Steven Jenkins participa do Congresso APAS 2014

O empresário pioneiro em confiança nos EUA, contou como revolucionou o sistema supermercadista americano e criou uma relação próxima de seus clientes.

São Paulo – No dia 07 de maio (quarta-feira), um dos homens mais importantes do mundo no setor supermercadista, Steven Jenkins, esteve presente no 30º Congresso e Feira de Negócios em Supermercados promovido pela Associação Paulista de Supermercados (APAS) no painel Fairwaiy: um supermercado que conquistou a confiança do consumidor para falar sobre o tema central do evento.

Com mais de 40 anos de experiência no setor supermercadista, o magnata da rede Fairwaiy contou como revolucionou o segmento supermercadista norte-americano. A rede é o principal destino de todos os produtos alimentícios especiais e internacionais em Nova York.

Steven contou em sua palestra como conquistou a confiança dos seus clientes a partir de atitudes simples, mas que nenhuma rede americana de mercados até o momento tinha: um trabalho diferenciado em food service. "Criamos a opção de o cliente experimentar o que está comprando", conta.

Ele diz ainda que pequenas ações como essas criam um espírito de confiança, além de uma experiência de compra especial. Mas para entender bem do negócio supermercadista, Steven atuou em várias frentes do seu trabalho. "Eu era o cara do balcão, mas pensei que poderia revolucionar o varejo de Nova York". Foi assim que o executivo conquistou espaço no mercado nova-iorquino. "Levamos cadeias de supermercado à bancarrota", completou.

Entretanto, as boas práticas adotadas por Steven não são ideias dele. "Tudo o que eu fiz eu aprendi em algum lugar da Europa e quando os clientes vão às minhas lojas sentem como se estivessem lá".

Preço justo e inteligência -Segundo o empresário, o sucesso do negócio do varejo alimentar não é fácil quanto deveria ser. Uma boa loja, situada numa localização decente, gôndolas, refrigeradores e uma equipe competente não são garantias de sucesso. Estabelecer confiança vai além de um bom tratamento, é preciso ter produtos de boa qualidade associados a um bom preço. O executivo lembra que é fundamental estudar muito sobre o negócio, o consumidor deve aceitar que você sabe mais sobre o produto do que o agricultor que o cultivou, que o produtor de queijos que o fabricou, ou o cafeicultor, que cultivou, moeu e tostou os grãos. "E é aí que a paixão entra na jogada. Assim criamos desejo no consumidor, nós dizemos o que ele quer, ele precisa descobrir no mercado o que vai fazer para o jantar", conta.