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13/05/2014 - 11:46

Marfrig registra fluxo de caixa livre positivo no 1T14

Pelo terceiro trimestre consecutivo, a empresa também apresenta melhora consistente do desempenho operacional. Receita líquida cresce 9,4% no primeiro trimestre de 2014 na comparação com o primeiro trimestre de 2013, totalizando R$ 4,8 bilhões no 1T14. Lucro bruto de R$ 619 milhões, alta de 8,4% em relação ao 1T13. Ebitda ajustado de R$ 403 milhões (9,4% superior ao 1T13), com margem de 8,4%, em linha com Guidance de 2014. Destaque para os resultados das operações internacionais, demonstrando o significativo potencial de crescimento dessas unidades de negócios.

São Paulo – A Marfrig Global Foods S.A. – Marfrig (BM&FBovespa novo mercado: MRFG3 e ADR Nível 1: MRTTY), uma das maiores empresas globais de alimentos, anuncia receita líquida de R$ 4,8 bilhões e Ebitda ajustado de R$ 403 milhões no 1T14, ambos com alta de 9,4% na comparação com o mesmo período do ano anterior. O resultado demonstra o comprometimento de toda a empresa na sua estratégia Focar para Ganhar – que contempla crescimento orgânico, expansão de margem e geração de caixa.

“O primeiro trimestre de 2014 representa um marco importante para a Marfrig com a Geração Positiva de Fluxo de Caixa Livre (depois de Capex e Juros) de R$ 16 milhões”, destaca Sérgio Rial, CEO da Marfrig Global Foods. “Além disso, os resultados também demonstram a nossa atenção e o nosso foco permanente na gestão do capital de giro, com avanços em diversas frentes como, por exemplo, a redução do PMR (prazo de recebíveis) de 36 para 31 dias. Isso só foi possível com o apoio contínuo de todos os nossos clientes e parceiros”, completa o executivo.

Com o plano estratégico Focar para Ganhar, a Marfrig, garantiu um forte desempenho operacional em todos os negócios pelo terceiro trimestre consecutivo. A estratégia da Marfrig tem como principais premissas: .Organização centrada no cliente | .Mentalidade de inovação |.Crescimento com rentabilidade |.Sólida experiência em food service e varejo |.Compromisso com altos padrões de segurança e qualidade alimentar |.Liderança em sustentabilidade.

Moy Park -No 1T14, a Moy Park apresentou a melhor margem Ebitda de sua história recente em um primeiro trimestre, explicado por melhorias operacionais, menores custos de produção, bem como melhores vendas de produtos processados para o mercado externo. A receita líquida da Moy Park foi de R$ 1,3 bilhão no primeiro trimestre de 2014, crescimento de 27% sobre o 1T13.

Desconsiderando o efeito positivo da variação cambial de 26,5% entre 1T14 e 1T13, a receita foi impulsionada: pelo incremento de 11,1% no volume de vendas para o mercado externo compensando a queda de 5,65% no preço médio (destaque para os produtos processados com aumento do volume em 20,2%); e pelo aumento do preço médio das vendas no mercado interno de 1,2% que compensou um volume menor de vendas de 1,1%.

O lucro bruto no 1T14 atingiu R$ 145 milhões (margem bruta de 11,0%), alta de 53% em relação aos R$ 95 milhões (margem bruta de 9,1%) registrados no 1T13, que excluído o efeito da variação cambial do período ainda assim manteve o crescimento de 20,9%. Os principais fatores que influenciaram este resultado foram: redução do custo com a mão de obra direta em 5,1% e redução do custo com grãos em 16,3% em função da melhoria no fator de conversão alimentar.

No 1T14, as Despesas com Vendas, Gerais e Administrativas (DVG&A) representaram 8,4% da receita líquida, comparado a 7,5% no 1T13, principalmente pelos investimentos em inovação e desenvolvimentos de novos produtos de maior valor agregado.

O Ebitda ajustado atingiu R$ 95 milhões no período (margem de 7,2%), um crescimento de 55% sobre os R$ 61 milhões (margem de 5,9%) registrados no 1T13, que desconsiderado o efeito da variação cambial do período obteve um crescimento de 22,5%.

Keystone -No 1T14, os resultados da unidade de negócio foram influenciados pelos seguintes fatores: Keystone nos EUA foi impactada por um dos invernos mais rigorosos da história norte-americana, com queda de consumo no food service e menor volume de vendas e pedidos de clientes. Apesar disso, os menores custos de matéria-prima ajudaram a rentabilidade no período. Na Ásia e no Oriente Médio, o aumento de atividade no segmento de food service impulsionou vendas e preços.

Neste contexto, no 1T14, Keystone teve receita líquida de R$ 1,3 bilhão, aumento de 14,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. Já as Despesas com Vendas, Gerais e Administrativas (DVG&A) foram de R$ 41,7 milhões no trimestre, uma redução de 19% se comparado ao 1T13. Como porcentagem da Receita Líquida, as DVG&A representaram 3% no 1T14, contra 4,2% no 1T13, resultado do contínuo trabalho de redução de custos e controle das despesas.

