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15/05/2014 - 10:22

Exportações da avicultura crescem 1,1% em 2014

Receita do setor apresenta queda de 11,3% no período.

Levantamentos feitos pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) mostram que as exportações da avicultura brasileira – que contemplam embarques de carnes de frango, peru, patos, ovos, materiais genéticos e ovos férteis – totalizaram 1,314 milhão de toneladas nos quatro primeiros meses de 2014, resultado 1,1% maior em relação ao mesmo período do ano passado. Em receita, houve decréscimo de 11,3%, atingindo US$ 2,56 bilhões.

O resultado em volumes também foi positivo em abril. De acordo com os dados da ABPA, houve crescimento de 2,8%, chegando a 364,2 mil toneladas. Já em receita, as exportações registram queda de 10,9%, com total de US$ 733,5 milhões.

“O resultado recorde no saldo das exportações de carne de frango em abril contribuiu para a manutenção dos números positivos em volume”, explica o presidente-executivo da ABPA, Francisco Turra.

Carne de frango - As exportações brasileiras de carne de frango (frango inteiro, cortes, industrializados e carne salgada) registraram alta de 3,7% nos volumes embarcados durante abril em comparação com o mesmo período do ano passado, com total de 352,1 mil toneladas. O resultado é recorde para o mês. Em receita, houve queda de 9,8% no resultado do quarto mês de 2014 em relação ao ano passado, com total de US$ 694,1 milhões neste ano.

Considerando o quadrimestre, permanece o resultado positivo em volumes de carne de frango. Ao todo, foram 1,259 milhão de toneladas embarcadas entre janeiro e abril deste ano, resultado 1,5% maior em relação ao mesmo período de 2013. Em receita, houve redução de 11% segundo a mesma comparação, com total de US$ 2,39 bilhões.

No levantamento por produto, os cortes mantiveram-se como principal segmento exportado com 688 mil toneladas embarcadas entre janeiro e abril deste ano (+6% em relação ao mesmo período de 2013). Segundo a mesma comparação, os embarques de produtos inteiros totalizaram 456,2 mil toneladas (-5,3%). Com o terceiro melhor desempenho na pauta, as exportações de carnes salgadas atingiram 63,3 mil toneladas (+4,2%). Por último, os embarques de industrializados atingiram 51,7 mil toneladas (-1,3%).

Na avaliação por destino, o Oriente Médio segue como principal importador de carne de frango made in Brazil, com 452,5 mil toneladas embarcadas no primeiro quadrimestre deste ano (-5% em relação ao mesmo período de 2013). Em segundo lugar está a Ásia, com 373,7 mil toneladas (+8,3%). A África, com 166,4 mil toneladas (-2,2%), manteve-se como terceiro principal destino. No quarto posto está a União Europeia, com 141 mil toneladas (-0,3%). Os países das Américas, com 98,6 mil toneladas (+24,8%), da Europa “extra União Europeia”, com 26,3 mil toneladas (-6%) e da Oceania, com 675 toneladas (+15,1%) completam a lista.

Neste contexto, a Arábia Saudita liderou as importações de carne de frango brasileira, com 218,2 mil toneladas entre janeiro e abril deste ano (-6,6%). Em segundo lugar veio a União Europeia, com 141 mil toneladas (-0,3%). O Japão, no terceiro posto, importou 125,1 mil toneladas (-6,8%). Hong Kong, na quarta posição, foi responsável por 106,3 mil toneladas (+16,3%). Em quinto lugar estão os Emirados Árabes Unidos, com 80,9 mil toneladas (+9,3%). A China, sexto maior importador, foi destino de 71,8 mil toneladas (+13,4%).

“Os principais vetores do crescimento em abril foram a Venezuela, em decorrência do momento político atual vivenciado pelo país e a intensificação das importações de alimentos, e a União Europeia, devido ao período final do ano-cota, (momento que define o volume total que pode ser embarcado para aquele mercado em 12 meses), quando os embarques para o destino costumam apresentar elevações. No quadrimestre, Hong Kong apresentou bom rendimento, mas a boa notícia ficou por conta da China, cujas habilitações recentes de cinco novas plantas começam a apresentar resultados positivos, com embarques 8 mil toneladas superiores em relação ao ano anterior . Outro ponto relevante é que a receita em dólar, embora inferior ao ano passado, começa a apresentar recuperação, diminuindo o efeito ‘câmbio’”, destaca Ricardo Santin, vice-presidente de aves da ABPA.

Ovos -As exportações de ovos do Brasil registraram queda de 29,4% no primeiro quadrimestre de 2014, atingindo 4,082 mil toneladas. Em receita, o decréscimo foi de 45,4%, chegando a US$ 5,66 milhões.

Considerando apenas o mês de abril, houve redução de 49,6% em volumes - chegando a 329 toneladas – e de 68,6% em receita – com US$ 469 mil.

Peru -Os embarques de carne de peru apresentaram retração de 14,2% nos quatro primeiros meses deste ano em comparação ao mesmo período de 2013, totalizando 43,5 mil toneladas. Houve queda também em receita, de 22,9%, com US$ 115,7 milhões em 2014.

Na avaliação mensal, as exportações do segmento registraram queda de 20,2%, com 10,7 mil toneladas embarcadas. Também ocorreu redução na receita, de 38%, com US$ 27,6 milhões.

Patos, marrecos e outras aves -Em alta, as exportações de patos, marrecos e outras aves apresentaram elevação de 681,8% em volumes no período entre janeiro e abril, com total de 3,6 mil toneladas. Também foi registrado crescimento na receita do segmento, de 226,6%, com US$ 4 milhões.

O ritmo de alta foi mantido no mês de abril, com 39% em volumes – com 104 toneladas – e 136,6% em receita – com US$ 378 mil.

Ovos férteis - As exportações de ovos férteis registraram crescimento de 39,4% em volume, totalizando 3,6 mil toneladas. Em receita, houve elevação de 42,9%, com US$ 21,8 milhões.

Repetindo o ritmo positivo apresentado nos meses anteriores, os embarques do mês de abril cresceram 80,1% em volume – com 982 toneladas – e 100% em receita – com US$ 5,9 milhões.

Material genético -No primeiro quadrimestre de 2014, os embarques de material genético tiveram queda de 27% em volume em relação ao mesmo período do ano anterior, com 255 toneladas embarcadas. Já em receita houve crescimento de 0,8%, chegando a US$ 19,2 milhões.

O mês de abril apresentou cenário semelhante ao comportamento do quadrimestre, com queda em volume – de 24,1%, com 68 toneladas – e elevação em receita – de 13,7%, com US$ 5,044 milhões.

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