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04/06/2014 - 02:18

Plasma rico em plaquetas: uma nova alternativa para a recuperação de lesões

Menos invasivo e com resultados positivos mais rápidos, técnica ainda está em fase experimental no país.

Talvez, um dos maiores problemas para os esportistas sejam as lesões a que estão suscetíveis. Por conta do grande esforço que realizam, os atletas usualmente afetam tendões e ligamentos, principalmente, quando realizam práticas que tenham grande impacto e choques. Além disso, há também a realização de cirurgia como parte do tratamento, fazendo com que a recuperação seja demorada e afastando o esportista de suas atividades por um longo período, com processo de retorno lento.

Entretanto, pesquisas vêm sendo realizadas, com o objetivo de diminuir o tempo de recuperação de lesões, o que interessa a todos, e de maneira muito particular aos atletas, para que possam ter uma volta às suas atividades de maneira mais rápida, seja nos métodos cirúrgicos ou não. Entre os estudos feitos está a utilização do Plasma Rico em Plaquetas (PRP) como um novo procedimento biológico. O PRP é um método simples, que consiste na injeção do plasma – que como o próprio nome indica, rico em plaquetas – no local da lesão, acelerando a regeneração dos tecidos por meio da liberação de compostos químicos que estimulam a célula-tronco local.

Estudo realizado por médicos brasileiros, publicado pelo The American Journal of Sports Medicine, com pacientes que possuíam lesão no tendão patelar (joelho), mostrou que aqueles que tiveram a aplicação do PRP na área afetada tiveram uma melhor cicatrização, além da diminuição da dor no pós-operatório e um resultado mais positivo que o grupo controle na ressonância, feita depois de seis meses. Outras pesquisas também apontam que o uso dessa técnica diminuiu em até 50% o tempo de retorno dos atletas às suas atividades.

Segundo o hematologista e diretor técnico da Criogênesis, Dr. Nelson Tatsui, este é um produto terapêutico autólogo, ou seja, a produção é feita com o sangue do próprio paciente. “Retira-se uma parte do sangue do paciente que é processado até que seja possível concentrar uma quantidade adequada de plaquetas (todo o restante do sangue é devolvido ao paciente, sem que tenha havido manipulação). Depois, na cirurgia, o PRP é injetado no local da lesão. Uma quantidade, (quando processado com métodos adequados), seis vezes maior do que a concentração habitual de plaquetas; por isso é mandatório o uso de tecnologia de bancos de sangue”, explica. Outro benefício é que o paciente não corre riscos nem de rejeições ou reações alérgicas.

Apesar de ser indicado para atletas, o Dr. Nelson ressalta que o PRP pode ser uma alternativa de tratamento para qualquer paciente que possua problemas musculoesqueléticos. “Uma das primeiras áreas a fazer uso dessa técnica foi a odontológica, que aplicava o PRP em cirurgias bucomaxilo-facial e reconstruções para implantes, com a intenção de acelerar a cicatrização”.

Para a produção do PRP, a Criogênesis faz uso da tecnologia Aférese, um dos equipamentos mais confiáveis para o processo, uma vez que prepara automaticamente o sangue periférico, de maneira totalmente blindada e possibilita a coleta de altas taxas de plaquetas, com baixo risco de contaminação.

PRP x Anvisa - Em novembro do ano passado, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) permitiu que os Bancos de Sangue produzissem o PRP autólogo. Entretanto, esta é uma prática que ainda está sob avaliação científica. “Enquanto ainda há dúvidas em relação aos resultados clínicos publicados no mundo, dados científicos nacionais permitem dizer que a tecnologia de aférese é segura e trouxe resultados favoráveis. Por isso, temo pela segurança e pela qualidade do produto ofertado por laboratórios que não possuem base de conhecimento na área de banco de sangue.”, explicou Dr. Nelson. Para a legislação brasileira, apenas médicos especialistas em hematologia e hemoterapia estão aptos a produzirem um plasma “realmente” rico em plaquetas.

Para alguns pacientes, a opção escolhida é realizar as intervenções com uso do Plasma Rico em Plaquetas nos países em que a prática é aceita e controlada, como Estados Unidos e Europa. Um exemplo é o Presidente do Supremo Tribunal Federal, Dr. Joaquim Barbosa, que viajou à Alemanha para poder receber o PRP, e tratar seu problema de saúde. No Brasil, a Criogênesis oferece a mesma tecnologia.

A Criogênesis nasceu em São Paulo e possui mais de 10 anos de experiência no mercado brasileiro. A clínica é referência em serviços de coleta e criopreservação de células-tronco, medicina reprodutiva, gel de plaquetas e aférese, incluindo a diferenciada técnica de fotoférese extracorpórea. Sua missão é estimular o desenvolvimento da biotecnologia através de pesquisas, assegurando uma reserva celular para tratamento genético futuro. [www.criogenesis.com.br].

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