No primeiro trimestre de 2014, Keystone registrou lucro bruto R$ 110,7 milhões (margem de 8,0%) ante R$ 90 milhões no 1T13. A margem bruta foi de 8,0% no 1T14 contra 7,4% registrado no mesmo período do ano anterior.

O Ebitda ajustado no 1T14 foi de R$ 111,1 milhões, contra R$ 82,4 milhões no 1T13, um aumento de 34,9%, com margem Ebitda de 8,0%. O bom desempenho do Ebitda no segmento de Proteínas nos EUA é explicado parcialmente pela redução de aproximadamente 5% no custo do peito de frango e eficiências de custo nas unidades industriais, compensados pela redução dos volumes de bovinos.

Na região APMEA, o resultado do trimestre foi impactado positivamente pelo forte aumento de dois dígitos no Ebitda na Coréia, Malásia, China e Tailândia, explicado pelo menor custo de matérias-primas e mix orientado a produtos de maior margem.

Marfrig Beef - Os fatores que influenciaram os resultados da Marfrig Beef no 1T14 foram: .Retração dos volumes comercializados de carne bovina e valorização da arroba do boi no mercado físico e nos contratos futuros da BM&F.

. O stress hídrico sofrido entre os meses de novembro de 2013 a março de 2014, que resultou em uma diminuição do volume de abate de gado, pois neste período habitualmente estão concentrados os maiores volumes de chuva que fomentam a engorda de animais no sistema de pastagem, responsável pela terminação de 92% dos animais abatidos no ano.

. Embora a disponibilidade de gado no período continuasse a mesma, fazendeiros/produtores seguraram o gado disponível para abate, apostando na contínua alta dos preços.

. Em contraste ao Sudeste do país, o excesso de chuva na região Norte do Brasil impactou negativamente o transporte de gado.

Apesar disso, o impacto nas margens foi pequeno, devido ao melhor gerenciamento de canais de venda no Brasil e o aumento de rentabilidade da operação do Uruguai desde o 4T13.

Neste contexto, a receita líquida da Marfrig Beef no 1T14 foi de R$ 2 bilhões, uma redução de 2,3% em relação ao 1T13. Enquanto o lucro bruto apurado no 1T14 foi de R$ 363 milhões (margem de 17,5%), uma redução de 6% na comparação o mesmo período de 2013. Apesar desse contexto e da sazonalidade do 1T, a Marfrig Beef foi capaz de gerar uma margem sólida de 9,5%.

As Despesas com Vendas, Gerais e Administrativas (DVG&A) apuradas no 1T14 representaram 9,9% da receita, contra 9,1% no 1T13, devido ao crescimento das despesas comerciais tendo como principais fatores: o aumento da força na divisão food service, a alta do custo de fretes em função das exportações, e o incremento das despesas de marketing.

O Ebitda ajustado foi de R$ 197,3 milhões.

Guidance -Em linha com a sua estratégia de Focar para Ganhar, no 1T14, o guidance da Marfrig refletiu o empenho da companhia em termos de Margem Ebitda, Investimentos (Capex) e Fluxo de Caixa Livre para Acionistas, conforme tabela a seguir:

Considerações finais: “Em resumo, este primeiro trimestre de 2014 é especialmente representativo, pois atingimos um marco importante: Fluxo de Caixa Livre Positivo”, reitera Sérgio Rial, CEO da Marfrig Global Foods. “Apesar da sazonalidade do período (primeiros trimestres são geralmente mais fracos), este trimestre confirma (em linha com os dois anteriores) nossos objetivos estratégicos: expansão de margem e crescimento orgânico, sustentado por um melhor desempenho operacional nos três negócios, conclui Rial.

Boas práticas de sustentabilidade da Marfrig na compra de gado na Amazônia - Recentemente, a Marfrig publicou relatório 2013 sobre processos de aquisição de rebanhos segundo os critérios estabelecidos por compromisso público assinado em 2009. A DNV – consultoria contratada com o objetivo de avaliar de modo independente as informações e processos da empresa – atestou que, em 2013, não foi identificada nenhuma operação de compra de gado que contrariasse os pontos do compromisso público assumido pelas maiores empresas de carnes do Brasil com a organização não governamental Greenpeace em 2009, conhecido como “Critérios Mínimos Para Operações Com Gado E Produtos Bovinos em Escala Industrial No Bioma Amazônia”.

A Marfrig monitora 7.195 propriedades no bioma Amazônia. Destas, 5.516 estão aptas ao fornecimento de gado para as cinco unidades produtivas da companhia na região, localizadas em Tangará da Serra/MT, Paranatinga/MT, Rolim de Moura/RO, Chupinguaia/RO e Tucumã/PA. Outras 1.679 propriedades estão bloqueadas para fornecimento de animais à Marfrig. Somente em 2013 a companhia bloqueou 159 fazendas por não corresponderem aos critérios de sustentabilidade exigidos. [www.marfrig.com.br].

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