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08/05/2014 - 10:37

Geração de eólica cresce 7,8% no Brasil em fevereiro de 2014

Nordeste respondeu por 71% da produção da fonte registrada no Sistema Interligado Nacional – SIN no mês.

São Paulo - A geração de energia eólica no Brasil em fevereiro de 2014 foi de 734 MW médios, montante 7,8% maior do que o computado no mesmo mês do ano passado, segundo dados da última edição do Boletim das Usinas Eólicas, divulgado mensalmente pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE. O montante gerado foi proveniente das 91 usinas em operação comercial no Brasil em fevereiro de 2014, contra 79 usinas em funcionamento no mesmo mês do ano anterior. A capacidade total instalada da fonte no país apresentou acréscimo de 17,3% no período, chegando a 2.250 MW.

Os números de geração representaram um fator de capacidade médio de 33% para as eólicas brasileiras em fevereiro/14, o que coloca o país à frente de países com grande potencial na modalidade. O percentual brasileiro está acima da média registrada na China (18%), Alemanha (19%) e Espanha (24%), e equiparado ao desempenho dos EUA (33%).

O Nordeste concentrou a maior geração eólica no período a valiado, respondendo por 71% da produção da fonte entregue ao Sistema Interligado Nacional – SIN em fevereiro/14, ou 521 MW médios. Este volume é 1% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado. Em seguida, vema região Sul , com 28% de participação na geração, ou 203 MW médios.

O boletim da CCEE mostra ainda os Estados da federação com maior participação na geração média em fevereiro. São eles: Ceará (243 MW médios), Rio Grande do Sul (150 MW médios), Rio Grande do Norte (143 MW médios), Bahia (105 MW Médios) e Santa Catarina (50 MW médios), que totalizam mais de 90% do total gerado.

Em relação ao crescimento anual da capacidade instalada para geração eólica houve concentração principalmente no Nordeste, que atingiu a marca de 1.461 MW em usinas da fonte, um salto de 20,2% em comparação a fevereiro de 2013.

No período coberto pelo informativo, a capacidade instalada das usinas eólicas, associada à energia comercializada no Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica - Proinfa (965 MW),correspondeu a 43% do total, enquanto os montantes associados à energia comercializada nos leilões do ambiente de contratação regulada – ACR (856 MW) e no ambiente de contratação livre - ACL (430MW)representaram 38% e 19%, respectivamente.

O boletim considera empreendimentos com ao menos uma unidade geradora?em operação comercial e apresenta os resultados consolidados de geração, garantia física e capacidade das usinas da fonte. As análises do informativo somam-se a outros relatórios divulgados mensalmente pela CCEE, como o InfoMercado, o InfoLiquidez e o Boletim de Operação das Usinas.

Vale ressaltar que o Boletim de Usinas Eólicas não leva em consideração um total de 263 MW médios de ?garantia ?física ?(associados a 594 MW de capacidade ?instalada) de usinas do 2º Leilão de Fontes Alternativas (LFA) e 149,6 MW médios (associados a 306,2 MW de capacidade instalada) de usinas do 2º e 3º Leilão de Energia de Reserva (LER) que a Agência Nacional de Energia Elétrica– Aneel considera em condições de entrar em operação comercial, mas que se encontram com restrição até a interligação efetiva dos parques ao sistema de distribuição/transmissão. Esses empreendimentos são provenientes do 2º Leilão de Fontes Alternativas e do 2º e 3º Leilão de Energia de Reserva.

Perfil: a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE [www.ccee.org.br] é responsável por viabilizar e?gerenciar ?a comercialização de energia elétrica no país, garantindo a segurança e o equilíbrio financeiro deste mercado. A CCEE é uma associação civil sem fins lucrativos, mantida pelas empresas?que compram vendem energia no Brasil. O papel da CCEE é fortalecer o ambiente de comercialização de energia - no ambiente regulado, no ambiente livre e no mercado de curto prazo - por meio de regras e mecanismos que promovam relações comerciais sólidas e justas para todos os segmentos do setor (geração, distribuição, comercialização e consumo). ACCEE atua em conjunto com outras instituições e órgãos governamentais que compõem a governança do setor para?assegurar um modelo sustentável de energia no país, capaz de estimular o crescimento da economia do Brasil e,ao mesmo tempo, garantir um preço acessível ao consumidor.

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