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24/05/2014 - 07:52

Carboidrato está na base da maioria das pirâmides alimentares

São Paulo– Dietas que restringem carboidrato ou mesmo glúten da alimentação e prometem resultados milagrosos em pouco tempo têm conquistado muitos adeptos. A tendência, no entanto, vai contra praticamente todas as pirâmides alimentares adotadas internacionalmente. Com variações em função de particularidades culturais, regionais e até religiosas, a maioria das pirâmides prega o equilíbrio na alimentação e coloca os carboidratos, como pão, macarrão, cereais integrais, frutas e verduras como base da alimentação.

A pirâmide alimentar é um esquema gráfico que indica a proporção que cada tipo de alimento deve ser ingerido, agrupado de acordo com as suas funções e seus nutrientes. A facilidade de compreensão dos gráficos viabilizou sua ampla utilização pelos profissionais de saúde junto a seus pacientes.

O modelo brasileiro, criado em 1999 pela pesquisadora Sonia Tucunduva Philippi, do Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP), passou por modificações em 2013. As mudanças se mostraram necessárias devido à grande transformação no estilo de vida e alimentação das pessoas nos últimos tempos.

De acordo com a nova pirâmide brasileira, a introdução de cereais integrais como pão de forma ou francês integral ou macarrão integral na alimentação é importante para fornecimento de fibras, energia, vitaminas do complexo B e minerais.

Entre as porções diárias, recomenda-se que aproximadamente seis sejam de carboidratos, divididos em cerca de cinco refeições. Como destaques deste grupo estão as massas, pães, arroz, mandioca, milho e trigo.

As pirâmides Mediterrânea e Latino-Americana são bem semelhantes à brasileira, tendo como base os alimentos de origem vegetal, incluindo frutas, legumes e verduras, batatas, cereais, grãos e sementes. Ambas também preconizam um consumo em menor quantidade de carne vermelha e de doce.

Já o modelo asiático, que está intimamente ligado às práticas religiosas e costumes de longas datas, tem como base de consumo diário o macarrão, arroz, milho, pães e cereais integrais, peixes e crustáceos. Doces e carnes de frango e vermelha têm recomendação reduzida para uma frequência mensal de consumo.

A pirâmide africana é a mais diferente, pois tem como base as verduras, seguidos de legumes, frutas, tubérculos como mandioca, batata, inhame, grãos integrais e redução dos doces, leites e derivados. É muito parecida ao modelo vegetariano, que preconiza o consumo de frutas e vegetais, seguidos de pães, cereais integrais e leguminosas. Ovos, queijos e iogurtes perdem um pouco de força neste grupo populacional, dependendo do tipo de vegetarianismo.

De acordo com Alessandra Godoy, consultora em nutrição da Associação Brasileira das Indústrias de Massas Alimentícias e Pão & Bolo Industrializados (Abima), de modo geral, a forma gráfica de distribuição dos alimentos tem por objetivo mostrar que uma alimentação saudável deve ser variada e moderada para promover o bem estar nutricional da população. “As dietas da moda que defendem a restrição de um ou outro tipo de alimento podem acarretar em carências nutricionais importantes e precisam ser olhadas com muito cuidado”, diz a especialista.

.Compare as pirâmides alimentares:

. Fonte: http://oldwayspt.org.

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