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19/12/2007 - 10:38

Economista alerta para as compras de fim de ano

Professor e economista da Unisul dá dicas para as pessoas não se prejudicarem financeiramente nesta época de Natal.

Boa parcela da população ainda não fez as compras de Natal esperando a segunda parcela do décimo-terceiro salário, que sairá no dia 20 de dezembro. E uma pesquisa de situação econômica do consumidor realizada recentemente com 400 pessoas da Grande Florianópolis, feita pela Federação do Comércio de Santa Catarina (Fecomércio), revelou que 45% planejam fazer compras de Natal utilizando o décimo-terceiro, e em relação à forma de pagamento a maioria prefere crediário, cartão de crédito e cheques pré-datados. Pouco mais de 10% pretende comprar à vista.

Diante desta situação o economista e professor da Unisul André Leite alerta para que as pessoas não caiam na armadilha emocional, em que muitas pessoas se sentem seduzidas principalmente pelas promoções. “Além de muitas pessoas não avaliarem os juros que pagam embutidos nos preços, muitos também preferem parcelar, pois há a possibilidade de comprar mais itens, já que estamos em épocas de festas e há um componente emocional muito forte influenciando. Logo, racionalmente, o melhor é sempre pagar à vista, e, principalmente, pedir um desconto. É bom registrar que as lojas costumam incentivar os clientes a comprar parcelado”.

Uma outra parte da pesquisa da Fecomércio revela que a maiorias das pessoas prefere adquirir nesta época bens duráveis como carro e eletrodomésticos. Sobre isso, André acredita que “normalmente esses itens são comprados no fim do ano por causa de promoções e do décimo-terceiro salário. Com uma vantagem, duram muito mais tempo, como o nome mesmo diz”.

Segundo o professor André o que sempre se recomenda a fazer com o décimo terceiro salário, primeiramente, é quitar dívidas adquiridas anteriormente. Depois, a pessoa pode optar por poupar, ou, ainda, usufruir o dinheiro.

“Muitos economistas recomendam que se poupe uma quantia maior do que se prevê, justamente para poder, em épocas como esta, gastar um pouco mais”.

Para André o que vale é sempre ter consciência dos gastos e receitas. “Poupar é importante e exige um sacrifício, mas, é claro, que nesse caminho as pessoas têm todo o direito de usufruir de seu patrimônio acumulado”, finaliza.

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