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20/12/2007 - 09:01

Apesar do câmbio, exportações de componentes crescem 3,48%

Percentual corresponde às vendas entre janeiro e outubro, que somam US$ 773,53 milhões.

A constante queda do dólar vem afetando o ritmo de crescimento das exportações de componentes para couro, calçados e acessórios, mas não chega a impedir o incremento dos valores comercializados no exterior. De janeiro a outubro, o aumento foi de 3,48% nas vendas para os mais de 150 destinos dos produtos brasileiros, atingindo US$ 773,53 milhões. “Verificamos dificuldades em alguns setores localizados, e grandes oportunidades em outros segmentos, numa variação normal para um setor que reúne mais de 1.600 tipos de produtos”, analisa o presidente da Assintecal (Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos), Luís Amaral. “A tecnologia, a inovação e o design continuam sendo os grandes motivadores das vendas, mas nem sempre nossas empresas conseguem superar as vantagens competitivas obtidas por outros países, por conta do dólar valorizado.”

O maior crescimento proporcional se mantém, desde o início do ano, com o segmento de Palmilhas e Termoconformados, que aumentou em 45,15% seus negócios internacionais, mas ainda responde por pequena fatia do total exportado pelo setor: US$ 2,35 milhões, ou 0,3%. Em números absolutos, o carro-chefe das exportações segue com Saltos e Solados, que soma US$ 156,22 milhões, um quinto do total remetido ao exterior, e registra incremento de 4,2% em relação ao mesmo período de 2006. Também é destaque o item Cabedal, com salto de 25,12% e US$ 111,58 milhões já comercializados, 14,4% de toda a exportação de componentes.

No lado oposto da tabela, estão segmentos que, apesar de apresentarem tecnologia e inovação, sofrem com a concorrência de outros players mundiais, especialmente a China. A maior queda ocorre em Produtos Químicos para Calçados, com -26,15% entre janeiro e outubro. De 2006 para 2007, foram US$ 20 milhões a menos em vendas, que caíram para US$ 56,36 milhões. Os Sintéticos também apresentam queda, porém em percentual menor: 8%, alcançando a soma de US$ 39,47 milhões no período. “As empresas investem em pesquisa e desenvolvimento, mas os diferenciais criados não têm sido suficientes para superar os benefícios que alguns países oferecem a suas empresas, como subsídios para a produção e carga tributária bem inferior à brasileira”, avalia o presidente da Assintecal.

Especificamente em outubro, o crescimento foi de 4,76% em relação ao mesmo mês de 2006, e de 13,86% quando comparado a setembro deste ano. O valor total exportado no mês foi de US$ 87,14 milhões.

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