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25/06/2014 - 09:25

América Latina: consumo de aço laminado cresce apenas 1% de janeiro a abril de 2014

Enquanto a produção manteve-se estável.

Santiago, Chile - Nos primeiros quatro meses de 2014, o mercado do aço na América Latina e no Caribe continuou a refletir a debilidade da economia global e da região. Além disso, seguiu apresentando crescimento de importações no período. Seu desempenho foi de apenas 1% acima do mesmo período do ano passado, como mostra a tabela abaixo.

Consumo de aço laminado -O consumo aparente de aço laminado na América Latina e Caribe foi de 22,2 milhões de toneladas de janeiro a abril de 2014, superando em 221 mil de toneladas (aumento de 1%) o mesmo período de 2013. Os países que mais contribuíram para esse crescimento moderado foram Colômbia, México e Argentina. Contrariamente, Venezuela, Equador e Chile mostraram fortes quedas em termos de toneladas e variações percentuais.

Balança comercial - O déficit no comércio regional de laminados durante os primeiros quatro meses do ano atingiu 4,1 milhões de toneladas, aumentando em 7% em relação a janeiro a abril de 2013, quando tinha chegado a 3,8 milhões de toneladas. De janeiro a abril de 2014, todos os países da América Latina e do Caribe apresentaram déficits no comércio de aço laminado. México é o país que constantemente apresenta o maior desequilíbrio com 1 milhão de toneladas (en portugués parece incompleto el párafro). Seguido da Colômbia (-772.380 toneladas), Chile (-506.474 toneladas) e Peru (-502.416 toneladas). Argentina (-100.800 toneladas) e Brasil (-78.375 toneladas) tiveram os menores déficits no período. A evolução dos fluxos de comércio e o saldo são mostrados neste Gráfico 02.

Produção - Entre janeiro e abril de 2014, a produção de aço bruto regional atingiu 21,5 milhões de toneladas, superior em 1% ao mesmo período do ano passado. O Brasil foi o maior produtor da região. Sua produção de 11,1 milhões de toneladas representou 52% do total. Os países que têm contribuído no crescimento da produção de aço bruto são: Argentina (+13%), México (+6%) e Peru (+4%). Contrariamente, Venezuela, Chile e Colômbia registraram quedas de -32%, -13% e -2%, respectivamente. Durante os primeiros quatro meses do ano, a produção de aço laminado foi de 18,4 milhões de toneladas, semelhante ao registrado nos mesmos meses de 2013. O Brasil foi o maior produtor, com 8,5 milhões de toneladas, representando 46% do total da América Latina. O México foi o segundo com 5,5 milhões de toneladas (30% do total). Além disso, a produção do México apresentou um crescimento de 5% em relação a janeiro a abril de 2013 (Gráfico 03).

Outros países que aumentaram sua produção de laminados no período de janeiro a abril de 2014 em re­lação ao mesmo período de 2013 foram a Colômbia (+19%), o Peru (+3%), o Equador (+3%) e a Argen­tina (+1%). No entanto, a Venezuela e o Chile cairam -31% e -27%, respectivamente. No caso do Chile, o declínio é explicado em parte pelo encerramento da linha de planos da siderúrgica Huachipato da CAP durante 2013.

Os dados antecipados de Maio de 2014 indicam que a produção de aço bruto atingiu 5,5 milhões de toneladas, 4% a menos do que em maio de 2013. A produção de laminados fechou em 4,5 milhões de toneladas, inferior em 7% ao obtido no mesmo mês de 2013. Entre janeiro e maio de 2014, a produção de aço bruto acumulou 27 milhões de toneladas, volume semelhante ao mesmo período de 2013, enquanto a produção de laminados atingiu 23 milhões de toneladas, inferior em 1% ao alcançado entre janeiro e maio de 2013.

Perfil - Asociación Latinoamericana del Acero(Alacero) – É uma entidade civil sem fins lucrativos que reúne a cadeia de valor do aço da América Latina para fomentar os valores de integração regional, inovação tecnológica, excelência em recursos humanos, responsabilidade empresarial e sustentabilidade sócioambiental. Fundada em 1959, é formada por 48 empresas de 25 países, cuja produção é de aproximadamente 70 milhões anuais- representando 95% do aço fabricado na América Latina. Alacero é reconhecida como Organismo Consultor Especial para as Nações Unidas e como Organismo Internacional Não Governamental por parte do Governo da República do Chile, país sede da Secretária-Geral.[www.alacero.org.br].

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