Página Inicial
PORTAL MÍDIA KIT BOLETIM TV FATOR BRASIL PageRank
Busca: OK
CANAIS

Aço brasileiro sem taxa de importação e a indústria norte-americana reage

A Comissão Internacional de Comércio Exterior dos EUA suspendeu no dia 14 de dezembro de 2006, as tarifas de importação sobre dois tipos de aço do Brasil e de mais dez países. A medida desagradou à indústria siderúrgica local, que vê concorrência desleal no setor, mas o governo rebate e diz que não haverá prejuízo aos fabricantes norte-americanos.

A isenção incidirá sobre chapas grossas, largamente empregada na indústria automotiva, de Brasil, Alemanha, Bélgica, Espanha, Finlândia, México, Polônia, Reino Unido, Romênia, Suécia e Taiwan. A comissão aprovou ainda a suspensão de tarifas sobre aço resistente à corrosão cobradas desde 1993 de Austrália, Canadá, França e Japão, mas negou o benefício à Alemanha e à Coréia do Sul.

O pedido foi feito pelas montadoras Ford, General Motors, DaimlerChrysler, Honda, Nissan e Toyota. As empresas dizem ter sido forçadas a pagar US$ 3 bilhões desde 2004 devido a preços inflados artificialmente no mercado americano.

As siderúrgicas apertadas precisa de fôlego tarifas para se recuperar do que aconteceu nos anos 90 a 2004 , quando o preço do aço nos EUA ficou nas mãos da competição internacional e o preço descarrilhou, então, 45 siderúrgicas fecharam as portas, e em seis estados, cerca de 85 mil trabalhadores perderam o emprego. As discussões envolvem tarifas conhecidas como antidumping e compensatórias sobre o aço. Mas é bom lembrar que a cada cinco anos a comissão decide se a revogação prejudica fabricantes dos EUA.

Porém, os impactos nas exportações brasileiras ainda não podem ser medidas, sabe-se apenas que as siderurgicas amargaram e até tiveram negócios inviabildiasos por conta de taxas sobretaxas cumulativas nas exportações de chapas grossas para os EUA.

Enviar Imprimir


© Copyright 2006 - 2024 Fator Brasil. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Tribeira