Liquidez do mercado livre de energia elétrica cresce 1,6% entre abril e maio de 2014

Energia proveniente de pequenas centrais hidrelétricas, usinas a biomassa e parques eólicos registrou maior rotatividade, com variação anual positiva de 2,4% no período.

São Paulo – O InfoLiquidez, relatório da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), que analisa a liquidez do mercado livre de energia, aponta uma alta de 1,6% no índice de rotatividade dos contratos fechados nesse ambiente entre abril e maio de 2014. O indicador, que representa uma média de quantas vezes um contrato troca de mãos antes de ser liquidado, passou de 2,47 para 2,51 entre abril e maio deste ano. Na comparação com maio de 2013, o aumento percentual foi de 0,8%, ou de 2,49 para 2,51.

Ainda na variação anual, os contratos de energia incentivada (proveniente de pequenas centrais hidrelétricas, usinas a biomassa e parques eólicos) registraram aumento de rotatividade de 2,4%, com o índice atrelado a esse tipo de contrato saltando de 2,68 para 2,74 no mesmo período.

Já os acordos que envolvem energia convencional apresentaram variação anual de 0,3%, com o índice de rotatividade saindo de 2,46 para 2,47. Na variação entre abril e maio de 2014, a liquidez dos negócios no segmento registrou aumento de 1%, de 2,44 para 2,47.

Perfil - A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE [www.ccee.org.br] é responsável por viabilizar e gerenciar a comercialização de energia elétrica no país, garantindo a segurança e o equilíbrio financeiro deste mercado. A CCEE é uma associação civil sem fins lucrativos, mantida pelas empresas que compram e vendem energia no Brasil. O papel da CCEE é fortalecer o ambiente de comercialização de energia - no ambiente regulado, no ambiente livre e no mercado de curto prazo - por meio de regras e mecanismos que promovam relações comerciais sólidas e justas para todos os segmentos do setor (geração, distribuição, comercialização e consumo). A CCEE atua em conjunto com outras instituições e órgãos governamentais que compõem a governança do setor para assegurar um modelo sustentável de energia no país, capaz de estimular o crescimento da economia do Brasil e, ao mesmo tempo, garantir um preço acessível ao consumidor.