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17/06/2014 - 08:55

Copa do Mundo: ministro do Turismo apresenta números do setor no Rio de Janeiro


De acordo com Vinicius Lages a visibilidade do país pode ampliar em 10% o número de visitantes estrangeiros. Rio de Janeiro na frente com expectativa de 89.846 estrangeiros, 464.203 brasileiros, totalizando 554.049, com gastos em torno de R$ 1.001.781.829,03. Em segundo Brasília com 79.610 estrangeiros, 411.319 brasileiros, total de490.929, gastos que pode chegar aos R$ 887.652.035,48, Fortaleza em terceiro, São Paulo em quarto, Belo Horizonte (MG), na quinta colocação, Salvador, em sexto Porto Alegre(RS), sétimo Recife, oitavo Manaus e empatados Cuiabá e Natal, em seguida Curitiba(PR), conforme tabela abaixo.

Em coletiva de imprensa realizada no dia 16 de junho (segunda-feira), no Centro Aberto de Mídia do Rio de Janeiro, o ministro do Turismo, Vinicius Lages, compartilhou com os jornalistas as principais projeções do setor sobre a Copa do Mundo. Estima-se que 3,7 milhões de turistas movimentem R$ 6,7 bilhões de reais no país e mobilize cerca de 200 mil trabalhadores temporários durante o Mundial. Enquanto a bola estiver rolando em campo, 3,6 bilhões de expectadores, quase metade da população da Terra, deve acompanhar pela TV, internet, celular e demais dispositivos eletrônicos o torneio esportivo mais popular do planeta.

“O grande legado da Copa para o turismo é a visibilidade do país. Após a Copa podemos ampliar em 10% o número de visitantes estrangeiros com o resultado dessa superexposição”, disse o ministro do Turismo, Vinicius Lages. De acordo com ele, os bons resultados do setor já foram verificados na Copa das Confederações, em 2013, quando mais de 70% dos turistas estrangeiros entrevistados afirmaram a intenção de voltar ao país este ano, para a Copa do Mundo.

Além de Lages, participaram da coletiva o ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Moreira Franco; o diretor-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), Marcelo Guaranys; o presidente da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), Gustavo do Vale; e Claudio Magnavita, secretário de Estado de Turismo do Rio de Janeiro. Também foi abordado o funcionamento dos aeroportos durante o Mundial.

O Ministério do Turismo projetou regionalmente o número de turistas por cidade-sede e seus gastos no país durante o período da Copa do Mundo: Brasília, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Minas Gerais, Natal, Porto Alegre, Salvador, São Paulo, Recife e Rio de Janeiro.

Os maiores gastos no país serão feitos pelos turistas estrangeiros que virão motivados pela Copa. Em média, devem assistir quatro jogos e a projeção é que gastem R$ 5.500 durante sua estada no país, já descontadas as despesas com passagens aéreas e valores gastos no país de origem. O número de visitantes foi calculado com base nas vendas de ingressos até a primeira semana de abril.

De acordo com o ministro do Turismo, “esses primeiros dias de Copa mostram que o Brasil é um povo hospitaleiro”. Aos poucos, o que se vê, é o mundo se apropriar do Brasil. Os argentinos tomaram Copacabana. Posto 6 da orla de Copacabana é chamado de Vila Sarajevo pelos bósnios. Chilenos acampados em Cuiabá já afirmam que sentem-se em casa. Vinte mil mexicanos estão em Fortaleza.

Audiência -Metade dos habitantes da Terra vão estar ligados na Copa do Mundo de 2014, seja pela TV, pelo celular ou por outro dispositivo móvel que receba sinais de televisão. Serão mais de 3,6 bilhões de pessoas acompanhando o Mundial, número recorde para o evento esportivo de maior audiência do mundo, de acordo com estimativa do Ministério do Turismo (MTur). O aumento é de 12,5% em relação à última Copa, da África do Sul.

A Copa da África do Sul (2010) foi acompanhada por 3,2 bilhões de telespectadores, de acordo com a agência de pesquisa Kantar Sport, que analisa o impacto do esporte no comportamento do consumidor, encomendada pela FIFA. Segundo a agência, cerca de 2,2 bilhões de pessoas assistiram o Mundial por pelo menos 20 minutos consecutivos, superando em 3% a audiência da edição anterior, em 2006, na Alemanha.

A projeção de audiência para a Copa do Mundo no Brasil está baseada no alcance que o país conseguiu com a Copa das Confederações, em 2013. Segundo um estudo do Ministério do Turismo sobre o impacto econômico e social do evento, a audiência média das partidas da Copa das Confederações Fifa Brasil 2013 subiu 50% em relação à última edição da competição, também sediada na África do Sul - e muito disso se deve à capacidade e infraestrutura do Brasil de geração e difusão das imagens.

A audiência das finais de Copa chama a atenção. Cerca de 715,1 milhões de pessoas assistiram à final da Copa do Mundo da FIFA 2006, entre Itália e França na Alemanha. A final da Copa do Mundo da África do Sul 2010, entre Espanha e Holanda, foi acompanhada por quase 620 milhões de telespectadores.

A última Copa das Confederações, no Brasil, registrou números expressivos. A partida final entre Brasil e Espanha, na Copa das Confederações, foi assistida por quase 70 milhões de espectadores. O jogo entre Brasil e Uruguai, semifinal do campeonato, foi acompanhado pela televisão por 53,5 milhões de pessoas em nove mercados chaves. A outra semifinal da Copa, entre Espanha e Itália, foi o evento esportivo mais assistido na Itália desde a final do Campeonato Europeu de Futebol em 2012, com 12,5 milhões de espectadores naquele país.

Para esta Copa do Mundo serão 73 mil horas de transmissão de TV para mais de 200 países, o equivalente a um aparelho de TV ligado por oito anos. Até o momento, são 19 mil profissionais de imprensa credenciados, o que configura uma ótima oportunidade de apresentar não só os atrativos das cidades-sede, como também de diversas outras cidades brasileiras.

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