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01/07/2014 - 08:17

Novos imóveis “ Minha Casa Minha Vida “ são entregues a 998 famílias


Conjuntos habitacionais foram construídos no terreno do antigo Complexo Penitenciário da Frei Caneca.

O governador do Rio Luiz Fernando Pezão e a presidenta Dilma Rousseff inauguraram no dia 30 de junho (segunda-feira), os conjuntos habitacionais Zé Keti e Ismael Silva, construídos no âmbito do programa Minha Casa Minha Vida, do governo federal, por meio da Secretaria de Habitação e da Cehab (Companhia Estadual de Habitação). Erguidos no terreno do antigo Complexo Penitenciário da Frei Caneca, no Estácio, os apartamentos beneficiam 998 famílias desabrigadas por chuvas, além de pessoas em estado de vulnerabilidade social e que viviam em áreas insalubres. Foram investidos no empreendimento R$ 62.879.926,72, dos quais R$ 11.247.544,44 são a contrapartida estadual.

“Estamos em um lugar que ao invés de celas recebeu a construção de casas. Muitas pessoas aqui perderam suas casas em desastres naturais, outros pagaram aluguel que não cabia no bolso ou moravam de favor”, afirmou Dilma Rousseff.

Os conjuntos residenciais têm 43,5 mil metros quadrados de área construída, com 48 blocos de cinco pavimentos e 20 unidades em cada um, e dois blocos com 19 apartamentos cada um. Os imóveis medem 47 metros quadrados e têm dois quartos, sala, banheiro, cozinha e área de serviço. Todas as unidades receberam acabamento interno com pisos de cerâmica e azulejos, além de contarem com caixas de luz individuais e disjuntores independentes. As famílias beneficiadas possuem renda bruta de até R$ 1,6 mil.

“Estamos em uma área nobre da cidade, próxima de metrô, trem, escolas, bibliotecas e o sambódromo. Muitas pessoas que vão morar nos conjuntos habitacionais perderam tudo”, disse o governador.

Batizados de Zé Keti e Ismael Silva em homenagem aos compositores cariocas criados no bairro, os conjuntos têm guarita, centro comunitário, quadras poliesportivas, áreas livres gramadas, 200 metros quadrados para o cultivo de hortas comunitárias, um depósito de lixo e cinco postos de coleta complementar.

“Hoje, foi entregue um empreendimento com moradias dignas. Além disso, os conjuntos são muito bem localizados e contam com áreas de lazer”, explicou o ministro das Cidades, Gilberto Occhi.

As unidades foram ocupadas da seguinte forma: 65% por famílias cadastradas pela Prefeitura do Rio, após ficarem desabrigadas pelas chuvas que em 2010 atingiram as comunidades da Rocinha, em São Conrado; dos Prazeres, em Santa Teresa; do Turano, no Rio Comprido; Santos Rodrigues e Azevedo Lima, no Complexo do São Carlos.Os 35% restantes atendem a indicações da Defensoria Pública do Estado, dentre elas 20 famílias de índios que estavam na ocupação Maracanã; ex-moradores da comunidade Sinimbu, que viviam em um prédio do governo federal próximo ao morro da Mangueira; famílias da comunidade do Cajueirinho, no entorno da estação Central do Brasil; e ex-moradores da ocupação Mem de Sá.

“Muitas pessoas que vão morar aqui ficaram desabrigadas em decorrência das chuvas de 2010 no Rio de Janeiro. A cidade foi muito beneficiada pelo programa Minha Casa Minha Vida”, afirmou o prefeito do Rio, Eduardo Paes.

O terreno de 66 mil metros quadrados foi destinado a projetos de moradia de interesse social em 2011. O contrato foi assinado em 2012 e as obras duraram cerca de um ano e meio para serem concluídas. Durante mais de um século, o terreno abrigou o complexo penitenciário que começou a ser construído por Dom Pedro II. Em 2010, o Governo do Estado demoliu os oito prédios que formavam o complexo.

Sonho da casa própria -Para Ana Lúcia Martins, de 45 anos, a nova moradia representa um sonho realizado. A auxiliar de serviços gerais, que morava na Rocinha, vai viver com o marido e cinco filhos no imóvel.

“Este apartamento é um presente de Deus. Estou realizando um sonho. Morava em área de risco e, agora, ficarei mais tranquila”, disse Ana Lúcia.

Aidê da Silva, de 37 anos, também comemorou a oportunidade. A faxineira teve sua casa destruída em uma forte chuva. Ex-moradora do Morro de São Carlos, a mãe de seis filhos quer dar uma vida melhor para sua família.

“É muito bom saber que aqui não existe risco. Estou muito feliz”,afirmou a faxineira.

Membro da etnia Tupi Guarani, o pajé Tobi Itaúna, de 66 anos, também recebeu uma moradia.

“Hoje é um dia especial. Fui acolhido e agora tenho um lugar para ficar, que será um ponto de referência da cultura indígena no Rio de Janeiro”, disse o pajé.| Júlia de Brito.

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