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03/06/2014 - 10:04

Parar de fumar progressivamente também funciona

Quem não consegue abandonar o hábito logo no primeiro mês de tratamento com vareniclina pode ser beneficiado pelo medicamento em estratégias que duram 24 semanas, aponta estudo.

Que o cigarro faz mal à saúde e está relacionado a dezenas de doenças, não restam dúvidas. Apesar disso, apenas 5% dos fumantes conseguem abandonar o vício sozinhos, sem ajuda, após um ano de tentativas. Para alguns, a ideia de romper com o tabaco repentinamente pode causar temor e ansiedade. Mas neste ano, pela primeira vez, um estudo com vareniclina (um dos medicamentos mais usados no combate ao tabagismo) confirmou sua eficácia também para a redução progressiva do consumo de cigarros, ao longo de meses, até a cessação do hábito.

Realizado com 1.510 fumantes de vários países, o estudo clínico durou 52 semanas (24 de tratamento e 28 de acompanhamento, sem tratamento) e envolveu pessoas que estavam relutantes, ou se sentiam incapazes, em deixar o vício em quatro semanas (tempo previsto no tratamento convencional com varenicilina). Esses participantes estavam, contudo, dispostos a reduzir o consumo com o objetivo final de cessar o hábito em 12 semanas, aproximadamente três meses.

Metade do grupo estudado recebeu vareniclina 1mg e a outra metade usou placebo durante 24 semanas. Todos foram orientados a realizar a redução em 50% do número de cigarros consumidos em uma fase de redução de 12 semanas, que seria seguida por um período de abstinência de mais 12 semanas. Os resultados preliminares mostraram que 32,1% dos pacientes tratados com a vareniclina conseguiram manter a taxa de abstinência a partir da 15ª semana, abandonando completamente o vício até a 24ª semana. Apenas 6,9% dos que receberam placebo tiveram o mesmo sucesso.

Mudança de hábito -Além do uso de medicamentos, estratégias comportamentais também são importantes para quem pretende abandonar o tabagismo. “O primeiro passo é ter um bom motivo para deixar de fumar, isso fará o tabagista ir até o final”, orienta a cardiologista Jaqueline Scholz Issa, especialista em tabagismo.

Segundo a médica, outra dica é evitar associar o cigarro a momentos prazerosos. “Quando for fumar, vá sozinho, sem amigos. Trate o fumo como uma situação corriqueira, como ir ao banheiro, por exemplo, algo de cunho apenas fisiológico”, ensina a médica, ressaltando que a vulnerabilidade da dependência é para sempre. “Se um ex-fumante entrar em contato novamente com o cigarro, estará propenso a voltar a fumar”, completa.

O papel social -Fumar faz mal até mesmo para quem não fuma. Por isso, abandonar o hábito também é uma atitude de responsabilidade social. Dois estudos científicos divulgados neste ano mostram que quem convive com um fumante está sujeito a elevados níveis de contaminação por meio de resíduos deixados pela fumaça em objetos e móveis, algo conhecido como ‘fumo de terceira mão’1. O efeito desses resíduos é tão prejudicial quanto o próprio cigarro, pois o contato com superfícies contaminadas pode levar a níveis de exposição à nicotina semelhantes aos de fumar2.

Os resíduos deixados pelo cigarro envelhecem com o tempo, tornando a substância progressivamente mais tóxica, o que representa uma ameaça potencial para a saúde dos filhos, cônjuges e pessoas que frequentam ambientes nos quais alguém fumou. De acordo com a médica Jaqueline, esses resíduos de cigarro podem ficar impregnados em cortinas, tapetes, sofás e outros objetos por até três meses.

Para evitar a contaminação por resíduos de fumaça, a médica sugere que o fumante busque espaços ao ar livre, evitando carros e locais fechados. “O perigo está não apenas na presença física da pessoa enquanto fuma, mas no que ficou da fumaça e outros resíduos nos objetos, roupa e cabelo”, analisa.

Tabagismo em Números3 -O tabagismo é considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a principal causa de morte evitável em todo o mundo. A OMS estima que um terço da população mundial adulta, isto é, 1 bilhão e 200 milhões de pessoas (entre as quais 200 milhões de mulheres), sejam fumantes. Pesquisas comprovam que aproximadamente 47% de toda a população masculina e 12% da população feminina no mundo fumam. Enquanto nos países em desenvolvimento os fumantes constituem 48% da população masculina e 7% da população feminina, nos países desenvolvidos a participação das mulheres mais do que triplica: 42% dos homens e 24% das mulheres têm o comportamento de fumar.

Pfizer - Há mais de 150 anos no mundo e 60 anos no Brasil, a Pfizer tem como propósito inovar para proporcionar aos pacientes tratamentos que melhorem significativamente suas vidas. Esta preocupação é traduzida pelo amplo pipeline e portfólio da companhia, que abrange diferentes áreas como câncer, dor, saúde da mulher, prevenção de enfermidades em crianças e adultos, infecções, doenças autoimunes, depressão, multivitamínicos, entre outras. Isso significa investir cerca de US$ 7 bilhões por ano no desenvolvimento de novos medicamentos e trabalhar com mais de 250 parceiros, entre universidades e centros de tecnologia, buscando a inovação e também a ampliação do alcance da população aos seus tratamentos. A cada dia, a Pfizer mantém sua missão e seus valores, trabalhando para fazer a diferença na vida das pessoas e contribuindo com a comunidade por meio de suas iniciativas sociais.

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