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24/05/2014 - 07:52

25 de maio - Dia Internacional da Tireoide

Uma doença silenciosa – A maioria dos casos de câncer de tireoide é assintomática; o nódulo palpável ou visível no pescoço é o sinal mais precoce.

Você já parou para pensar na importância da tireoide? Ela é uma das maiores glândulas do corpo humano e é responsável pela produção dos hormônios que regulam o metabolismo. Quando o seu funcionamento é prejudicado por diferentes razões, o organismo emite algum sinal, como sensação de cansaço excessivo ou sonolência. Se não tratado a tempo, o quadro pode se agravar, prejudicando outros órgãos. Por outro lado, nem sempre o corpo sinaliza claramente quando a glândula está doente, como no caso do aparecimento de tumores na região.

Entre os quatro tipos existentes de câncer de tireoide o mais comum é o carcinoma papilífero, acometendo 85% dos pacientes, segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. Ele se desenvolve nas células foliculares (responsáveis pela produção do hormônio tireoidiano) e têm crescimento lento. O tumor pode aparecer em pacientes de qualquer idade, porém predomina entre os 30 e 50 anos. “Devido os sintomas serem comuns em outros tipos de doença, o tumor pode passar despercebido pela pessoa e, algumas vezes, até pelo médico. A apresentação mais comum é o aparecimento isolado de um nódulo no pescoço. Sintomas como dor, rouquidão ou mudança no timbre de voz (sem voltar ao normal com o tempo), dificuldade para engolir, para respirar e tosse excessiva sem estar relacionada à gripe estão associados a uma doença mais avançada e estão presentes em menos de 5% dos pacientes”, explica a Dra. Ana Hoff, chefe da unidade de endocrinologia do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP) e endocrinologista do Centro de Oncologia do Hospital Sírio-Libanês. Portanto, na presença de um nódulo no pescoço é importante buscar avaliação médica.

Segundo estimativas do Instituto Nacional do Câncer (INCA), esse tipo de câncer acomete as mulheres com uma frequência de quatro a cinco vezes maior do que os homens, o que é provavelmente relacionado ao efeito do estrogênio na tireoide. “Nas mulheres, a tireoide sofre muitas influências hormonais, como por exemplo, durante a gravidez. Apesar de ainda não estar bem estabelecido, estudos demonstraram que o estrogênio pode regular o crescimento e proliferação das células do câncer de tireoide”, explica a Dra. Ana Hoff. Ainda segundo o INCA, esperam-se oito mil novos casos da doença nas brasileiras, ainda este ano, o que significa ser o quinto tumor maligno mais comum em mulheres no país.

Além da questão hormonal nas mulheres, outros fatores podem contribuir para o desenvolvimento do tumor na tireoide, em ambos os sexos. Entre eles, a exposição à radiação acima do nível seguro, como por exemplo, profissionais que trabalham com raios X e não se protegeram adequadamente e pacientes tratados com radioterapia. Há ainda a herança genética, porém para a maioria dos casos não há explicação.

O tratamento compreende na cirurgia e em alguns casos no iodo radioativo. O tratamento depende de fatores de risco e da extensão da doença, que indicarão a extensão da cirurgia e a necessidade de terapias com o iodo radioativo. “A evolução da doença costuma ser lenta e cerca de 95% dos casos são curáveis”, explica a Dr. Ana.

Os casos que já estão em fase metastática podem tornar-se resistentes ao tratamento com iodo. Neste estágio, a doença está muito avançada e se torna mais difícil de tratar, sendo associada a uma taxa de sobrevida menor. Uma alternativa para esses casos é o medicamento desenvolvido pela Bayer, o Nexavar® (sorafenibe) que é um inibidor de tirosina quinase. De acordo com a Dra. Ana Hoff, o tratamento principal é geralmente a cirurgia e, em seguida, sessões de iodoterapia. “O medicamento é indicado para aqueles casos em progressão e que não respondem mais ao iodo. Como o tratamento com iodo já não funciona e a quimioterapia convencional é ineficaz, o tratamento com o sorafenibe ou a participação em estudos clínicos que investigam outros inibidores de tirosina quinase em centros de referência passam a ser as únicas opções para esses pacientes”, conclui a médica.

Bayer HealthCare - O Grupo Bayer é uma empresa global com atuação nas áreas de saúde, agricultura e materiais de alta tecnologia. A Bayer HealthCare, divisão da Bayer AG, com vendas anuais de EUR 18,9 bilhões (2013), é uma das mais importantes e inovadoras empresas do setor de saúde e produtos médicos do mundo, e está sediada em Leverkusen, na Alemanha. O objetivo da Bayer HealthCare é descobrir, desenvolver, fabricar e comercializar produtos que irão melhorar a saúde humana e animal em todo o mundo. A Bayer HealthCare tem uma força de trabalho global de 56.000 funcionários (2013) e está representada em mais de 100 países. A atuação no Brasil contempla diferentes áreas de negócio: Saúde Feminina, Medicina Especializada, Medicina Geral, Radiologia & Intervenção, Consumer Care, Diabetes Care e Saúde Animal.. [www.bayerhealthcare.com.br].

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