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12/06/2014 - 06:30

Solução recupera equipamento parado por ação corrosiva

Ribeirão Preto(SP) - Encontrar uma solução que recupere equipamentos que sofrem constante ação de agentes corrosivos ou abrasivos sem a necessidade de dispor de altos investimentos, tempo e segurança, parece ser o sonho de qualquer usina ou indústria hoje. Máquina parada ou funcionando abaixo da capacidade é, sem dúvida, sinônimo de prejuízo no meio industrial.

Uma indústria do setor de caldeiraria localizada em Ribeirão Preto-SP sabe bem disso. A empresa estava com um equipamento da sua produção parado por conta de um desgaste no eixo (assento do retentor). “O lábio do retentor enrijece e risca o eixo, perdendo a vedação”, disse Antonio Marcos Oliveira, consultor técnico da Armo do Brasil. Para solucionar o problema, a Armo propôs a utilização de um polímero pelo processo de soldagem a frio para recuperação da peça.

“Fizemos um rasgo na peça onde assenta o retentor, avançando 5mm para a direita e para a esquerda fazendo que com o lábio do retentor ficasse centralizado. Em seguida, o rasgo foi aprofundado 3mm, fazendo uma rosca falsa para a ancoragem do polímero”, explicou Oliveira. O processo passou ainda pela etapa de limpeza de impurezas, aplicação de um primer para aumentar a adesão do polímero ao eixo e tempo de cura de aproximadamente duas horas.

Todo o trabalho foi executado no local onde o equipamento encontra-se instalado sob orientação de um consultor técnico da Armo. No processo convencional, seria necessário desmontar o equipamento, preencher com solda e usinar, correndo o risco de empenamento e inutilização do eixo na etapa de soldagem. “A tecnologia desses polímeros permitiu que o eixo fosse 100% recuperado e tivesse sua vida útil prolongada. O processo auxilia também a reduzir o tempo de paradas para manutenção e a recuperar equipamentos que antes seriam encaminhados para a sucata”, garantiu.

Segundo Hércules Tchechel, presidente da Armo do Brasil, é comum encontrar empresas com equipamentos parados ou funcionando de forma inadequada por conta da agressividade de agentes abrasivos ou corrosivos. Nesse caso, a recuperação pelo processo de soldagem a frio com polímeros de última geração tem proporcionado excelentes resultados.

“É importante enfatizar que esses polímeros podem atender aos mais diversos sistemas de eixos rotativos em motores elétricos, bombas centrífugas ou rotores, por exemplo, com rotação de até 1850 rpm, resistindo a temperaturas de até 220oC”, pontuou. Para ele, o setor também tem valorizado inovações tecnológicas que tem a constante preocupação em aproveitar e reciclar recursos, evitando o desperdício e demonstrando na prática excelente custo benefício.

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