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09/05/2014 - 08:14

Planejar para 10 anos já é possível

Quem viveu os tempos da inflação do governo Sarney vai lembrar quanto era impossível planejar os negócios, a vida. Um produto que no dia 1º do mês custava R$ 1,00 no fim do mês custava R$8,00 ou mais. Vamos usar a moeda de hoje para não complicar o raciocínio.

Um caos.

Mas, hoje já possível planejar para 10 anos. É o que estão fazendo várias empresas, entre elas a FAPES, Fundação de Assistência e Previdência Social do BNDES, que gere investimentos superiores a R$ 9 bilhões, e que envolvem a cobertura de compromissos providenciais com seus associados. As corporações já podem planejar para longo prazo, não apenas devido às tecnologias existentes, mas também porque o cenário político-econômico no Brasil é favorável. O país foi a segunda economia que mais cresceu no mundo em 2013, ficando atrás apenas da China.

No caso da FAPES, durante muito tempo os orçamentos foram feitos em planilhas e, nas épocas de inflação alta, o planejamento ficava bastante limitado em função das mudanças diárias na situação econômica do país. Somente com a estabilização da economia a instituição passou a ter planos de orçamentos feitos para períodos mais longos. Citamos a Fundação para comentar que hoje é possível ter planejamentos para longos períodos, podendo ser para 5 anos, ou até mesmo para 10 anos, ou mais, como é o caso dela.

A segurança para pensar cenários diversos sem o fantasma da inflação também pode vir com a adoção de ferramentas tecnológicas que permitem explorar os mais variados cenários possíveis, com a participação dos centros de custos e outras áreas de uma empresa.

Este ambiente de tranquilidade também inclui a computação em nuvem, que passou a ser uma grande aliada dos controllers e executivos de finanças. As ferramentas baseadas nesta arquitetura já permitem aperfeiçoar os processos de execução de um orçamento, em tempo real. A análise e acompanhamento dos planos a partir da colaboração das equipes também ficam evidenciados e potencializados neste ambiente tecnológico, que permite trabalhar orçamentos mais abrangentes e descentralizados, contando com a participação de todas as equipes localizadas em outras regiões, cidades, estados ou países. Antes da computação em nuvem, isso era mais complicado.

Além das facilidades e da redução de custos operacionais e com infraestrutura, a computação em nuvem também promove mudanças de paradigmas e de conceitos em relação ao que a tecnologia pode proporcionar às companhias. Isto inclui a segurança dos dados, um tema sensível para muitas companhias que temem que os dados possam ser acessados por estranhos. Hoje as mais modernas tecnologias de segurança, de controle de incidentes e encriptação dos dados, permitem que as informações possam ser acessadas apenas pelas equipes autorizadas a participar do planejamento de negócios.

A combinação entre estabilidade econômica e computação em nuvem permite aos executivos de finanças e controllers uma visão abrangente dos cenários futuros dos negócios. Mesmo que eles promovam planejamentos de curto prazo, mais frequentes durante o ano, está claro que ter a capacidade de se planejar olhando para uma década à frente é uma coisa muito animadora e gratificante.

. Por: Edgard Rodrigues Bello, CEO da ODE Peopleware, distribuidor das soluções da Adaptive Insights no Brasil.

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