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25/06/2014 - 10:03

A Amgen recebe parecer positivo da Anvisa sobre o Vectibix® (Panitumumabe) usado em combinação com a quimioterapia

Este medicamento é indicado para pacientes com câncer colorretal metastático.

São Paulo– Após introduzir o novo medicamento panitumumabe no mercado brasileiro, em 2010, comercializado sob a marca Vectibix®, a Amgen Brasil anunciou que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) aprovou o uso de Vectibix® para o tratamento de primeira-linha em combinação com o FOLFOX; e para o tratamento de segunda-linha em combinação com o FOLFIRI somente em pacientes que já tenham recebido tratamento de quimioterapia de primeira-linha à base de fluoropirimidina (com exceção do irinotecano). Estas indicações foram aprovadas somente para pacientes com câncer colorretal metastático (mCRC) com RAS selvagem.

"Os estudos demonstraram que os pacientes que recebem o Vectibix em combinação com a quimioterapia apresentam uma chance maior de viver por mais tempo sem que a doença piore, num contexto onde poucos agentes testados mostraram-se eficazes quando usados em combinação com a quimioterapia”, afirmou Marcelo Viana de Lima, Diretor Médico da Amgen. Ele acredita que esta decisão é um avanço que ajudará muitos pacientes portadores desta doença agressiva com opções de tratamento limitadas.

O Vectibix é indicado em monoterapia para o tratamento de pacientes com carcinoma colorretal metastático expressandEGFR, com RAS selvagem, após falha na quimioterapia com fluoropirimidina, oxaliplatina e irinotecano. Este medicamento é o primeiro anticorpo monoclonal totalmente humano que atua no receptor do fator de crescimento anti-epidérmico (EGFR).

Este produto recebeu aprovação inicial da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) em 16 de novembro de 2010 e aprovações para os tratamentos de primeira e segunda linha em 10 de junho de 2014. O câncer colorretal é o quarto tipo de câncer mais comum no Brasil. Segundo estimativas do Instituto Nacional do Câncer (INCA), em 2012, o número de novos casos da doença chegará a 30.000 – acima dos números registrados em 2011 e 2010.

Estudos -Os dados dos estudos clínicos 20050203 (PRIME) e 20050181 ('181) demonstraram que a adição do Vectibix aos tratamentos de quimioterapia à base de FOLFOX ou FOLFIRI aumenta os índices de sobrevida sem progressão da doença em comparação ao tratamento somente com quimioterapia em pacientes com câncer colorretal metastático (mCRC) portadores do gene KRAS selvagem. Adicionalmente, o índice de resposta completa ao tratamento com o Vectibix em combinação com a quimioterapia foi maior do que com o tratamento somente com quimioterapia. Embora tenha sido numericamente maior, a melhoria no índice médio de sobrevida não foi estatisticamente significativa no grupo que recebeu Vectibix nos dois estudos clínicos.(i)

O estudo clínico PRIME avaliou o Vectibix (6,0 mg/kg a cada duas semanas) em combinação com o FOLFOX versus FOLFOX isoladamente em pacientes com câncer colorretal metastático (mCRC) portadores do gene KRAS selvagem. O estudo demonstrou que o Vectibix em combinação com o FOLFOX melhorou de forma significativa os índices de sobrevida sem progressão da doença comparado ao tratamento somente com FOLFOX (média de 9,6 meses versus 8,0 meses, taxa de risco 0,80; intervalo de confiança de 95 por cento: 0,66-0,97; p=0,02). (i) Além disso, a combinação do Vectibix com o FOLFOX resultou num índice médio de sobrevida numericamente maior comparado ao tratamento somente com FOLFOX (média de 23,9 meses versus 19,7 meses, taxa de risco de 0,83; intervalo de confiança de 95 por cento: 0,67-1,02) – embora este resultado não tenha sido estatisticamente significativo (p=0,072).(i) O índice de resposta completa obtido pelo Vectibix combinado ao FOLFOX foi maior do que com o FOLFOX isoladamente (55 por cento versus 48 por cento).(i)

Foram feitas novas descobertas sobre biomarcadores, com base numa análise prospectiva de um estudo clínico de Fase 3 prévio já concluído (PRIME ‘203) sobre o panitumumabe em combinação com o FOLFOX (quimioterapia à base de oxaliplatina) versus FOLFOX isoladamente em pacientes com câncer colorretal metastático (mCRC) com KRAS selvagem não tratados para a doença. Os resultados da análise primária deste estudo já foram relatados.1 Nesta nova análise dos biomarcadores, “as mutações do RAS” referem-se às mutações nos exons 2, 3 e 4 do KRAS e do NRAS e “mutações do KRAS” referem-se às mutações comuns no exon 2 (códons 12 ou 13) do KRAS.

