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25/06/2014 - 10:03

Dr. Sérgio Kignel explica o porquê do aumento de implantes dentários e como eles funcionam

Além disso, ele pontua quais os cuidados e as curiosidades deste procedimento.

Cada vez mais o uso de implantes dentários tem se tornado comum entre os brasileiros. Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria Médica, Odontológica e Hospitalar (Abimo), cerca de 800 mil implantes são feitos por ano no Brasil e, a taxa de cirurgias positivas é superior a 95%.

Entre as principais razões para o aumento da procura por implantes, segundo o dentista especialista em saúde bucal, Dr. Sérgio Kignel, está, além do fator estético, o crescente aumento na expectativa de vida, pois a ausência de dentes por problemas de gengiva (patologia periodontal), ou mesmo por cárie, é muito relevante nas faixas etárias mais avançadas.

O elevado grau atual de sucesso com esse tipo de tratamento também é apontado pelo especialista como um dos motivos dos pacientes estarem buscando-o cada vez mais. “A explicação para isso é que o implante proporciona uma melhora na saúde e na qualidade de vida dessas pessoas, uma vez que elas passam a se alimentar melhor, podendo comer todos os tipos de alimento, e também podem sorrir sem medo de ocorrer movimentações da prótese ou de mostrar a ausência do dente. A soma de tudo isto é um aumento na autoestima ”, pontua Dr. Kignel.

O que é o implante? O implante é um procedimento cirúrgico que tem por objetivo repor os dentes perdidos ou ausentes na maxila ou na mandíbula. Isto ocorre através da fixação de um elemento de titânio (implante), que se “liga” ao osso por meio de um fenômeno denominado osseointegração.

“No geral, após esse processo, os dentes podem ser colocados em um período de três meses na mandíbula, e de seis na maxila, posteriormente a uma avaliação clínica e radiográfica para verificar se houve osseointegração do implante. Em alguns casos até é possível colocar os dentes imediatamente após a cirurgia, técnica conhecida como carga imediata”, explica o Dr. Sérgio Kignel.

Cuidados -No momento em que houver a osseointegração e o implante for corretamente instalado, o risco de fracasso é baixo. Porém, eventuais perdas estão associadas a infecções, sobrecarga prematura dos implantes, má higienização local, ou em casos que o paciente não apresenta um quadro sistêmico favorável.

“O público geralmente acredita que a principal contraindicação para o sucesso dos implantes seja em pacientes diabéticos, isto não é verdade. Toda a literatura mundial concorda que a maior taxa de insucessos ocorre em pacientes fumantes. Já com relação aos pacientes cardiopatas, é necessário uma conversa com o médico do paciente, pois os cuidados são diferentes em cada caso ( utilização de antibióticos específicos, diminuição ou interrupção do uso de anticoagulantes, ansioliticos, etc )”, finaliza Dr. Kignel.

Perfil - O Dr. Sérgio Kignel é especialista em Estomatologia, Professor titular de Semiologia da Uniararas e Mestre e Doutor em diagnóstico bucal pela FOUSP-SP, sendo considerado uma das mais respeitadas referências em diagnóstico oral no Brasil.

À frente da tradicional Clínica Kignel, em São Paulo, o Dr. Sérgio é uma autoridade em neoplastias bucais, congressista nacional e internacional e autor de livros como “Diagnóstico Bucal” e “Estomatologia, base do diagnóstico para o clinico geral”, única obra de Odontologia a receber o 1º lugar do concurso Jabuti, em ciências da saúde.

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