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15/05/2014 - 09:27

Log-In Logística atinge lucro líquido consolidado em R$ 20,1 milhões no 1T14


Ante R$ 29,2 milhões apresentado no 1T13.

De acordo com o comunicado da empresa, o modal de cabotagem manteve trajetória positiva no primeiro trimestre de 2014, e neste contexto, a Log-In acelerou sua velocidade de crescimento de volumes, com expressiva movimentação de contêineres, atingindo 28,1 mil TEUS, representando um acréscimo de 21% em relação ao mesmo período do ano anterior. Destaque para os volumes em alguns setores como “Construção e Cerâmicas” e “Higiene e Limpeza”, que cresceram, respectivamente, 327% e 57%. As operações de cabotagem no Porto de Santos evidenciam a cada trimestre um ambiente mais propício. O novo patamar de eficiência e escala no Terminal da Embraport tem permitido que a Log-In ofereça serviços de qualidade diferenciada aos clientes com cargas com origem ou destino ao Estado de São Paulo, permitindo à indústria e ao comércio paulista condições mais competitivas. Com o foco cada vez maior em ativos para o atendimento à Cabotagem, a partir de maio de 2014, a Log-In iniciou nova rota entre Manaus(AM) e Santos(SP), trata-se de uma inovação do seu modelo operacional, visando proporcionar aos clientes melhores e mais eficientes processos logísticos. Este novo serviço, batizado de Costa Norte Express - SCN, alcançará o período de viagem semelhante ao transporte rodoviário de apenas dez dias entre Manaus e São Paulo, utilizando-se do porte e qualidade dos serviços do Terminal da Embraport, em Santos, para receber e expedir as cargas em tempo recorde. Desta forma, atingiremos cerca de quatro dias a menos que os serviços de cabotagem atuais, em condições comerciais competitivas.

As sucessivas quedas de volumes no Mercosul refletem as dificuldades nas relações comerciais entre os países do bloco econômico, em especial na Argentina, que vive conturbada situação política e econômica. Nos últimos trimestres, a Log-In tem ajustado seu schedule operacional, reduzindo e otimizando o número de atracações dos navios nos portos desta região. A partir de janeiro de 2014, a Log-In deixou de escalar o porto de Zarate na Argentina, mantendo operações exclusivamente no porto de Buenos Aires.

O desempenho robusto na linha de Feeder1 (+25,6% versus 1T13) é reflexo da captura de sinergias, em função dos volumes com destino ao porto de Vitória, principalmente do Terminal de Vila Velha (TVV), onde foi implementado um feeder-shuttle-service, que recebe e envia cargas ao mercado internacional.

“No Serviço de Granel, o navio Log-In Tambaqui segue alcançando seguidos recordes operacionais, tanto em disponibilidade (100% no 1T14) quanto em consumo de combustível. No segundo semestre de 2014, receberemos o segundo graneleiro, Log-In Tucunaré, onde teremos a base de ativos completa para atender com mais eficiência o contrato da Alunorte. A partir deste momento, deixaremos de afretar navios para este contrato e iremos conseguir capturar as sinergias da operação conjunta dos dois navios próprios [Log-In Tambaqui e Log-In Tucunaré]. A Log-In permanece buscando novas oportunidades de contratos similares ao celebrado com a Alunorte, utilizando-o como case de sucesso, e demonstrando a capacitação da Companhia no desenvolvimento de soluções logísticas mais eficientes e menos onerosas, tornando o conjunto de toda a produção brasileira mais competitiva”, observou a Log-In.

“O ano de 2014 tende a ser de recuperação dos volumes do TVV, e já no 1T14 foi possível visualizar crescimento na linha de contêineres. Um novo armador iniciou escalas regulares no terminal no 1T14; a homologação do novo calado do porto de Vitória tem previsão ainda para o 1S14; o feeder-shuttle-service passará a conectar o TVV e o Porto de Santos (via terminal BTP - Brasil Terminal Portuário) no 2T14, com adição de capacidade, utilizando um navio da Log-In de maior porte; e avançamos no processo dos estudos para adensamento (aditivo) do berço 202 da Codesa ao contrato de arrendamento vigente do TVV. O retorno dos fluxos marítimos de longo curso ao Estado do Espírito Santo tende a proporcionar maiores volumes ao TVV”, completou.

Segundo a companhia, 2014 está sendo um ano de profundas mudanças para a Log-In, com a nova composição acionária solidificamos a característica de sermos uma Corporation, a nova formação do Conselho de Administração, composta integralmente por conselheiros independentes e profissionais (expertise do setor e general management), tem proporcionado uma revisitação do Planejamento Estratégico. Uma consultoria especializada foi contratada para este trabalho fazendo a interface entre os Conselheiros e os Executivos. Também estão em andamento planos para difusão da cultura de meritocracia.

