Copa do Mundo e eleição: Um ano de controvérsias políticas

Há alguns dias da Copa do Mundo, vivemos um momento de incertezas e anarquismo, tanto empenho para se trazer um evento dessa grandiosidade e na reta final o que temos são manifestações e nenhuma atitude por parte dos organizadores, quando na verdade, deveríamos acordar para a civilidade.

Além do campeonato mundial, este ano o Brasil também realiza suas eleições presidenciais, e como em todo pleito, os candidatos e seu eleitorado se mobilizam a enviar e-mails com piadas e contos ressaltando sempre a mesma “ladainha”, porém, este ano será diferente, pois os brasileiros deveriam vestir a armadura verde e amarela e mostrar ao mundo o quanto são civilizados.

Visando uma mudança estatal relevante, a arma de patriotismo deveria ser empunhada, pois, o brasileiro não se mostra patriota em nenhum momento e se deixa levar pela incompetência dos políticos ou de um partido. Oras, os desmandos que acontecem no Brasil, é de grande parte culpa dos próprios brasileiros, mas essa já é uma outra historia que deve ser retificada.

Ainda sobre a Copa do Mundo, teremos as arenas durante o grande evento, onde serão travadas as batalhas do esporte, civilidade e cordialidade, características que incentivam nossos gladiadores a lutarem como nunca, e assim, vestirem o manto verde e amarelo com patriotismo e não como mercadoria de barganha.

PARA FRENTE BRASIL!

Em uma das copas passadas houve o jargão “PRA FRENTE BRASIL, SALVE A SELEÇÃO”, hoje, cantamos “Salve a nação”, porque não importa o governo ou governante, é importante sermos brasileiros patriotas, mostrar ao mundo do que somos capazes e não precisarmos levantar a taça, mas sim mostrar que somos vitoriosos por nossos atos de patriotismo e civilidade.

Para os nossos políticos a copa foi mais um palanque de aberrações de desmandos e desvio de dinheiro, e assim, somos governados pela corrupção generalizada, sem tamanho e nem consequências, hoje todos estão mudos, sem palavras para poder pedir ao povo a devida mostra de amor à pátria. Pudera, todos os políticos, sem exceção, já provaram não serem patriotas, e se preocuparem apenas com o próprio bolso.

Está na hora de alguém com atitude profissionalize a nossa política, pois vivemos uma democracia de anarquia e absolutismo, por isso, esse é o tempo de decretarmos a falência social do Brasil, e pedirmos uma concordata para recuperar as perdas que o país sofrera.

Que se fechem as portas para políticos corruptos. Nós brasileiros somos obrigados a votar, eleger candidatos e nomeá-los como nossos algozes politicamente, socialmente e moralmente, por isso, deveríamos passar por uma nova reforma política, com obrigações e deveres dos políticos eleitos e dar-lhes a obrigação de um assalariado, as mesmas de qualquer cidadão que descumpra as ordem recebidas de um patrão.

Vivemos uma sociedade abandonada, deixada à própria sorte, onde o povo paga, elege, e não tem força para cobrar resultados, uma via de mão única ao desmando globalizado. Na hora de votar pense em quem merece seu voto, pois vivemos hoje o momento mais eufórico de nossa história e estamos apagados, sem luz sem vibração e pouca civilidade.

Somos brasileiros com muito orgulho, porém poucos sabem o que é ter orgulho da própria pátria. Ao rolar a bola, que nos tornemos parte desse palco e mostremos ao mundo do que somos capazes de fazer quando unidos e participativos, sejamos uma legião sem causa própria, mas pela união de um povo que sempre viu nas arenas do futebol sua maior gloria, e hoje mais ainda, em nosso próprio jardim, que se cultivem as flores da liberdade, amizade, e acima de tudo, do patriotismo.

Anarquia gera anarquia, e não tem governo culpado, pois culpado é o povo que não aprendeu ate hoje a serem patriotas.

Brasília – Capital de um Brasil falido e habitado por pessoas que se consideram acima de todos numa democracia provinciana onde o povo é esmagado pelas necessidades sociais.

. Por: Gilson Oliveira, diretor da Pontual Contabilidade.