,5 bilhão de yuans, um crescimento de 16,8% no trimestre, frente a uma taxa de 20,2% no 1T13, significando uma queda de 3,4 p.p.

“Neste contexto, o governo chinês anunciou em abril/2014 uma série de medidas para estimular o crescimento econômico, tais como a redução de impostos para pequenas e médias empresas, acelerar a construção de ferrovias e melhorar o financiamento para a habitação social. O governo manteve sua meta de crescimento da economia para 2014 em 7,5% e da produção industrial em 9,5%.

No Japão a recuperação segue moderada, com o Banco Central japonês mantendo seu programa de estímulos à economia. O PMI da manufatura sinaliza expansão pelo décimo terceiro mês consecutivo, atingindo 53,9 pontos em março, frente aos 55,2 pontos registrados em dezembro/2013. A estimativa da instituição é de um crescimento do PIB em 2014 entre 0,9% e 1,5%, com uma inflação de 1,5%”, complementou.

Brasil - “No âmbito doméstico, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) dessazonalizado, utilizado como uma referência para o PIB subiu 0,24% em fevereiro sobre o mês de janeiro. Nos últimos doze meses a variação do IBC-Br foi de 2,41%. As projeções do Boletim Focus do Banco Central são de crescimentos do PIB de 1,63% para 2014 e de 1,91% para 2015.

A produção industrial registrou um crescimento de 0,4% em fevereiro/2014 frente a janeiro, e de 5,0% em relação a fevereiro/2013. Já as vendas no varejo cresceram 0,2% em fevereiro/2014 em relação a janeiro e 5,0% no acumulado de doze meses.

Por outro lado, o Índice de Confiança da Indústria (ICI) medido pela Fundação Getúlio Vargas recuou 2,3% entre fevereiro e março de 2014, passando de 98,5 para 96,2 pontos, sendo o menor desde junho de 2009. A balança comercial fechou o 1T14 com um déficit de US$6,1 bilhões, sendo o pior resultado desde o início da série em 1994.

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,92% em março, acumulando 6,15% em 12 meses, superior ao centro da meta de inflação definida pelo Comitê de Política Monetária (COPOM). Neste cenário, o COPOM vem mantendo uma política monetária restritiva, elevando a taxa Selic pela nona vez consecutiva, desta vez para 11% ao ano. O relatório FOCUS prevê para 2014 uma inflação de 6,5%, com a taxa de juros chegando a 11,25% ao final do ano.

Em relação ao câmbio, o real apreciou 3,4% frente ao dólar no 1T14, encerrando o mês de março cotado a R$2,263, refletindo o nível atual das taxas de juros dos títulos públicos norte-americanos e a elevação das taxas de juros no Brasil”, finalizou.[www.csn.com.br].

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