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08/07/2014 - 11:52

Colheita farta rende bons frutos para a economia

A expansão da soja pelo interior do Brasil vem contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico das regiões produtoras, fazendo com que o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) das cidades que produzem o grão se situe entre os mais elevados do país.

Em 1970, o Brasil produzia apenas dois milhões de toneladas de soja. Na temporada 2013/14, a colheita superou 86 milhões de toneladas cultivadas numa área plantada que se mostrou constante nos últimos 40 anos. Ou seja, o setor teve um ganho de produtividade, que foi impulsionado, especialmente, pela profissionalização dos produtores e pela incorporação de tecnologias.

Esse recorde dos benefícios da soja para o país consta de estudo feito em 2013, pela MB Associados. Segundo o relatório, o crescimento da produção de soja permitiu uma variação expressiva no IDH entre 1990 e 2000.

De acordo com o levantamento, no ano 2000, municípios com soja — nos estados de Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Bahia e Paraná — detinham IDH médio de 0,752, ao passo que as cidades que não tinham a soja como setor econômico relevante apresentaram IDH médio de 0,678. Vale ressaltar que o IDH é tanto melhor quanto mais próximo de 1 ele for.

Conforme acentua o relatório, a soja foi o motor econômico das novas fronteiras agrícolas. Sua expansão possibilitou expressiva melhoria socioeconômica em regiões historicamente com baixos níveis de renda.

Ainda segundo o documento, a amplitude que alcança a cadeia produtiva da soja acaba por envolver um contingente significativo de trabalhadores no segmento e nas conexões com outros setores da economia.

A geração de renda e emprego proporcionada direta ou indiretamente pela soja contribuiu para diminuir as desigualdades. O benefício da soja não é só econômico, uma vez que reflete também na qualidade de vida da população. Isso torna democrática a evolução da cultura pelo país.

Outros estudos caminham na mesma direção, mostrando que o agronegócio alavanca o desenvolvimento socioeconômico das regiões produtoras, por meio da geração de externalidades positivas, caracterizadas fundamentalmente por aumento e distribuição de renda, emprego e riqueza das economias locais.

Uma pesquisa da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater-MG), feita em 2013, indica que os municípios mineiros que têm no café a base de sua economia registram IDH maior que a média do estado. O IDH médio das cidades que cultivam mais de cinco mil hectares está acima de 0,756, enquanto o IDH médio mineiro é de 0,726. O estudo tem como base dados divulgados pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).

. Por: Gustavo Diniz Junqueira, presidente da Sociedade Rural Brasileira *No site [www.srb.org.br ], a matéria completa publicada na Revista da ESPM.

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