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16/07/2014 - 10:21

Bancos de desenvolvimento do BRICS assinam acordo de cooperação para inovação


Documento foi formalizado no dia 15 de julho (terça-feira), durante a VI Cúpula do BRICS, em Fortaleza (CE).

Os presidentes dos bancos de desenvolvimento dos países que compõem o BRICS — Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul — assinaram no dai 15 de julho(terça-feira), acordo de cooperação voltado para inovação.

Formalizado durante a VI Cúpula do BRICS, em Fortaleza (CE), o Acordo Multilateral de Cooperação dos BRICS sobre Inovação visa apoiar projetos e iniciativas que promovam investimentos em inovação tecnológica, com ênfase em infraestrutura e energia sustentável, e inovação de processos e produtos em diversas áreas da indústria, de serviços e do agronegócio.

Visa também ampliar a cooperação entre os bancos de desenvolvimento dos países- membros e incrementar o comércio de bens e serviços, assim como os investimentos entre Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

Os presidentes Luciano Coutinho, do BNDES; Vladimir Dmitriev, do russo Banco Estatal de Desenvolvimento e Assuntos Econômicos Internacionais (Vnesheconombank); Yaduvendra Mathur, do Eximbank da Índia; Hu Huaibang, do Banco de Desenvolvimento da China (CDB); e Jabulani Moleketi, presidente do Banco de Desenvolvimento do Sul da África (DBSA) participaram hoje de um painel sobre o tema.

A plenária antecedeu o encontro de chefes de Estado dos países do BRICS, Dilma Rousseff (Brasil); Vladimir Putin (Rússia); Narendra Modi (Índia), Xi Jinping (China); e Jacob Zuma (África do Sul), reunidos no encerramento do segundo dia da 6ª Cúpula.

Durante a plenária, os presidentes dos bancos de desenvolvimento destacaram a importância de compartilhar experiências bem-sucedidas obtidas em cada um dos países na área de inovação, investimento prioritário em economias emergentes.

Os bancos de desenvolvimento, nesse contexto, assumem papel importante no financiamento a projetos de inovação, que, por suas características de risco mais elevado, encontram dificuldades de acesso a linhas de crédito para investimentos, sobretudo em pesquisa e desenvolvimento.

“O acordo assinado na ocasião, tem validade de cinco anos, inclui também iniciativas como financiamento a projetos de inovação e de tecnologias emergentes; intercâmbio de experiências e expertise em financiamento à inovação; e a possibilidade de co-financiamento para o desenvolvimento tecnológico de áreas de interesse mútuo”, frisa o comunicado do BNDES.

Cria, ainda, um protocolo comum que viabiliza os acordos bilaterais entre as instituições, sem definição das condições, que serão acordadas posteriormente. Toda a análise será feita caso a caso, conforme as políticas e normas de cada instituição.

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