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11/06/2014 - 09:47

Abenav e Sinaval promovem evento para discutir competitividade da cadeia produtiva da indústria naval


Sérgio Leal, secretário-executivo do Sinaval e Augusto Mendonça, presidente da Abenav

Encontro reuniu representantes de estaleiros, armadores, organizações do setor e empresas da cadeia de suprimentos, no Rio de Janeiro. As entidades também participam da Marintec South America - 11ª Navalshore.

Promover a redução de custos de produção e aumento do conteúdo local, incentivando o comprometimento da indústria nacional com a construção naval foram os alguns dos temas a compor a pauta discutida no Evento Fornecer Naval & Offshore, promovido pela Associação Brasileira das Empresas de Construção Naval e Offshore (Abenav) em parceria com o Sindicato Nacional da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval), na manhã do dia 03 de junho (terça-feira), no Rio de Janeiro.

As entidades participam também de outro importante evento da indústria naval, a Marintec South America - 11ª Navalshore que promoverá de 12 a 14 de agosto, no Rio de Janeiro, o encontro da cadeia de produtos, equipamentos e serviços para a indústria naval e offshore. A feria, tida pelo setor como a mais relevante da América Latina, reunirá mais de 380 marcas de 17 países ávidas pelo networking exclusivo com as demais empresas e o público visitante composto por estaleiros, companhias marítimas e fornecedores diretos para a indústria naval e offshore.

Mercado e competitividade - Trazendo à discussão a questão “O mercado brasileiro de embarcações especializadas de apoio offshore e as soluções disponibilizadas pela cadeia fornecedora”, o Evento Fornecer Naval & Offshore foi uma oportunidade para os principais representantes do segmento apresentarem produtos, serviços e soluções para um público especializado, formado por empresas do setor naval, entidades, armadores e estaleiros, e também para pontuar as diretrizes para o ganho de competitividade da indústria em geral.

O presidente da Abenav, Augusto Mendonça, deu início ao evento abordando a competitividade no setor. “O objetivo é que, cada vez mais, o Brasil tenha uma indústria voltada para a construção naval mais competitiva, não somente em custos, mas também em prazos, qualidade e conteúdo local”, disse.

O secretário-executivo do Sinaval, Sérgio Leal, exemplificou empenhos que a entidade vem buscando junto a outros atores do segmento dentro do mercado para nivelar a indústria ao sucesso dos grandes players mundiais.

Na sequência, o representante da empresa de navegação de apoio marítimo, Galáxia Marítima, Moacyr Filho, falou dos empecilhos burocráticos, como a dificuldade na obtenção de financiamento, para o respaldo do desenvolvimento da indústria naval, questão também levantada pelo palestrante Dahir Chede, gerente comercial da Astromarítima, empresa do segmento de prestação de serviços de apoio marítimo. “Mesmo com garantias, no Brasil é quase impossível crescer sem financiamento. A solução é negociar com grupos chineses, espanhóis e canadenses”, afirmou Filho.

Mão de Obra - Outro ponto abordado por Moacyr Filho também fez parte do discurso do comandante e vice-presidente executivo do Sindicato Nacional das Empresas de Navegação Marítima (Syndarma ), Luís Fernando Resano: a preparação adequada para tripulação. Filho destacou a falta de profissionais e de formação adequada para os profissionais que integram as tripulações e Resano ratificou, definindo como imprescindível a qualificação para o êxito da categoria. “Desenvolvemos trabalhos junto à Marinha para uma formação dual e completa. Precisamos de maior qualificação de tripulação”, frisou o representante do Syndarma. Tal preparação tem reflexo direto no futuro da indústria naval, já que, segundo previsão divulgada pela Abenav, a construção naval deve gerar mais de 40 mil empregos nos próximos três anos. Enquanto hoje o mercado soma 70 mil funcionários, em 2017 esse número deve chegar a 120 mil empregos diretos.

Representando o Estaleiro Vard, a gerente de suprimentos Alice Oliveira destacou a importância do índice de comprometimento com o conteúdo local. “É da natureza do nosso estaleiro querer fazer sempre o melhor. Temos armadores extremamente exigentes e procuramos sempre manter padrões internacionais”. Para Alice, além do objetivo de promover a cadeia sempre mantendo o padrão, o desafio constante está em atender essa demanda enquanto ocorre o desenvolvimento do conteúdo local.

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