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19/12/2007 - 11:08

Empresas do interior paulista recebem certificação MPS.BR

Companhias buscam maturidade nos processos de software para atingir padrões internacionais.

Oito empresas de Ribeirão Preto conquistaram a certificação em MPS.BR (Melhoria de Processos do Software Brasileiro). As empresas certificadas Cions, Consinco, Dia System, Heurys, NST, P&F, Syspec e Utilsoft são associadas ao Pólo Industrial de Software de Ribeirão Preto (PISO), que mantém convênio de cooperação técnica com o Softex Campinas. Todas as empresas participam do Programa Cooperativo de Melhoria de Processos de Software, que faz parte do Grupo de Qualidade, iniciativa do Núcleo Softex Campinas.

A Vertical de Qualidade é a área do Softex Campinas que promove ações que possibilitam às empresas atingir padrões internacionais de qualidade e produtividade. A principal linha de ação é a de implantação, de forma cooperada, de metodologias de controle de processo e qualidade de software, baseadas no padrão MPS.BR e também em padrões internacionais como CMMI, ISO 15504 (SPICE) e MPS.BR. Segundo Edvar Pera Junior, coordenador do Softex Campinas, existe uma importância significativa para as empresas que participam do grupo de qualidade. "Elas ficam em outro patamar frente às concorrentes, atingindo níveis mais altos de qualidade, controlam melhor a utilização dos recursos de projeto, diminuem custos e, conseqüentemente ganham competitividade", completa.

O MPS.BR tem se mostrado um dos caminhos mais adequados para obter maior competitividade. As empresas estão buscando cada vez mais maturidade nos seus processos de desenvolvimento de software para atingir padrões de qualidade e produtividade internacionais. Através desse programa, uma iniciativa da Softex com apoio do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), do SEBRAE e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), as empresas recebem apoio financeiro, compartilham custos de treinamento e trocam experiências.

Segundo Flávio de Barros, presidente do PISO, a representatividade da entidade no Brasil alcançou um patamar elevado. "Em todo o país, existem 56 empresas avaliadas com o MPS.BR, sendo que oito delas são do Pólo Industrial de Software. No Estado de São Paulo estamos em primeiro lugar em número de conquistas" destaca Barros. "O MPS.BR representa um reconhecimento pelos esforços empreendidos pelas empresas na definição e padronização de processos, como fator de qualidade no desenvolvimento. É um passo importante para o reconhecimento de Ribeirão Preto como um pólo desenvolvedor de software de qualidade e alta tecnologia", completa.

De acordo com João Duarte de Azevedo, presidente da Utilsoft, participar do processo do MPS-BR provocou uma mudança geral na empresa. "A metodologia que o MPS.BR ensinou fez com que organizássemos nosso processo de produção. Conseqüentemente, houve aumento de produtividade e uma significativa redução de defeitos nos produtos e, principalmente, conseguimos avaliar melhor nossos projetos", conta Azevedo. "Nossa expectativa de crescimento para o próximo ano é de 50% sobre o faturamento deste ano", completa.

Em 2007 a vertical de Qualidade certificou nove empresas, sendo as oito citadas de Ribeirão Preto, e a Autbank, de Campinas , com isso, a Vertical de Qualidade do Softex Campinas já contabiliza onze empresas certificadas, considerando a Programmer's e a Compera, ambas de Campinas, que foram certificadas em 2006. Para o primeiro trimestre de 2008, estão previstas as Avaliações Oficiais das empresas Mega, IMA, Rentech, Orbisat e CFlex.

No mês de setembro foi formado um novo grupo com sete empresas da região de Campinas, São Paulo e Campo Grande (MS). Todas participaram de três treinamentos e estão em fase de implantação do MPS.BR em seus processos produtivos. As certificações deste Grupo estão previstas para o segundo semestre de 2008.

Em novembro, 11 empresas de Ribeirão Preto compuseram mais um grupo. Parte delas, do primeiro projeto, se certificou em nível G (primeiro nível de maturidade, que corresponde à parcialmente gerenciado) e agora almeja o nível F (gerenciado), e as outras são empresas novas, em busca da primeira certificação.

Com isso, o Softex Campinas encerra o ano de 2007 com 5 Grupos formados, totalizando 34 empresas que implantaram ou encontram-se em processo de implantação do MPS.BR.

Perfil do Softex Campinas - O Softex Campinas é uma organização da Sociedade Civil de Interesse Público - OSCIP - que oferece vários serviços especializados, com o objetivo de viabilizar recursos e incentivos para que as empresas da cidade e região cresçam e se tornem competitivas, reduzam seus custos e gerem empregos qualificados.

Perfil do PISO - O Pólo Industrial de Software da Região de Ribeirão Preto (PISO) é uma entidade sem fins lucrativos, que visa a profissionalização das indústrias de software de Ribeirão Preto e região. A entidade foi fundada em maio de 2004 através da iniciativa de nove empresas de software: Consinco, Dia System, Gestar, Heurys, Simplex, Smarapd, Socin, Syspec e Utilsoft. Atualmente o PISO conta com vinte e sete empresas associadas, que somam um faturamento anual de mais de R$ 60 milhões gerando cerca de 700 empregos diretos.

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