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17/05/2014 - 10:47

Consumerização: a pressão na área de TI para atender às expectativas dos usuários

Temos acompanhado a pressão que a área de Tecnologia da Informação das grandes empresas tem sofrido com a consumerização, termo utilizado para o uso de tecnologias adquiridas diretamente pelos usuários no mercado de consumo e utilizadas em ambiente de trabalho, como o caso de smart phones, tablets etc.

Além das tecnologias de uso comum, os usuários estão avançando na contratação direta de soluções em nuvem, para suprir suas necessidades de TI. Ou seja, estão buscando seus próprios caminhos para a eventualidade da área de tecnologia não cumprir os prazos de entrega e resolução de chamados.

Muitas vezes, a adoção de soluções não ocorre com o consentimento de TI e obriga o CIO a buscar alternativas para suprir os usuários. Esta corrida está sempre em desvantagem, pelo fato dos modelos tradicionais de contratação e gestão de soluções tecnológicas não atenderem à velocidade demandada.

Outro fator importante é que cada vez menos as pessoas estão dispostas a arcar com uma conta compartilhada de tecnologia, isto é, com o modelo tradicional de divisão de custos nas grandes empresas, e demandam uma nova política baseada em pagamento por utilização (as a Service), comum nas contratações de TI no mercado de consumo (B2C).

O efeito da consumerização não se dá somente pela adoção de novas ferramentas que o usuário utiliza residencialmente, mas com a própria forma de contratar tecnologia.

No modelo tradicional, em geral, há um desembolso inicial grande que afeta o Capex (Capital Expenditure) da empresa, ou seja, o ativo. Já no formato as a Service, o investimento fica diluído pelo período da contratação e o valor pago só flutuará se houver aumento da demanda. E, nesse caso, não há impacto no Capex, somente no Opex (Operational Expenditure).

Diferente do modelo tradicional, em que o projeto é contratado, entregue e pago, novos serviços poderão ser adicionados no portfólio e cobrados conforme o uso, para atender às necessidades percebidas pelas equipes comerciais dos fornecedores e adicionadas rapidamente.

Em alguns casos, a gestão de TI precisa reformular os modelos orçamentários para adequar o volume de contratações sob demanda de forma a diluir os custos em um período de três a cinco anos. Mas existe um consenso: a consumerização e os modelos as a Service são tendências que vieram para ficar. A questão não está em adotá-las ou não e, sim, em quando e como implementá-las em sua empresa.

.Por: Dagoberto Salles Neto, diretor de soluções de infraestrutura da multinacional de tecnologia Capgemini. Perfil- Capgemini: com 130 mil profissionais em mais de 40 países, a Capgemini é um dos principais provedores globais de serviços de consultoria, tecnologia e terceirização. Em 2013, o Grupo reportou uma receita global de 10,1 bilhões de euros. Em conjunto com seus clientes, a Capgemini cria e entrega soluções de negócios e tecnologia, que atendem às suas necessidades e alcançam os resultados desejados. Como uma empresa essencialmente multicultural, a Capgemini desenvolveu seu modo próprio de trabalhar, o Collaborative Business ExperienceTM, com base no Rightshore®, seu modelo de entrega mundial.

Em 2010, o Grupo Capgemini adquiriu a CPM Braxis, que vem operando com sucesso no Brasil por mais de 30 anos. No final de 2012, a CPM Braxis Capgemini teve sua marca mudada para Capgemini. No País, a Capgemini emprega 7,8 mil pessoas e atende mais de 200 clientes, oferecendo quatro principais linhas de serviços: Applications Services, Infrastructure Services and Products, e Business Process Outsourcing (BPO). Mais no site: www.br.capgemini.com, e redes sociais.

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