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05/06/2014 - 09:19

Testes de drogas apoiam clínicas de tratamento de dependência química

Exames em cabelo permitem saber quais drogas têm sido usadas e quando, mudança de perfil e a última vez que substâncias tóxicas foram usadas antes da coleta de amostra.

De acordo com levantamento Nacional de Famílias dos Dependentes Químicos, realizado em 2013 pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), ao menos 28 milhões de pessoas no Brasil têm algum familiar que é dependente químico. Além disso, um relatório do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime, de 2013, aponta um aumento de quase 50% no número de novas substâncias psicoativas. Elas saltaram de 166, em 2009, para 251, em 2012.

Diante disso, há uma proliferação das clínicas de tratamento de dependência química em todo o Brasil e muitas utilizam testes toxicológicos em cabelos para confirmar o perfil do uso ou abstinência de drogas por um longo período, o que é útil para verificar a adesão ao tratamento da dependência química, durante o período necessário.

Com os testes é possível saber quais drogas têm sido usadas e quando, se houve mudança de perfil no uso das drogas nas últimas semanas e quando foi a última vez que elas foram usadas antes da coleta de amostra. Assim, se um paciente sofreu uma recaída ou não informou corretamente o uso, o teste do cabelo comprova prontamente e permite a reavaliação do tratamento antes de uma recaída mais séria.

"Durante o tratamento, nossa metodologia é rápida, confiável e temos vasta experiência em lidar com clínicas e centros de reabilitação", diz Cristina Pisaneschi, diretora da Chromatox (www.chromatox.com.br), primeiro e único laboratório a ter métodos para testes de drogas em cabelo acreditado pelo Inmetro na ISO/IEC 17025 no Brasil.

Cristina explica que a análise do fluido oral (saliva) é também uma ferramenta importante, pois reflete um período de detecção de apenas algumas horas (nas últimas 24 horas) após o consumo de substâncias ou drogas.

"A amostra de saliva é preferível quando comparada à amostra de urina, por ser uma coleta facilmente supervisionada, não constrangedora, com menor potencial de adulteração ou falsificação e possibilidades altamente factíveis nas amostras de urina", explica.

Por que combinar a utilização dos testes de fluido oral com testes de cabelo? A especialista explica que existem situações nas quais a realização em paralelo dos testes de fluido oral e teste de cabelo é o ideal. Por exemplo, traços das drogas poderão ser detectados em saliva, registrando o consumo recente. Por outro lado, a análise do cabelo mostra um período diferente, que pode se estender de sete dias até vários meses após o consumo de drogas, dependendo do comprimento do cabelo.

"Por meio dessa combinação pode-se demonstrar o uso recente de substâncias, prolongado, ou mesmo abstinência. Esse tipo de informação é algo considerável em situações no âmbito judicial ou dentro de uma empresa", completa.

Os grupos de drogas analisadas incluem: anfetaminas, benzodiazepínicos, canabinóides (maconha), cocaína (crack), metanfetaminas (ecstasy), opiáceos e opióides, hipnóticos e sedativos, entre outros.

Perfil - A ChromaTox (www.chromatox.com.br), criada em 2011, é fruto da união de duas empresas: a brasileira ChromAnalysis e a Cansford Laboratories, do Reino Unido. Com sede em São Paulo, é o primeiro e único laboratório a ter métodos para testes de drogas em cabelo acreditado pelo Inmetro na ISO/IEC 17025 no Brasil. Diferentemente dos demais, as análises são realizadas em São Paulo e produzem resultados rápidos (emitidos em até cinco dias) e de qualidade comprovada. Os testes de drogas são utilizados em diversos segmentos do mercado, como empresas, concursos públicos, advogados, promotores, juízes, indivíduos, seguradoras, transportadoras, órgãos governamentais e militares e clínicas de tratamento de dependentes químicos.

Perfil de Cristina Pisaneschi Azevedo - Diretora Comercial da ChromaTox e Diretora Administrativa da ChromAnalysis - É graduada em Farmácia e Bioquímica pela Universidade Estadual Paulista (UNESP). Atuou na área de produção na indústria farmacêutica, trabalhou no Laboratório de Controle Antidopagem do Jockey Club de São Paulo, onde adquiriu vasta experiência em análises cromatográficas, espectrometria de massas e ensaios imunológicos. Em razão desse trabalho, ingressou na área de bioequivalência e participou da implantação do Laboratório Bioanalítico do Instituto Nacional de Câncer (Inca). A executiva é sócia-fundadora da ChromAnalysis e da ChromaTox. Em decorrência do seu trabalho na área administrativa e financeira desenvolvido na ChromAnalysis, foi selecionada para participar do Curso “10.000 Mulheres: Empreendedorismo e Novos Negócios”, patrocinado pelo Banco Goldman Sachs e Fundação Getúlio Vargas.

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