Nesta análise, amostras de tumores de pacientes com KRAS selvagem foram analisadas em busca de mutações adicionais no RAS. No grupo de pacientes sem nenhuma mutação nos genes da família RAS (RAS selvagem) observou-se PFS de 10,1 meses com panitumumabe+FOLFOX versus 7,9 meses com FOLFOX isoladamente (HR = 0.72; 95% CI 0,58 – 0,90; p = 0,004). Neste mesmo grupo RAS selvagem, observou-se sobrevida global de 26,0 meses com panitumumabe +FOLFOX em comparação com 20,2 meses no grupo de pacientes tratados com FOLFOX isoladamente (HR = 0,78; 95%CI 0,62 – 0,99; p= 0,04). Assim, esta análise demonstrou não somente melhoria do índice de sobrevida livre de progressão de doença, mas também do índice de sobrevida global e esta melhoria foi estatisticamente significativa no grupo de pacientes RAS selvagem que recebeu Vectibix. As mutações adicionais no RAS foram associadas a índices inferiores de sobrevida sem progressão da doença e de sobrevida global em pacientes que receberam o panitumumabe em combinação com a quimioterapia com FOLFOX versus FOLFOX isoladamente. Não foram identificadas novas toxicidades. Estes resultados sugerem que a mutação do RAS além de KRAS pode predizer resultados negativos em pacientes com câncer colorretal metastático (mCRC) em tratamento com o panitumumabe em combinação com o FOLFOX.

A Amgen anunciou em maio os resultados do estudo clínico PEAK de fase 2, nos quais reitera as melhorias no índice de sobrevida global resultantes da combinação entre o panitumumabe (Vectibix®) e o FOLFOX, uma quimioterapia à base de oxaliplatina, versus o bevacizumab (Avastin®) usado em combinação com o FOLFOX como tratamento de primeira-linha em pacientes com câncer colorretal metastático (mCRC) com RAS selvagem.

Os dados apresentados na reunião anual da ASCO resultaram de uma análise prolongada do estudo PEAK, onde o panitumumabe foi utilizado em combinação com o FOLFOX em pacientes com câncer colorretal metastático (mCRC) com RAS selvagem (na ausência de mutações do KRAS ou NRAS nos exons 2, 3 ou 4).

Nesta análise exploratória dos dados, os pacientes que receberam o panitumumabe em combinação com o FOLFOX e receberam tratamento à base de inibidores de VEGF (incluindo bevacizumab) obtiveram uma melhoria no índice médio de sobrevida global de 41,3 meses. Já os pacientes que receberam o bevacizumab em combinação com o FOLFOX e receberam tratamento à base de anti-EGFR (incluindo o panitumumabe/cetuximab) obtiveram uma melhoria no índice médio de sobrevida global de 29 meses. Em ambos os grupos, os resultados foram similares aos observados na população geral sendo tratada contra câncer colorretal metastático (mCRC) com RAS selvagem.

Vectibix® - O panitumumabe já foi aprovado e consolidado em 69 países como monoterapia para pacientes com câncer colorretal metastático (mCRC) com RAS selvagem quando a quimioterapia padrão deixou de fazer efeito. Nos Estados Unidos, o medicamento recebeu aprovação rápida em setembro de 2006 para ser usado como monoterapia no tratamento de pacientes com câncer colorretal metastático (mCRC) expressando EGFR nos quais houve progressão da doença ou após tratamentos de quimioterapia padrão (à base de fluoropirimidina, oxaliplatina e irinotecano).

A introdução desse novo tratamento no Brasil é mais uma etapa na estratégia da Amgen de fortalecer a sua presença no país e de dar continuidade a sua missão de cuidar dos pacientes. Este foco no Brasil faz parte da estratégia de expansão internacional da Amgen, que inclui a introdução de novos produtos e o desenvolvimento de estudos clínicos de oncologia e hematologia, entre outras áreas. O Brasil é um dos dez maiores mercados farmacêuticos do mundo e nos últimos anos, tem registrado crescimento de aproximadamente 12% ao ano. Acreditamos que o Brasil será o quinto maior mercado farmacêutico do mundo em 2015.

A Amgen está comprometida a abrir as possibilidades da biologia para pacientes com doenças graves, através da descoberta, desenvolvimento, produção e distribuição de terapias humanas inovadoras. Este enfoque é baseado no uso de ferramentas como a genética humana avançada para desvendar as complexidades das doenças e entender os fundamentos básicos da biologia humana.

A Amgen foca em áreas médicas cuja demanda ainda não foi suprida e utiliza seus conhecimentos sobre a produção de medicamentos biológicos na busca de soluções para melhorar de forma significativa a saúde e a qualidade de vida das pessoas. A Amgen é pioneira na área de biotecnologia desde 1980 e hoje se tornou a maior companhia independente de biotecnologia do mundo, levando seus tratamentos para milhões de pacientes e desenvolvendo uma pipeline de medicamentos de ponta. [www.amgen.com | www.twitter.com/amgen].

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