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19/12/2007 - 11:31

Simpep e MP definem melhor alternativa para sacolas plásticas


O Simpep – Sindicato da Indústria de Material Plástico no Estado do Paraná, entidade que representa o setor no Estado, através de sua diretoria, presidida por Dirceu Galléas, face questão das sacolas plásticas busca melhor alternativa e soluções para sua utilização, através do INP – Instituto Nacional do Plástico, ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, Abiplast – Associação Brasileira da Indústria do Plástico, ABIEF – Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis e Inmetro – Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial concluíram que as embalagens atuais estão em desacordo com as necessidades dos usuários, além da qualidade de matérias-primas duvidosas e espessura que não tolera o peso nela colocado, exigindo um número muito grande de embalagens desnecessárias.

A união dessas entidades definiu a necessidade de norma específica para as sacolas plásticas, visando atender o Código de Defesa do Consumidor e ao meio ambiente.

Com a implantação dessa nova Norma, com força de Lei teremos em todos os mercados sacolas, dentro das especificações, com alta qualidade e comprovada resistência.

A norma ABNT NBR 14937 deve proibir misturas duvidosas, como também as empresas fabricantes deverão passar por uma avaliação e auditoria da ABNT/Inmetro, onde somente as aprovadas e certificadas poderão atender os mercados de todo país.

Segundo Dirceu Galléas, presidente do Simpep, todas as alternativas sugeridas pelo Ministério Público, através do Dr. Saint-Clair Honorato dos Santos e do Secretário de Estado de Meio Ambiente, Sr. Lindsley da Silva Rasca Rodrigues estão especificadas na Norma ABNT NBR 14937, demonstrando que os técnicos e entidades envolvidas também comungam da mesma preocupação e respeito ao meio ambiente e ao consumidor.

Com uma sacola mais resistente, o consumidor deve utilizar menos embalagens, podendo reciclá-la, pois a matéria prima virgem isenta de bactérias passa ser considerada um material nobre, havendo maior interesse na coleta.

“Hoje as embalagens são de baixa qualidade, muito finas, não resistindo ao peso dos produtos. Com a nova norma, os estudos indicam uma queda que pode ultrapassar a 30%, quando todas as empresas fabricantes forem auditadas, devolvendo a confiança aos consumidores” diz Galléas.

Outro ponto de comum acordo entre o presidente do Simpep e o promotor de meio ambiente é que a melhor alternativa é a coleta seletiva.

Rosalvo Prates, diretor do Simpep e proprietário de empresa de reciclagem, enfatiza que da forma que está a sacola não possui nenhum valor agregado para a reciclagem. “Mudando sua qualidade e peso com certeza os catadores terão interesse em reciclá-las e os recicladores vão dar maior atenção para esse item”, diz Prates.

“Com esta Norma aprovada, os transformadores, além do padrão exigido deverão ser certificados, evitando que comerciantes utilizem apenas o marketing em cima das sacolinhas, não mais oferecendo um produto sem qualidade, com aspecto quase transparente ou utilizando matéria prima duvidosa, onde o consumidor tem que colocar suas compras em várias sacolas para evitar que os produtos caiam no chão. Com a Norma ABNT NBR 14937 o objetivo em médio prazo é que o consumo caia consideravelmente, contribuindo para a preservação do meio ambiente, como também evitando um passivo ambiental com o uso de técnicas ou aditivos sem uma comprovação científica mundial; lembrando que além da reciclagem o lixo plástico é rico como fonte calorífica e energética. Estudos avançados devem num futuro próximo promover uma mudança muito grande nesta visão, inclusive como fonte de combustível”, destaca Galléas. | Foto: Dr. Saint-Clair Honorato dos Santos, promotor do meio ambiente e Dirceu Galléas, presidente do Simpep.

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