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27/05/2014 - 08:55

Dia Nacional de combate ao Glaucoma

Visita periódica ao oftalmologista é a única forma de evitar glaucoma. Cerca de três milhões de novos casos surgem anualmente, segundo OMS.

No Dia Nacional de Combate ao Glaucoma, lembrado no dia 26 de maio, oftalmologistas alertam para a importância do diagnóstico precoce da doença, que é considerada a principal causa de cegueira irreversível no mundo. O assunto ganhou ainda mais relevância a partir da pesquisa divulgada pela Sociedade Brasileira de Glaucoma no final de 2013, apontando que 80% das pessoas que têm glaucoma só buscaram o oftalmologista depois de perceber alterações como perda de visão, olhos vermelhos, desconforto e embaçamento. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que quase 3 milhões de novos casos surgem anualmente, totalizando cerca de 60 milhões de pessoas em todo o mundo.

Glauber Marques, oftalmologista do Hospital Balbino (RJ), explica esse alto percentual de desconhecimento da doença pelos próprios pacientes: “O glaucoma é uma doença silenciosa até o comprometimento grave do nervo óptico, já que os primeiros sintomas são muito sutis. Quando sinais mais evidentes começam a aparecer já houve comprometimento sério da estrutura ocular. O maior problema relacionado à doença é a busca tardia por ajuda médica”, alerta.

Geralmente, a doença acontece por uma pressão intraocular elevada, que provoca lesões no nervo óptico – responsável por enviar impulsos nervosos ao cérebro – e diminuir progressivamente o campo de visão periférico. Esse aumento da pressão interna dos olhos é causado, em grande parte dos casos, pela dificuldade de expelir o líquido humor aquoso.

De acordo com o especialista, as visitas ao oftalmologista são fundamentais, principalmente quando a pessoa já conta com um histórico familiar da doença. “Aqueles com mais de 40 anos também devem ficar atentos, pois a partir dessa idade que o Glaucoma costuma dar os primeiros sinais”, comenta.

A forma mais eficaz de se diagnosticar a doença é por meio de exames que medem a pressão intraocular e identificam qualquer tipo lesão no olho. “A suspeita da doença surge na consulta com a medição da pressão ocular em aparelho apropriado e a avaliação do nervo óptico, através do exame do fundo de olho. Existem exames complementares que auxiliam no diagnóstico, sendo o de campo visual um dos mais importantes”, aponta o oftalmologista do Hospital Balbino.

Quanto antes o glaucoma for diagnosticado, maior a probabilidade de estabilizar a pressão intraocular e preservar a visão. Sendo assim, a indicação é que se procure um oftalmologista e mantenha seus exames em dia. Lembrando que, a prevenção é sempre o melhor remédio.

Grupos de risco -Apesar de o problema poder atingir qualquer pessoa, os portadores de diabetes, hipertensos, míopes ou que tenham histórico familiar para a doença estão entre os mais propensos a desenvolver o problema. “Esse grupo não deve abrir mão de consultas anuais para aferição da pressão intraocular”, alerta Glauber Marques. Como toda doença crônica, o glaucoma não tem cura, mas é possível controlar o quadro. Quando descoberto a tempo, o tratamento medicamentoso é eficaz. “Vale ressaltar que a visão perdida não será recuperada. “A realização de uma cirurgia evita, apenas, futuras perdas visuais”, enfatiza o especialista do Hospital Balbino.

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