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22/05/2014 - 10:11

“Epidemia” entre os idosos pode ser minimizada com a ajuda da hidroterapia


Segundo estatísticas, 30% dos idosos vão cair pelo menos uma vez por ano. Desses casos, 5% terá uma fratura por fragilidade, como a de fêmur, vértebras e punhos. Ainda, de acordo com dados do Ministério da Saúde, houve um aumento de 30% desse tipo de fratura em cinco anos. Em 2008, foram 67.664. Já em 2013, o número subiu para 85.939. Alguns casos, como a fratura do fêmur, pode levar ao óbito devido às suas complicações.

Especialistas que se reuniram no Congresso Brasileiro de Geriatria e Gerontologia, realizado em Belém (PA), no início de maio, afirmam que o processo de envelhecimento vivido pelo Brasil, associado às falhas na assistência e a falta de prevenção de quedas em idosos, faz com que o país enfrente hoje uma verdadeira “epidemia” das chamadas fraturas de fragilidade, associadas à osteoporose e outras doenças ósseas.

Isso é uma preocupação muito grande, pois, conforme dados do IBGE, a população acima de 60 anos cresce em velocidade três vezes maior do que a população adulta. Isso faz com que estimativas atuais projetem o Brasil, até 2025, ocupando o 6º lugar no ranking mundial dos países mais populosos em idosos em todo o mundo. Nesta época, prevê-se que 15% dos brasileiros estarão acima dos 60 anos.

Fortalecer para não cair -Como o envelhecimento é um processo natural enfrentado por todos os seres vivos, a forma como ele atinge cada pessoa é que diferencia a relação do indivíduo com a terceira idade. Após os 60 anos, o organismo começa a sofrer modificações fisiológicas que contribuem para a diminuição da força, amplitude de movimentos e flexibilidade e para o aparecimento de outros problemas. Para melhorar a qualidade de vida na terceira idade, fortalecendo a musculatura, melhorando o condicionamento físico e o equilíbrio e assim evitando quedas, a hidroterapia é uma ótima aliada.

“A atividade é realizada em piscina aquecida, em ambiente seguro, aconchegante e com acompanhamento personalizado do fisioterapeuta. Além da sensação de redução do peso corporal, a imersão em água morna provoca efeitos físicos que facilitam o relaxamento muscular, a redução da sensibilidade à dor e a diminuição dos espasmos musculares. Com isso, induzimos uma melhora da circulação periférica, da consciência corporal, do equilíbrio e da autoconfiança dos pacientes. Além de melhorarmos o condicionamento físico, fortalecemos a musculatura, o que ajuda a proteger os ossos”, explica fisioterapeuta Rogério Celso Ferreira, da Fisior Hidroterapia, em Belo Horizonte (MG).

Diferenciais -Especialista em Hidroterapia, também conhecida como fisioterapia aquática, Rogério Celso Ferreira destaca que a modalidade vem sendo utilizada como uma forma segura e confortável de manter a atividade física dos idosos, ao mesmo tempo em que trata patologias associadas ao envelhecimento, como osteoporose, artrose, fraturas, obesidade, depressão, insônia, Parkinson, entre outras, melhorando significativamente sua qualidade de vida.

“O fortalecimento muscular, a liberdade de movimento, a recuperação da flexibilidade e da agilidade conquistadas com a hidroterapia resgatam a autoconfiança e a alegria de viver dos idosos, de forma rápida e segura, motivando cada um deles a vencer suas limitações físicas”, destaca Rogério.

A hidroterapia pode, inclusive, retardar alguns dos processos degenerativos do envelhecimento, pois melhora a eficiência geral do organismo, fazendo com que o cérebro trabalhe mais para interpretar os novos estímulos vindos da água. “Na piscina terapêutica, um grande número de articulações é estimulado ao mesmo tempo, favorecendo sua lubrificação, com consequente aumento da mobilidade. Além disso, ainda há melhoria no padrão do sono, no funcionamento do sistema digestivo, na redução do colesterol, na perda de gordura corporal e no metabolismo”, reforça a fisioterapeuta Ana Paula Oliveira, sócia da Fisior Hidroterapia e também especialista em hidroterapia.

Sobre os especialistas -Rogério Celso Ferreira é fisioterapeuta formado pela UFMG, com mais de 20 anos de experiência profissional. Trabalhou no Hospital Sarah em Brasília (DF) e Salvador (BA), atuando com reabilitação ortopédica, traumatológica e neurológica. Proprietário e fisioterapeuta da Fisior Hidroterapia, em Belo Horizonte (MG); professor dos cursos de Fisioterapia e Educação Física da Universidade Salgado de Oliveira – UNIVERSO; e fisioterapeuta da Rede Fhemig.

Ana Paula Oliveira é fisioterapeuta formada pelo Unicentro Newton Paiva, pós-graduada em fisioterapia obstétrica e uroginecológica; especialista em hidroterapia e RPG. Proprietária e fisioterapeuta da Fisior Hidroterapia, em Belo Horizonte (MG).

.Fisior Hidroterapia – Rogério Celso Ferreira e Ana Paula Oliveira, Rua Padre Marinho, 15, Santa Efigênia, Belo Horizonte (MG, telefone (31) 3055-3555.

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