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16/05/2014 - 09:10

Portobello: receita líquida aumenta 18% no 1T14

A soma de R$ 206 milhões.

Tijucas (SC), 15 de maio de 2014 - A Portobello S.A. (PTBL3), maior empresa de revestimentos cerâmicos da América do Sul, divulga seus resultados referentes ao primeiro trimestre de 2014.

Os principais indicadores são receita líquida de R$ 206 milhões, superando em 18% o mesmo período de 2013. Ebitda: R$ 35 milhões, com margem de 17% e crescimento de 22% em relação ao primeiro trimestre de 2013. Lucro líquido: R$ 15 milhões em 2013, sendo 11% superior ao primeiro trimestre de 2013, com margem líquida de 7%;. Distribuição de dividendos: com adicional de 10%, conforme Assembleia Geral Ordinária realizada em 30 de abril de 2014.

Diante de um mercado financeiro instável no início de 2014, com o rebaixamento do Brasil de sua nota de risco para BBB-, pela S&P, e também com a baixa expectativa de expansão do PIB brasileiro, entre outros fatores negativos, a demanda por materiais de construção e acabamentos teve um crescimento de 8% no primeiro trimestre do ano, de acordo com a ABRAMAT (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção). A Portobello, por sua vez, teve um desempenho superior, em 7 p.p., quando comparado com o índice da associação, consolidando ganhos de market share.

"O desempenho da Portobello no primeiro trimestre de 2014 foi consistente com a estratégia da Companhia, através de crescimento orgânico rentável e sustentável", afirma César Gomes Júnior, presidente da empresa. "A manutenção do segmento de atuação da Portobello, aliado ao modelo de gestão da Portobello e de distribuição através de quatro canais distintos, resultou em um crescimento de receita, enquanto que a expansão da margem se deu pela escala natural da operação e pela eficiência na gestão de custos e despesas", acrescenta.

Durante o período, a receita líquida consolidada apresentou um crescimento de 18%, ou R$ 206 milhões, comparada ao primeiro trimestre de 2013. Os principais fatores que contribuíram para o desempenho dos primeiros três meses deste ano foram os mesmos verificados no trimestre anterior: aumento do volume físico de vendas e mix de venda de produtos mais nobres, cuja lucratividade por unidade vendida é maior.

A receita líquida do mercado interno representou 90% do total e cresceu 15% em relação ao primeiro trimestre de 2013. O incremento foi consequência da resposta á demanda crescente por produtos mais inovadores, com design e soluções tecnológicas diferenciadas. Entre os canais Engenharia, Varejo multimarcas e Portobello Shop, destaca-se o crescimento deste último com melhor desempenho e rentabilidade. "Temos programa a abertura de novas lojas, dando continuidade ao plano de expansão deste canal", revela o presidente.

Por outro lado, o mercado externo foi beneficiado pela valorização do dólar frente ao real (cerca de 12% nos últimos 12 meses), mas também pela sofisticação da combinação de produtos vendidos, semelhantes ao do mercado interno. E como consequência, o desempenho foi 46% superior ao do primeiro trimestre de 2013.

Investimentos - No primeiro trimestre de 2014, os investimentos em ativos fixos destinados a projetos de crescimento, totalizaram R$ 21 milhões. A empresa também continua investindo em um novo modelo logístico, mencionado na divulgação do balanço de 2013, para atender os projetos de crescimento, com mesmo nível de qualidade nos serviços, visando também menor custo. Para isso, a Companhia criará, em locais estratégicos, centros de distribuição, sendo que já conta com um em Pernambuco e o segundo, em São Paulo, iniciou as operações neste trimestre.

"Com esta ação, temos como objetivo tornar a logística um diferencial do negócio nos próximos anos, sendo revisada e desenhada toda a cadeia. A ação prevista para os meses subseqüentes é a criação de novos centros de distribuição ainda em 2014", explica Gomes Júnior.

Em novembro de 2013, foi lançada a pedra fundamental para a construção da planta fabril em Alagoas. A unidade tem à disposição 1 milhão de m² de área de expansão e na primeira etapa das operações irá gerar mil empregos (diretos e indiretos). Financiada pelo Banco do Nordeste do Brasil S/A, a fábrica tem um orçamento de R$ 210 milhões, que serão desembolsados até o início de 2015, quando sua produção deve ser iniciada. Estima-se que o Capex alcance R$ 149 milhões e, em 2015, a fábrica produza cerca de 16 mil m², seguida de uma receita bruta de aproximadamente R$ 211 milhões. O investimento visa atender o público do norte e nordeste brasileiro, que atualmente corresponde a 25% do mercado cerâmico nacional. Com público e portfólio específicos, a fábrica será o motor da nova marca, a Pointer.

Ações - As ações ordinárias emitidas pela Portobello, negociadas na BM&FBovespa sob o código PTBL3, encerraram o último pregão de março de 2014 cotadas a R$ 4,98, resultando em uma queda de 0,2% nos últimos doze meses, enquanto o Ibovespa registrou queda de 11%. O volume financeiro médio negociado nos últimos doze meses foi de R$ 13 milhões, apresentando um aumento de 114% frente aos R$ 6,1 milhões do mesmo período de 2013. Ao final do trimestre de 2014, a Portobello apresentava um valor de mercado equivalente a R$ 792 milhões (R$ 795 milhões em 31 de março de 2013).

Portobello - A Portobello é hoje a maior empresa cerâmica do Brasil, com receita bruta superior a R$ 1 bilhão. Sua produção, próxima de 30 milhões de metros quadrados, atende países dos cinco continentes e também o mercado interno, por meio de revendas multimarcas, da Portobello Shop e do canal de vendas para a engenharia. A Companhia possui mais de dois mil e seiscentos funcionários, responsáveis pelo design e inovação de itens que lançam tendências na arquitetura e decoração no Brasil. Sediada em Tijucas, Santa Catarina, a empresa relata seus avanços em responsabilidade socioambiental desde 1997.

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