ABEMI estimula o progresso da engenharia industrial

Setor é considerado vetor fundamental de sustentação para o crescimento da infraestrutura brasileira.

A Associação Brasileira de Engenharia Industrial (ABEMI), completa no dia 23 de maio (sexta-feira), 50 anos de existência. Com mais de cem empresas associadas, que atuam nas áreas de engenharia de projeto, construção civil, montagens industriais, fabricantes de equipamentos, manutenção e serviços, trabalha em prol do crescimento da infraestrutura brasileira e do desenvolvimento do setor. Em 2013, o setor registrou faturamento superior a U$ 40 bilhões e empregou mais de 470 mil funcionários. Esses dados comprovam a relevância da engenharia industrial e a importância do desenvolvimento de iniciativas que proporcionam a redução de custos dos investimentos, o aumento da participação das empresas instaladas no Brasil nos empreendimentos e a criação de uma política industrial que mantenha o setor na trilha do crescimento. Na ocasião, a entidade vai lançar o livro ABEMI 50 anos, que traça um paralelo entre o desenvolvimento da economia brasileira e a evolução da engenharia industrial no País, tendo como pano de fundo a trajetória da entidade.

Criada em 23 de maio de 1964, por um grupo de empresários que tinham por objetivo atender aos desafios do País e estimular o debate sobre questões que contribuíssem para desenvolver a infraestrutura nacional, gerar empregos, ampliar seus investimentos e promover a sustentabilidade do setor. Ao longo do tempo, a engenharia industrial enfrentou muitas adversidades e em todos os momentos se mostrou resistente e capaz de se adaptar às mudanças.

Fatos importantes marcam a história da associação, como a participação de seus membros no programa offshore brasileiro, que possibilitou a descoberta do campo de Garoupa em 1974 e, três anos depois, o início da operação do campo de Enchova.

Na década de 90, foi fundadora da organização que criou o Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp). Coordenou várias frentes de atuação, como a criação de capacitação no Brasil da indústria de termomáquinas, o Centro de Excelência em EPC (CE-EPC) e o Plano Nacional de Qualificação Profissional (PNPQ), no qual treinou aproximadamente 80 mil profissionais.