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21/05/2014 - 07:15

Estudos pretendem minimizar impactos ambientais na indústria offshore

A indústria do petróleo no Brasil está passando por grandes alterações quanto à demanda tecnológica, além de uma enorme expansão do setor de óleo e gás devido ao novo cenário formado pela exploração do pré-sal. Por isso, torna-se cada vez mais necessário assegurar uma produção limpa, minimizando o descarte na natureza e os impactos ao meio ambiente.

Os ensaios ecotoxicológicos, realizados pelo Labtox, são ferramentas utilizadas para avaliar os efeitos adversos de substâncias tóxicas sobre os organismos aquáticos. Para a indústria do petróleo, estes ensaios auxiliam a monitorar a toxicidade e os efeitos que os produtos químicos e fluidos de perfuração dos poços podem causar na fauna e flora marítimas, procurando prever ou minimizar qualquer dano que esta atividade possa causar no meio ambiente.

“Todas as análises são representativas e estão entre as exigências da atual legislação ambiental em processos de licenciamento, registro de produtos químicos, aprovação do uso e descarte de fluidos de perfuração, lançamento de efluentes e monitoramento ambiental. Os ensaios são solicitados por empresas petrolíferas, pelas indústrias químicas e atualmente também pelas empresas de engenharia que estão realizando dragagens nos portos”, explica a bióloga Maria Cristina Maurat, diretora do Labtox.

A empresa faz os ensaios no seu laboratório situado no Polo Bio-Rio, sendo o único a realizar este tipo de trabalho no Rio de Janeiro. As pesquisadoras simulam, no laboratório, o que será realizado pelas empresas no ambiente aquático. Entre os efeitos normalmente analisados estão a sobrevivência, a reprodução, crescimento e anormalidades no desenvolvimento das espécies estudadas.

Os resultados orientam a tomada de medidas preventivas como, por exemplo, a seleção de produtos de baixa toxicidade e adoção de tecnologias mais eficientes. Desta forma, a análise passa a ser essencial para preservar a vida aquática, ajudando a diminuir os índices de poluição, entre outros possíveis danos.

“Com esse tipo de estudo, podemos dimensionar impactos ambientais. Assim, colaboramos para o desenvolvimento de prevenções e soluções contra agressões ao meio ambiente”, avalia Maria Cristina Maurat.

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