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06/06/2014 - 07:18

“O Futebol contra a Hepatite”

Associação Brasileira dos Portadores de Hepatite alerta que três milhões de brasileiros não sabem que têm Hepatite C. Desfile vai oferecer testagem gratuita para diagnóstico da doença.

Com o objetivo de tornar o tema uma das causas oficiais de uma das próximas Copas do Mundo, a Associação Brasileira dos Portadores de Hepatite (ABPH) e o Fundo Mundial para a Hepatite (World Hepatitis Fund), com sede em Nova York, lançam neste domingo, dia 08 de junho (domingo), em Copacabana, a campanha “O Futebol contra a Hepatite”. Um desfile com cerca de 20 Bonecos de Olinda — vestidos com uniformes de seleção e levando bandeiras de todos os países que participam da Copa do Mundo — promete atrair a atenção de cariocas e turistas para a importância de se fazer um diagnóstico precoce da Hepatite C. “Nosso propósito é ajudar, através do futebol, que é a linguagem universal de nossos tempos, a dar a visibilidade que a doença precisa. Pois, apesar de ser tão abrangente e uma calamidade no mundo (500 milhões de pessoas com a Hepatites B e C) ela é silenciosa e silenciada, obscurecida”, alerta Humberto Silva, presidente da ABPH e do Fundo Mundial para a Hepatite.

O desfile vai acontecer às 10h, começando no Forte de Copacabana e terminando no hotel Copacabana Palace. Ao final do desfile, um quiosque com enfermeiros vai oferecer exames gratuitos para detectar a doença: um furo no dedo e em três minutos sai o resultado. A expectativa é atender até 300 pessoas e quem tiver resultado positivo (vírus HCV), receberá orientação imediata. De acordo com a Lei 11.255, de 2005, todo brasileiro tem direito a tratamento da doença, incluindo os remédios, pelo Sistema Único de Saúde (SUS). “Apenas 5% dos brasileiros sabem que têm hepatite. Por ser uma doença silenciosa, quando se descobre, já é tarde demais. Por isso, a urgência da conscientização e do tratamento rápido”, reforça Humberto Silva.

Há seis tipos da doença, mas a de maior incidência é a do tipo C, com cerca de 3 milhões e 200 mil brasileiros infectados e 500 milhões no mundo, sendo que apenas 5% sabem que estão contaminados. A Hepatite C pode ser passada através de transfusão de sangue, compartilhamento de seringas e objetos que entrem em contato direto com o sangue, como os encontrados em manicures e dentistas, por exemplo.

Doença é muito comum entre jogadores de futebol - Diversos ídolos do futebol já faleceram devido à Hepatite C. O caso mais recente foi o jogador Marinho Chagas, no dia 1º de junho. Ídolo do Botafogo nos anos 70, a hemorragia que levou o jogador a falecer foi decorrente de uma hepatite. Outro caso é o do ex-jogador do Corinthians Walter Casagrande, diagnosticado com a doença, mas já curado Há ainda o caso do time Sport Club Gaúcho, em que oito dos 11 dos jogadores faleceram nos anos 70. À época, era comum o uso do energético Glucoenergan, diretamente na veia. Com a troca da agulha, mas o uso da mesma seringa, a contaminação foi inevitável.

“Futebol contra a Hepatite”, dia 08 de junho (domingo), às 10h, na Praia de Copacabana (Forte de Copacabana ao hotel Copacabana Palace), Rio de Janeiro.

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