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17/06/2014 - 10:03

Responsabilidade Social

A responsabilidade social tem sido discutida em várias áreas, mas não há consenso quando se pensa num conceito ou nas dimensões sobre esse tema. Fala-se sobre responsabilidade social quando as empresas se propõem a contribuir, de forma voluntária, com uma sociedade mais justa, ética e com um ambiente mais limpo e sustentável. Os temas desenvolvidos estão relacionados com trabalhadores, desigualdade e meio ambiente.

Se considerarmos que somos seres sociais e que dependemos uns dos outros, essa seria a única forma de pensar nesse conceito. Somos quem somos pela relação estabelecida com o outro. Nesse sentido, devemos contribuir e respeitar as pessoas, além de cuidar do lugar onde as empresas estão localizadas.

Essa discussão teve início na década de 70, com a proposta de debater a missão social das empresas, já que estas buscavam apenas o lucro, desconsiderando o trabalhador e os impactos sociais e ambientais.

Muitas empresas iniciam seus serviços a partir de direitos garantidos, onde o estado não consegue promovê-los. Para tanto recebem subsídios, isenções e benefícios, além de terem impacto na promoção de sua imagem institucional. Associar suas ações responsáveis com sua marca tem parecido ser um bom negócio.

Mas, já que somos seres sociais, o ideal seria contribuir com o espaço e com as pessoas com as quais convivemos. Logo, a relação comunitária seria uma premissa empresarial que resultaria no envolvimento com causas e ações do seu entorno ou que causem impactos positivos para seus trabalhadores. As ações empresariais deveriam ser pensadas para colaborar com a redução dos impactos sociais e ambientais com maior intencionalidade em seu território.

Entretanto, não é assim que é percebido. Na verdade, o compromisso das empresas com seus projetos na área social e os apoios prestados a entidades e instituições que se dedicam a essa tarefa são feitos, simplesmente, com interesse de eventual ganho que possam ter ao se dedicar a tais obras.

Não podemos negar a importância e o impacto positivo nas áreas de atuação, seja social, político, educacional, sustentável e tantas outras que as empresas subsidiam ou desenvolvem seus trabalhos. No entanto, não podemos deixar de repensar essa forma paliativa e, muitas vezes, sem continuidade.

As ações sociais devem ser pensadas como algo prioritário nas relações comunitárias, considerando a ideia de que “somos seres sociais”. Além disso, devemos pensar nossas ações locais, mas com impactos globais. Dessa forma o debate seria mais amplo se aprendêssemos, cada vez mais, sermos responsáveis em nossas relações e ações considerando, em primeiro lugar, as pessoas.

. Por: Juliana dos Santos Corbett, orientadora de estágio e professora do curso de Psicologia da Faculdade Anhanguera de Campinas.

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