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09/05/2014 - 07:55

CPFL Renováveis eleva receita em 26% e amplia portfólio de geração para 1,4 GW

Novos ativos de energia eólica adicionaram 134 MW à capacidade de operação da companhia.

A CPFL Energias Renováveis S. A. (CPRE3), companhia listada no Novo Mercado da BM&FBovespa, o mais alto segmento de governança corporativa, obteve no primeiro trimestre de 2014 receita líquida de R$ 288,9 milhões, o que representa um crescimento de 26,2% em relação ao mesmo período de 2013.

“No primeiro trimestre de 2014, a CPFL Renováveis adicionou 134 MW de energia eólica ao seu portfolio de ativos em operação - que atingiu 1,4 GW – após o inicio da geração comercial do Complexo Atlântica e da conclusão da aquisição dos parques eólicos de Rosa dos Ventos. Tais empreendimentos contribuíram para o crescimento de 26% da receita líquida na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior”, afirma Andre Dorf, presidente da companhia. Além disso, a empresa foi beneficiada pelo reajuste anual dos contratos com seus clientes, baseados no IGP-M ou no IPCA, acrescenta.

A capacidade em operação da CPFL Renováveis totalizou 1.416,8 MW distribuída em 66 ativos, com aumento de 22,9% em relação ao mesmo período de 2013.

O Ebitda – sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – do trimestre totalizou R$ 119,3 milhões, com queda de 15% ante os mesmos meses de 2013. A margem Ebitda foi de 41,3%. O cenário hidrológico desfavorável e a alteração em cronogramas de obras resultaram em despesas com compras extraordinárias de energia para o atendimento de contratos. Considerando esses fatores, a CPFL Renováveis apresentaria um Ebitda de R$ 191,4 milhões no primeiro trimestre, com margem de 66,2%.

A CPFL Renováveis registrou um prejuízo líquido de R$ 54,3 milhões no primeiro trimestre de 2014, ante prejuízo líquido de R$ 15,2 milhões em igual período do ano anterior. Se desconsiderados os gastos extraordinários com a compra de energia, equivalentes a R$ 72,1milhões nos três primeiros meses deste ano, o resultado teria sido um lucro líquido de R$ 17,8 milhões, ante um lucro líquido de R$ 17,2 milhões no primeiro trimestre de 2013.

Indicadores operacionais -A CPFL Renováveis gerou 571,4 GWh no primeiro trimestre de 2014, com um recuo de 13,7% em relação ao mesmo período do ano passado (661,8 GWh). A fonte eólica que responde pela maior parcela da geração, com 289 GWh, ficou 8,1% abaixo do nível registrado no mesmo período de 2013, enquanto a fonte hídrica teve uma queda de 24,9% em relação ao primeiro trimestre de 2013, totalizando 244,3 GWh. Já a biomassa passou de 21,8 GWh para 37,7 GWh na comparação dos dois períodos, e a geração solar se manteve em 0,4 GWh.

A queda na geração deve-se às condições hidrológicas desfavoráveis deste ano, que afetaram a geração de energia das PCHs do Sudeste e Centro-Oeste, e a não repetição dos ventos no 1T14 com velocidade acima da média registrada no primeiro trimestre de 2013.

Investimentos -A CPFL Renováveis investiu R$ 31,4 milhões no primeiro trimestre de 2014, valor 89,3% inferior ao investido no primeiro trimestre de 2013. A redução é explicada pelo fato da companhia ter concluído várias de suas obras no exercício de 2013.

Os investimentos da companhia entre janeiro e março deste ano foram direcionados, basicamente, aos ativos que entraram em operação no período, pertencentes ao Complexo Atlântica, localizado no estado do Rio Grande do Sul. O empreendimento entrou gradualmente em operação entre novembro de 2013 e 22 de março de 2014. A potência é de 120 MW e a garantia física de 52,7 MW médios. A energia foi vendida no Leilão de Fontes Alternativas ocorrido em agosto de 2010.

Além disso, no dia 29 de março deste ano a Aneel autorizou a CPFL Renováveis a iniciar a operação comercial de 118 MW dos parques eólicos de Santa Clara e os outros 70 MW a partir de 03 de abril de 2014, quando a energia passou a estar disponível no sistema.

O Complexo Santa Clara está localizado em Parazinho (RN) e totaliza 188 MW de capacidade. As operações em teste haviam sido autorizadas pela Aneel a partir de 1º de março deste ano, mas desde julho de 2012 os parques já tinham direito ao faturamento da energia vendida por meio do Leilão de Energia de Reserva (LER) de 2009. Eles somente não estavam operando em razão da não conclusão da construção da instalação compartilhada de geração (ICG), uma obra que não era de responsabilidade da CPFL Renováveis.

Para o primeiro semestre de 2016, está prevista a entrada em operação do Complexo Campo dos Ventos (RN), com potência instalada de 82 MW e garantia física de 40,2 MW médios. No segundo semestre do mesmo ano de 2016, será a vez do Complexo São Benedito (RN), com potência instalada de 172 MW e garantia física de 89 MW médios. Para 2018, está prevista a entrada em operação do Complexo Pedra Cheirosa (CE), com potência instalada de 51,3 MW e a garantia física de 26,1 MW médios.

A CPFL Renováveis -Maior empresa do Brasil no segmento de geração de energia elétrica a partir de fontes renováveis, a CPFL Renováveis (CPRE3) tem um portfólio de empreendimentos de geração formado por pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), parques eólicos, usinas termelétricas a biomassa e central de energia solar, que totalizam uma capacidade instalada em operação de 1.416,9 MW. A Companhia tem também 383,5 MW em construção e outros 3,8 GW em desenvolvimento.

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