“Concomitantemente foram instituídos os Comitês de Governança e Gente, liderados por conselheiros. A Log-In vivencia novos tempos e 2014 será marcado por grandes oportunidades e desafios. São muitas as oportunidades e estas serão perseveradas enfaticamente em 2014 e nos próximos anos”.

Navegação Costeira -A Cabotagem continuou apresentando robusto crescimento de 20,9% no 1T14, quando comparado ao mesmo período do ano anterior, somando 28,1 mil TEUS. Destaque para o forte crescimento obtido nos segmentos de Construção e Cerâmica (+327%), Higiene e Limpeza (+ 57%), Metalurgia e Siderurgia (+31%), Eletroeletrônicos (+29%) e Químicos e Petroquímicos (+21%).

No 1T14, a Navegação Costeira como um todo (Cabotagem, Mercosul e Feeder) obteve crescimento consolidado de 6,3% em termos de volumes, em comparação ao primeiro trimestre de 2013, atingindo movimentação de 55,6 mil TEUS. Esse resultado foi impactado por um novo incidente operacional com o navio RREuropa (afretado na modalidade bareboat no SAS), que sofreu off-hire, devido à falha mecânica na turbina do motor e, em sequência, de seus respectivos sobressalentes.

Consequentemente, novas peças tiveram que ser adquiridas do fabricante no exterior, gerando indisponibilidade operacional do navio por cerca de 25 dias. O incidente ocorreu em janeiro de 2014, e em seguida foi executado o reparo definitivo, de forma que o navio não mais apresentasse problemas. A perda estimada de volumes foi da ordem de 10 mil TEUS, majoritariamente nas linhas de cabotagem e Mercosul.

No primeiro trimestre de 2014, a Log-In operou com uma capacidade estática de 16.700 TEUS. Cabe destacar que, neste período, operamos com 99% de disponibilidade operacional do navio Log-In Jatobá (2800 TEUS) e com 96% do Log-In Jacarandá (2800 TEUS), respectivamente alocados no SAM (Serviço Amazonas) e no SAS (Serviço Atlântico Sul).

A forte demanda e os expressivos volumes de cabotagem mantiveram o SAM em linha de crescimento. Neste trimestre, o crescimento ocorreu na rota Southbound (SB) com 5%. No SAS, os volumes de cabotagem no 1T14 cresceram 27% na rota Northbound (NB). No SCN (Serviço Costa Norte), os volumes da cabotagem cresceram 412% em comparação ao 1T13. A taxa de ocupação por TEU (no porto de gargalo) no 1T14 para o SAS atingiu 44% (1T13 = 41%), sendo 58% na rota Northbound (1T13 = 56%) e 29% Southbound (1T13 = 26%). No SAM a taxa no 1T14 foi de 78% (1T13 = 79%), sendo cerca de 90% na rota Northbound (1T13 = 97%) e 66% Southbound (1T13 = 61%).

“No 1T14, a Log-In manteve elevado patamar de desempenho na aderência das coletas e entregas rodoviárias, atingindo, no período, o índice de 96% para mais de 20 mil operações realizadas. Esse patamar de eficiência se enquadra na estratégia da Companhia em elevar a qualidade e a competitividade da cabotagem, alavancando sua eficiência operacional e se destacando como a empresa de navegação costeira com os melhores indicadores na aderência rodoviária”, disse a companhia.

A movimentação de Granel teve recuo de volumes no 1T14 de 9,2%, totalizando 1.059,7 mil toneladas, basicamente em função da programação operacional da Alunorte. Apesar da queda no período, o desempenho operacional do navio Log-In Tambaqui foi eficiente em custos e consumo de combustível, tendo atingido 100% de disponibilidade operacional neste trimestre.

TVV – Terminal de Vila Velha: durante o 1T14, foi possível verificar o início da recuperação dos volumes no TVV, especialmente pelo início das escalas regulares de um novo armador no terminal. Foram movimentados 57,5 mil TEUS no trimestre, representando um acréscimo de 6,4% em relação ao 1T13 (+8,4% em contêineres cheios e +2,9% em contêineres vazios). Nos volumes movimentados de cheios, ocorreram crescimento de 23% na exportação e queda de 2,4% na importação.

“Apesar do crescimento dos volumes de contêineres movimentados no 1T14, as restrições se mantiveram em decorrência dos atrasos na execução das obras de dragagem e derrocagem do canal de acesso do porto de Vitória, obras estas de responsabilidade da autoridade portuária. As perspectivas para 2014 são positivas em função do novo calado do porto de Vitória, que passarão dos atuais 10,7 metros para 12,5 metros (com previsão para o fim do primeiro semestre)”, informou a Log-In.

