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CANAIS

21/12/2007 - 09:05

Brasileiras são qualificadas para a ampliação do Canal do Panamá


Consórcio integrado pela Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez e Queiróz Galvão vai disputar o lote no valor de US$ 3,2 bilhões da obra de infra-estrutura orçada em US$ 5,2 bilhões, com algumas das maiores construtoras do mundo.

Construtora Camargo Corrêa integra um dos quatro consórcios pré-qualificados que vão disputar a fase final da concorrência para a ampliação do Canal do Panamá, uma das maiores obras de engenharia do mundo e o projeto mais disputado por construtoras internacionais no momento. A Camargo Corrêa está no único consórcio formado por empresas brasileiras, composto também por Andrade Gutierrez e Queiróz Galvão. As três companhias estão associadas às francesas Bouygues e Vinc, à alemã Bilfinger Berger e às brasileiras Bordella e Alston Brasil. O consórcio foi batizado de Atlântico Pacífico do Panamá.

Orçada em US$ 5,2 bilhões, a ampliação do Canal do Panamá será disputada por quatro consórcios formados por algumas das maiores construtoras do mundo. Os grupos pré-qualificados têm até agosto para apresentar os projetos à Autoridade do Canal do Panamá, que decidirá o vencedor até dezembro de 2008. O projeto será disputado em oito diferentes lotes. O lote concorrido pelas brasileiras, com valor de US$ 3,2 bilhões, é o maior da obra.

O Canal do Panamá é uma gigantesca obra de infra-estrutura que une os oceanos Atlântico e Pacífico e se tornou essencial para o comércio mundial. Atualmente, cerca de 4% de todas as exportações mundiais passam pelo canal anualmente. As obras prevêem a modernização e ampliação para que a ligação entre os dois oceanos possa ser utilizada por embarcações maiores. Pelo projeto, duas novas eclusas serão construídas e uma terceira via aberta, mais obras de alargamento, profundidade e correção de curvas para dar mais condições de navegabilidade ao canal. A expansão deverá permitir que o volume de carga passe dos atuais 240 milhões de toneladas para 600 milhões de toneladas em 2014, data prevista para conclusão da obra.

“Uma obra com esta nunca foi feita antes no mundo, além do aspecto de negócio, ela enfrenta também o desafio de logística e execução do projeto”, diz Cesar Gazoni, diretor da Camargo Corrêa para países do norte da América do Sul e da América Central. Atualmente a construtora já está presente na América Latina com a execução de obras de infra-estrutura na Bolívia, Peru, Colômbia e Venezuela, e também em países africanos como Angola e Moçambique.

Além do Atlântico Pacífico do Panamá, a ampliação do Canal do Panamá será disputada também pelos consórcios CANAL - formado pelas espanholas ACS, Acciona e FCC, a alemã Hochtief e a mexicana ICA -, Grupo Unidos por el Canal – formado pelas espanholas Sacyr e Vallehermoso, a italiana Impregilo, a belga Jan de Nul e a panamenha Cusa -, e o consórcio Bechtel, Taisei, Mitisubishi, a primeira americana e as duas últimas japonesas.

Perfil da Camargo Corrêa - Fundada em 1939 por Sebastião Ferraz de Camargo Penteado e por Sylvio Brant Corrêa, a Construtora Camargo Corrêa deu origem ao grupo empresarial que emprega atualmente mais de 41 mil funcionários. Em seu portifólio estão algumas das principais obras de infra-estrutura do país, como a Ponte Rio-Niterói, a Usina de Tucuruí e o Aeroporto de Cumbica, e é considerada a maior construtora de usinas hidrelétricas do país, sendo responsável por quase 50.000 MW de capacidade de geração, 53% da capacidade instalada do Brasil e 7% do potencial mundial.

Presente em 19 países, o Grupo Camargo Corrêa é uma das mais sólidas organizações empresariais brasileiras, com receita bruta prevista de R$ 12,7 bi em 2007. A Camargo Corrêa controla empresas com atuação em diversos setores, entre eles: engenharia e construção, cimento, indústria têxtil e de calçados. Participa do bloco de controladores da CPFL Energia, maior investidora em energia elétrica do Brasil; da CCR, que administra as principais concessionárias de rodovias brasileiras; da Usiminas, líder em aços planos na América Latina; além de deter participação na Itaúsa, um dos maiores conglomerados financeiros brasileiros.

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