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24/06/2014 - 07:29

Brasil e Camarões com a maior proporção de brasileiros nos jogos da Copa, diz MTur

Seleção entra em campo com o apoio de 92% do público. Estima-se que, no total, 3,7 milhões de pessoas, entre brasileiras e estrangeiras, estarão em trânsito pelo Brasil, durante o Mundial.

Com a maior parte da torcida a seu favor (92%), a Seleção Brasileira enfrenta Camarões, na capital federal, no dia 23 de junho (segunda-feira), com a maior proporção de brasileiros de todos os jogos da Copa do Mundo. O número se baseia em dados de compra de ingressos divulgados pela Fifa.

O maior percentual de estrangeiros em estádio, no entanto, esteve na Arena Natal (68%), no jogo entre Gana e Estados Unidos (16/06). Já a partida entre Uruguai e Itália, que ocorre nesta terça-feira (24), em Manaus, terá público divido: metade dos ingressos foram comprados por brasileiros e metade por estrangeiros.

Estima-se que, no total, 3,7 milhões de pessoas, entre brasileiras e estrangeiras, estarão em trânsito pelo Brasil, durante o período do evento. Elas devem deixar na economia do turismo um total de R$ 6,7 bilhões ao longo dos jogos. Para acompanhar a estimativa de turistas nas 12 cidade-sede e seus gastos durante a estada no país, basta acessar cada uma das matérias regionalizadas: Brasília, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Minas Gerais, Natal, Porto Alegre, Salvador, São Paulo, Recife e Rio de Janeiro. Confira a tabela com os dados regionalizados.

Os maiores gastos serão feitos pelos turistas estrangeiros que virão, especificamente, para acompanhar a Copa. Em média, devem assistir quatro jogos e a projeção é que gastem R$ 5.500 durante sua estada no país, já descontadas as despesas com passagens aéreas e valores gastos no país de origem. O número de visitantes foi calculado com base nas vendas de ingressos até a primeira semana de abril. “Os turistas que vem para os jogos são visitantes que gastam mais. É um público qualificado e queremos conquistá-los durante esse período da Copa do Mundo”, afirma o ministro Vinicius Lages.

Segundo ele, um dos bons resultados pode ser verificado na Copa das Confederações, de 2013, quando mais de 70% dos turistas estrangeiros entrevistados pretendiam voltar ao país neste ano. A projeção considerou o gasto médio do turista na Copa das Confederações e a proporção de pessoas hospedadas na casa de parentes e amigos durante o evento. A base é a pesquisa feita pelo MTur em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE).

Também foram relacionados os gastos médios dos turistas brasileiros considerados pelo estudo de Demanda Turística Nacional e estrangeiros da Demanda Turística Internacional De acordo com o recente estudo divulgado MTur/Fipe da Copa das Confederações, a movimentação financeira de toda a cadeia produtiva até o início do torneio foi de R$ 20,7 bilhões; sendo o impacto dos investimentos públicos e privados da Copa de R$ 19,2 bilhões, o impacto dos turistas de R$ 991,6 milhões e o impacto do Comitê Organizador Local de R$ 524,4 milhões.

Visibilidade do Mundial - A visibilidade gerada pela Copa do Mundo impulsiona o turismo - e seus efeitos podem ser observados, a longo prazo, especialmente no país que sediou o torneio, revela um levantamento feito pelo Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC). Prova disso é o ritmo atual de crescimento do setor na África do Sul. Quatro anos depois de receber o Mundial, o país continua comemorando o aumento do número de visitantes. Em 1994, a África do Sul recebia apenas 3,6 milhões de turistas, de acordo com o Ministério de Turismo e Imigração da África do Sul. Em 2012, foram 13,5 milhões.

A atração que o país passa a ter - e o consequente acréscimo de turistas - se explica pela superexposição do país ao sediar o torneio. A Copa do Mundo no Brasil será acompanhada por metade dos habitantes da Terra - cerca de 3,6 bilhões de pessoas, seja pela TV, pelo celular ou por outro dispositivo móvel que receba sinais de televisão, segundo estimativas do Ministério do Turismo. O número é recorde para o evento esportivo de maior audiência do mundo. “O Mundial de futebol é um evento de grande visibilidade, com capacidade de gerar um ciclo virtuoso para o setor”, disse o ministro do Turismo, Vinicius Lages.

Esta exposição deu novo ânimo ao turismo na África do Sul. No ano da Copa (2010), o setor acrescentou US$ 8,4 bilhões ao PIB. No ano seguinte ao Mundial (2011) foram US$ 11,4 bilhões, de acordo com o Conselho Mundial de Viagens e Turismo. Apenas durante os 30 dias do Mundial, o número de turistas aumentou em 42,7%.O “efeito Copa” foi parecido na Alemanha, que sediou o torneio em 2006. Um ano antes do Mundial, o turismo contribuía com US$ 50,6 bilhões. No ano da Copa subiu para 53,7 bilhões. E no ano seguinte chegou a US$57,8 bilhões acrescentados ao PIB, de acordo com a WTTC.

Na Copa da Japão e da Coréia do Sul, em 2002, o setor passou de US$ 13,1 bilhões (2001), para US$ 14,3 bilhões (2002), ano da Copa; e continuou crescendo: US$ 14,6 bilhões em 2003. A Copa no Brasil deve acrescentar R$ 9,7 bilhões do PIB e movimentar R$ 20,7 bilhões no país, de acordo com estudo do Ministério do Turismo. Os números foram projetados tendo como base os 600 mil estrangeiros e 3,1 milhões de brasileiros que estarão em viagem pelo país durante o Mundial.

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