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01/07/2014 - 08:06

Patologista: o médico por trás do diagnóstico

Sociedade Brasileira de Patologia (SBP), que comemora 60 anos em 2014, detalha o papel essencial do especialista no tratamento e na saúde da população.

Você sabe quem analisa a biópsia, a punção, o exame de papanicolaou (para prevenção do câncer de colo de útero) ou mesmo um órgão retirado para curar ou impedir a evolução de um câncer? Se você tem um nódulo mamário ou pulmonar, uma mancha na pele, uma úlcera, um tumor em qualquer órgão, o médico especialista que identificará a presença e gravidade de alguma doença é o patologista, cuja Sociedade que o representa, a Sociedade Brasileira de Patologia (SBP), comemora 60 anos em 5 de agosto de 2014.

Entre as atribuições do patologista, está o diagnóstico do câncer, que define se o tumor é benigno ou maligno, seu estágio, evolução, se o tumor foi totalmente retirado após cirurgias. É ele também o responsável por decidir se um órgão é adequado ou não para transplante ou até mesmo se há rejeição. Em resumo, o patologista. Ou seja, tem papel fundamental na saúde da população, ao trabalhar em conjunto com outras especialistas que prescrevem exames como biópsias, entre eles os gastroenterologistas, mastologistas e ginecologistas.

“O patologista descreve os aspectos necessários para o conhecimento do médico que acompanhará e tratará o paciente, e informa se a lesão foi retirada por inteiro ou não. Tais informações definem, por exemplo, se aquele paciente precisa de quimioterapia ou radioterapia, se o câncer é mais ou menos agressivo, as chances de cura e de sobrevida”, afirma Luciana Salomé, membro da SBP.

Utilizando o microscópio, seu principal instrumento de trabalho, o médico patologista também vê os agentes infecciosos responsáveis por muitas de nossas doenças, sejam elas originárias de bactérias, fungos, vírus ou parasitas.

A patologia é uma das mais antigas especialidades médicas. No Brasil, há em torno de dois mil profissionais, que além da área médica, atuam no ensino e têm papel de destaque nos centros de pesquisa.

A patologia é uma das áreas da medicina que mais tem se beneficiado nos últimos anos com a evolução da informática, da biologia molecular e do estudo dos genes. Hoje, com a ajuda de estudos complementares (na maioria das vezes genéticos e moleculares), o diagnóstico definido pelo médico patologista contribui em vários tipos de tratamentos e medicamentos a serem indicados para pacientes com câncer.

O patologista diagnostica tumores por meio dos seguintes exames: .Biópsia – procedimento para a coleta de fragmentos de um determinado órgão ou tecido para análise por um médico patologista. Este procedimento, quando necessário, é parte do processo de investigação de uma doença, possibilitando o diagnóstico e fornecendo informações que contribuem com a escolha do tratamento adequado e prognóstico de cada caso.

. Papanicolaou – exame ginecológico de rotina que detecta câncer de colo de útero a partir da retirada por espátula e análise por um patologista do material produzido pelo colo do útero.

. Transplante – após a retirada de um órgão destinado a um transplante, que pode ser de fígado, rim, coração, baço, pulmão, pâncreas e córnea, há necessidade de uma avaliação para checar se o órgão está adequado física e patologicamente, ou seja, com as funções originais habilitadas, para que não haja complicações e cirurgias invasivas em vão.[ www.sbp.org.br].

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