“Na linha de carga geral, em granito (exportação) o crescimento foi de 284,8%. No entanto, em função da concentração de embarcações e indisponibilidade de berços, ocorreu redução do volume de cargas de projetos e veículos”.

“Avançamos nos estudos para o adensamento (aditivo) do berço 202 da Codesa ao contrato de arrendamento vigente. Com base no aditivo, poderemos agregar área complementar de cerca de 40 mil metros quadrados, além de um berço de 200 metros de comprimento. A área adicional representará novos tempos ao terminal, tendo em vista que o TVV opera com mais 90% de taxa de ocupação de pátios”, frisou a empresa.

Navegação Costeira -A Navegação Costeira obteve R$ 28,1 milhões de Ebitda no 1T14, representando recuo de 6,0% em comparação ao 1T13. A margem Ebitda do trimestre foi de 16,2%. O AFRMM no 1T14 totalizou R$ 22,6 milhões (R$ 18,0 milhões no 1T13). O recuo do Ebitda da navegação costeira em R$ 1,8 milhão ocorreu principalmente em função de: (i)novo incidente operacional com o navio RREuropa (afretado na modalidade bareboat no SAS), que sofreu off-hire devido à falha mecânica em um dos componentes do motor e, em sequência, de seus respectivos sobressalentes. Novas peças tiveram que ser adquiridas do fabricante no exterior, gerando indisponibilidade operacional do navio por cerca de 25 dias. O incidente ocorreu em janeiro de 2014, e em seguida foi executado o reparo definitivo, de forma que o navio não mais apresentasse problemas.

(ii)efeito em cascata no schedule operacional dos demais navios do SAS (contingências rodoviárias e marítimas para entrega dos contêineres, operações em overtime nos terminais portuários, acionamento de full speed nos navios ocasionando consumo excessivo de bunker e custo com armazenagem de cargas nos portos, além do freetime).

(iii) sucessivas quedas de volumes no Mercosul (-48,3% em relação ao 1T13), refletindo as dificuldades nas relações comerciais entre o Brasil e a Argentina. Consequentemente, a Log-In tem ajustado seu schedule operacional, reduzindo e otimizando o número de atracações dos navios nos portos desta região. A partir de janeiro de 2014, a Log-In deixou de escalar o porto de Zarate na Argentina, mantendo operações exclusivamente no Porto de Buenos Aires.

Apesar da indisponibilidade do navio afretado RREuropa3 em janeiro de 2014 (com perda estimada de 10 mil TEUS, majoritariamente na linha de cabotagem e Mercosul), afetando os resultados do SAS, a rentabilidade dos demais serviços de navegação costeira mantiveram crescimento. A elevada demanda e os expressivos volumes de cabotagem permitiram a contínua ascensão dos resultados do SAM (Log-In Jatobá). O navio Log-In Amazônia, dedicado a volumes feeder na região Sudeste, manteve desempenho superior em custos e em consumo de combustível.

O Serviço Costa Norte (SCN) que, a partir de meados de 2013 passou a operar com o Log-In Pantanal, obteve crescimento de 412% na Cabotagem, em comparação ao 1T13. No entanto, apesar do expressivo avanço, o serviço ainda não atingiu o ponto de equilíbrio e passará por ajustes operacionais. A Log-In lançará em maio deste ano nova rota expressa entre Manaus e Santos e, adicionando capacidade nos serviços que atendem à região Norte. Serão utilizados neste novo serviço os navios Log-In Pantanal (1700 TEUS) e Log-In Amazônia (1700 TEUS). O novo serviço, Costa Norte Express, aumentará a capacidade de transporte de cargas entre os portos do Sul, Sudeste, Nordeste e Norte do país, tendo como principal benefício aos clientes a rota de Manaus a Santos, com um “transit time” de apenas 10 dias, o que representa cerca de quatro dias a menos que os serviços de cabotagem atuais. Além disso, uma nova opção de transporte para conectar os portos de Salvador e Fortaleza a região de Manaus e Belém. O serviço Costa Norte Express terá frequência quinzenal e, somado com outra rota da Log-In – o Serviço Amazonas –, a empresa fará seis escalas por mês em Manaus. Já a conexão do novo serviço com o Serviço Atlântico Sul permitirá o envio de carga para Buenos Aires.

O serviço de granel manteve elevado desempenho no 1T14, no entanto, comparado ao 1T13 apresentou leve queda (-R$ 2,3 milhões), basicamente em função do aumento dos custos de afretamento de navios. Destaque positivo ao consecutivo crescimento dos resultados e rentabilidade do navio Log-In Tambaqui, especialmente pelos excelentes indicadores de consumo de combustível, elevado índice de disponibilidade operacional e baixo custo de manutenção.

