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14/05/2014 - 07:31

Pesquisa aponta opinião de advogados sobre temas como formação, renda e publicidade

Levantamento elaborado na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (FEA-RP) da USP sondou 684 advogados de todos os estados e do Distrito Federal.

Em um índice que vai de 0 a 100 pontos, os advogados brasileiros dariam nota 55,3 em relação à renda que sua atuação profissional consegue lhes proporcionar. Este é um dos resultados da segunda fase da pesquisa “Índice de Confiança dos Advogados na Justiça - ICAJ/Fundace”, desenvolvida por professores da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FEA-RP/USP).

Para a pergunta sobre a satisfação dos advogados quanto à renda que atuação na área jurídica tem proporcionado, a soma entre o que se declararam totalmente insatisfeitos e parcialmente insatisfeitos foi de 32,9%, sendo 11,8% totalmente 21,1%, parcialmente insatisfeitos. Dentre as mulheres a insatisfação chega a 44,6%,, sendo 20,3% completamente insatisfeitas e 24,3% parcialmente insatisfeitas.

Os advogados também responderam perguntas sobre meio de pagamento. Dentre os profissionais, 74,1% se disseram totalmente favoráveis ao uso de cartão de crédito como meio de pagamento de honorários. Porém, segundo os próprios respondentes, em 78,1% dos casos a organização em que trabalham ou o próprio profissional liberal não aceitam cartão como meio de pagamento. Os advogados que atuam com direito civil (família) são os que mais aceitam esta forma de pagamento com 15,3% de aceitação.

Quanto à utilização de publicidade em rádio,TV ou outdoor, a soma de quem é total ou parcialmente favorável chega a 41,1%. Os profissionais que mais aceitariam estas formas de divulgação são aqueles que militam na área previdenciária, cuja soma de respostas total ou parcialmente a favor é de 48,1%. Os mais contrários a prática são os empregados de empresas de advocacia e os profissionais formados a cinco anos ou menos.

A pesquisa questionou ainda sobre a importância de algumas disciplinas, que constam ou não nos currículos das faculdades, para a formação do profissional de direito. Sobre a disciplina Marketing Jurídico Ético, 76,6% responderam que não tiveram este conteúdo na graduação mas acreditam que ele seria importante. Sobre a disciplina Contabilidade e Finanças 77,2% acreditam que ele seria importante embora não tenham recebido este conteúdo. No que se refere à Gestão de Escritório de Advocacia, 83,9% não receberam esta formação e acreditam que ela seria importante.

O estudo é coordenado pelo professor e advogado Marco Aurélio Gumieri Valério (OAB/SP 192625) e pelo Professor Cláudio de Souza Miranda, ambos ligados ao Departamento de Contabilidade da FEA-RP.

Indicador - Esta sondagem de opinião é a segunda fase do Índice de Confiança dos Advogados na Justiça - ICAJ/Fundace. Nesta parte da pesquisa, os advogados foram ouvidos sobre perguntas extras que não entram na composição do índice. Medido desde 2010 o ICAJ/Fundace é composto de sete indicadores, cada um com quatro respostas possíveis, sendo duas positivas e duas negativas. O objetivo final dos sete indicadores é criar um termômetro de confiança que irá variar de uma situação de inexistência de confiança (nota zero) e confiança plena (nota 100). O nível de confiança no índice é de 95% e a margem de erro é de 3,7%. Os números da primeira etapa da pesquisa estão disponíveis em [http://bit.ly/icaj2014].

Amostra - Foram entrevistados 684 advogados de todas as regiões brasileiras e com atuação em diversas áreas do direito como trabalhista, penal, civil, previdenciário etc. A mostra incluiu também a forma de trabalho, se como sócio de escritórios, empregado do setor público ou privado, profissional liberal ou professor, além do tempo de registro da OAB.

Apoio - O ICAJ/Fundace é desenvolvido no âmbito da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FEA-RP/USP) e conta com apoio do projeto Aprender com Cultura da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da USP. O estufo foi criado com o apoio da Fundação para Pesquisa e Desenvolvimento da Administração, Contabilidade e Economia (Fundace), instituição sem fins lucrativos criada em 1995 pelos docentes da FEA-RP para facilitar o processo de integração entre universidade e comunidade

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