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24/05/2014 - 07:21

Brasil cria a IBA: Indústria Brasileira de Árvores

Setor representa 6% do PIB industrial do país com R$ 59 bilhões de receita, mais de 3% das exportações e gera 4,5 milhões de empregos.

Enquanto o tema mobilidade urbana pega nas cidades, saibam também que Agromobilidade começa a pegar com movimento de colheitadeiras, tratores e máquinas agrícolas pelas estradas e cidades do interior.

Quero tratar de um ângulo pouco trabalhado e que cresce e crescerá cada vez mais: a indústria das árvores plantadas. Foi criada no Brasil a IBA: Indústria Brasileira de Árvores (sem nunca esquecer que o único país do mundo com nome de árvore somos nós: Brasil). A IBA representa agora todas as demais associações que eram separadas, como a da celulose e papel, a do piso laminado e alta resistência, a de painéis de madeira, a dos produtores de florestas plantadas.

Esse setor de árvores plantadas representa 6% do PIB industrial do país, com R$ 59 bilhões de receita. Suas exportações somam US$ 8 bilhões, significando mais de 3% das exportações do país. Geram 4,5 milhões de empregos.

No campo temos mais de 7 milhões de hectares de árvores plantadas, e com 50% desse plantio sob certificação, dentro dos padrões de sustentabilidade. Dentro da visão de agrossociedade há fomento para pequenos proprietários, e os mais distantes dos grandes centros, que teriam dificuldades para atividades de produtos de consumo urbano pela distância. Esse fomento também é positivo na geração de renda, contribuindo para a preservação das matas nativas, e na recuperação de solo degradado.

Esse setor investe R$ 150 milhões em programas sociais e afetam mais de 1 milhão de pessoas em cerca de mil municípios do país. Eucalipto, pinus e espécies para fins industriais, incluindo florestas energéticas e biomassa, além do papel, celulose, painéis etc.

Esse setor, plantar árvores, deverá ter um crescimento exponencial no mundo pelos próximos 10 anos, atrelado ao valor de seus derivados, sustentabilidade e viabilização de pequenos e médios produtores na atividade campesina, com acesso a renda e tecnologia.

. Por: José Luiz Tejon Megido, Diretor Vice-Presidente de Comunicação do Conselho Cientifico para a Agricultura Sustentável (CCAS), Dirige o núcleo de agronegócio da ESPM, Comentarista da Rede Estadão-ESPN.| Perfil-O Conselho Científico para Agricultura Sustentável- CCAS é uma organização da Sociedade Civil, criada em 15 de abril de 2011, com domicilio, sede e foro no município de São Paulo-SP, com o objetivo precípuo de discutir temas relacionados à sustentabilidade da agricultura e se posicionar, de maneira clara, sobre o assunto.

O CCAS é uma entidade privada, de natureza associativa, sem fins econômicos, pautando suas ações na imparcialidade, ética e transparência, sempre valorizando o conhecimento científico.

Os associados do CCAS são profissionais de diferentes formações e áreas de atuação, tanto na área pública quanto privada, que comungam o objetivo comum de pugnar pela sustentabilidade da agricultura brasileira. São profissionais que se destacam por suas atividades técnico-científicas e que se dispõem a apresentar fatos concretos, lastreados em verdades científicas, para comprovar a sustentabilidade das atividades agrícolas.

A agricultura, apesar da sua importância fundamental para o país e para cada cidadão, tem sua reputação e imagem em construção, alternando percepções positivas e negativas, não condizentes com a realidade. É preciso que professores, pesquisadores e especialistas no tema apresentem e discutam suas teses, estudos e opiniões, para melhor informação da sociedade. É importante que todo o conhecimento acumulado nas Universidades e Instituições de Pesquisa seja colocado à disposição da população, para que a realidade da agricultura, em especial seu caráter de sustentabilidade, transpareça. [www.facebook.com/agriculturasustentavel].

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