4TVV – Terminal de Vila Velha: no 1T14 o TVV apresentou crescimento de 19% no Ebitda (1T14 = R$ 21,6 milhões), e a margem atingiu 53,4% no mesmo período. A melhoria dos resultados são decorrentes do crescimento dos volumes de movimentação de contêineres, da recuperação de créditos de impostos, do êxito em disputas judiciais (processos tributários e trabalhistas), além de intenso programa de otimização de custos e aumento de eficiência nas operações.

Terminais Intermodais-Os Terminais Intermodais possuem como ativos o Terminal Multimodal de Camaçari ( Tercam), o TRSFS (Terminal retro-portuário de São Francisco do Sul) e o Terminal de Paulínia. O Ebitda dos Terminais Intermodais no 1T14 foi de R$ 1,4 milhão e a margem Ebitda de 22,2%.

Outras Receitas e Despesas -Na linha de outras receitas e despesas tivemos no 1T14 cerca de R$ 3,0 milhões de despesas em função de constituições de provisões decorrentes de mudanças de prognósticos de processos judiciais. Comparativamente, no 1T13, tivemos reversões de provisões de contingências judiciais e de encerramento de contratos onerosos, totalizando R$ 4,9 milhões.

G&A Corporativo (Despesas Gerais e Administrativas)-Os gastos com as despesas gerais e administrativas corporativas atingiram R$ 8,4 milhões no 1T14 contra R$ 9,8 milhões no 1T13, representando queda dos gastos em 14%

Receita Bruta -A receita bruta totalizou R$ 247,4 milhões no 1T14, 20% superior ao 1T13 (R$ 205,6 milhões). O aumento de faturamento está diretamente ligado à captura de volumes na navegação costeira, influenciado principalmente pelo crescimento robusto de 20,9% na cabotagem, representando recorde histórico para o período com 28,1 mil TEUS. Adicionalmente, a Log-In tem realizado operações de afretamento de navios para transporte de veículos entre o Brasil e os países do Mercosul, proporcionando significativo aumento do faturamento no período. Entretanto, esta operação com navios afretados detém margem bruta equivalente a cerca de 4,0%, o que gera impacto na margem bruta consolidada da Companhia, mas, cabe pontuar que, constitui importante iniciativa para um novo serviço que poderá ser implantado na cabotagem brasileira, tornando a indústria automobilística local mais competitiva.

Resultado Financeiro -O resultado financeiro líquido no 1T14 foi positivo em R$ 2,1 milhões, contido neste valor R$ 28,9 milhões de despesas financeiras (R$ 6,5 milhões sobre os financiamentos de embarcações junto ao FMM/BNDES, R$ 5,3 milhões das operações de capital de giro e R$ 13,1 milhões de outras linhas – operações de swap cambial e financiamentos de investimentos correntes, e R$ 4,0 milhões de outras despesas financeiras). Adicionalmente, reconhecemos reversões de R$ 9,0 milhões de variação cambial (aplicação do CPC 20) sobre os saldos dos financiamentos de ativos em construção, complementado por R$ 14,1 milhões dos ativos em operação, além de R$ 8,0 milhões de receitas financeiras. Cabe ressaltar que os financiamentos indexados em dólar (US$ 233,7 milhões, data-base: 31/03/2014) têm prazo de cerca de 20 anos, com custo de 2,5% a.a., decorrentes exclusivamente da construção das embarcações no estaleiro EISA.

Lucro líquido -No 1T14, o lucro líquido consolidado atingiu R$ 20,1 milhões contra R$ 29,2 milhões apresentado no 1T13. A queda do lucro nos períodos comparados ocorreu em função dos efeitos negativos do incidente operacional com o navio afretado RREuropa.

Plano de Investimentos -Do plano de investimentos de R$ 1,3 bilhão, iniciado em 2007, foram previstos para 2014 desembolsos de R$ 129,3 milhões. No 1T14, foram executados R$ 13,4 milhões nos projetos de investimentos de capital, sendo a maior parte dos valores aplicados na construção do navio bauxiteiro (Log-In Tucunaré), que está em fase final de acabamento e tem previsão de entrada em operação no final do ano de 2014. Os valores de desembolsos menores que os planejados ocorreram basicamente em função dos atrasos na construção dos navios. Em relação aos desembolsos com investimentos correntes, no 1T14, foram desembolsados R$ 3,8 milhões.

Especificamente quanto ao acompanhamento da execução do investimento na construção dos navios, nos últimos trimestres o cronograma foi ajustado aumentando os prazos de construção para 2014, 2015 e 2016 estaleiro do andamento das obras e dos marcos contratuais estabelecidos entre a Log-In, o estaleiro construtor (EISA) e o BNDES. No total tem quatro navios em construção.

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