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17/07/2014 - 05:37

APAS: preços nos supermercados paulistas caem

Índice de Preços dos Supermercados (IPS/APAS) registra queda de 0,09%.

Os preços nos supermercados de São Paulo tiveram queda de 0,09% em junho em comparação com o ano anterior, segundo a Associação Paulista de Supermercados (APAS). Mesmo diante de uma redução no mês, o IPS (Índice de Preços dos Supermercados), calculado pela Fipe/APAS, acumula alta de 5,05% de janeiro a junho.

De acordo com o gerente do Departamento de Economia e Pesquisa da APAS, Rodrigo Mariano, no acumulado em 12 meses a alta nos preços atingiu 6,23%.

A título de comparação com junho de 2013, os preços naquele mês apresentaram queda de 0,14% e a inflação acumulada era de 2,19%.

Pelo levantamento, a redução nos preços em junho foi influenciada de maneira expressiva pela queda nos preços das frutas, legumes e verduras, que apresentaram retração de 7,56% no mês.

“Mesmo diante de um período de estiagem prolongada, o clima com temperaturas mais amenas tem sido bastante favorável para o cultivo e produção destes itens. A entrada de novas safras no mercado interno também tem contribuído para um comportamento favorável nos preços”, afirma.

O economista explicou que há um equilíbrio entre a oferta e a demanda de frutas, legumes e verduras, o que favorece a estabilização de estoques destes alimentos e, consequentemente, reduz os preços para o consumidor.

No acumulado de 2014 (janeiro a junho), a alta no preço de frutas, legumes e verduras ainda é de 9,18% mesmo com a redução dos preços em junho. Já no acumulado de 12 meses há uma redução de 4,20%. Os itens que mais apresentaram variações negativas foram: tomate (-21,62%), batata (-19.90%), maracujá (-16,16%), Pepino (-14,71%), cenoura (-13,50%), alface (-12,20%).

Carnes, cereais e leite apresentaram queda em junho de 0,16% impactados diretamente pela redução nos preços das carnes bovinas (-0,27%), do feijão (-4,19%) e do milho (-2,68%). Conforme já projetado nos meses de junho, julho e agosto, os preços do feijão e do milho devem permanecer mais estáveis diante do equilíbrio entre a oferta e demanda destes itens. Em 12 meses a elevação é de 7,51% e no acumulado do ano (janeiro a junho) a alta é de 4,03%.

Produtos industrializados apresentaram alta em junho, registrando variação de 1,3%. A contribuição positiva esteve relacionada à elevação nas categorias de panificados (1,84%) e café, achocolatados em pó e chá (3,03%). Em 12 meses a elevação foi de 7,49% e no acumulado do ano (janeiro a junho) a alta é de 4,47%.

Bebidas alcoólicas apresentaram certa estabilidade em junho, com variação de -0,01%, enquanto o vinho teve queda de 1,16%, a cerveja apresentou variação de 0,05%. Em 12 meses a alta nos preços é de 5,11% e no acumulado do ano (janeiro a junho) a queda é de 0,10%.

Bebidas não alcoólicas registram alta de 1,11%, diante da alta, principalmente, nos preços de refrigerante (0,26%) e água mineral (2,75%). Em 12 meses a alta nos preços é de 6,58% e no acumulado do ano (janeiro a junho) a elevação é de 5,08%.

Produtos de limpeza apresentaram alta de 0,34% impactados pela elevação no preço do sabão em pó (5,40%) e sabão em barra (1,35%).

Artigos de higiene e beleza apontaram alta de 0,87% impactados pela elevação nos preços do sabonete (1,22%) e do creme dental (2,37%). Em 12 meses, a elevação nos produtos de limpeza e nos artigos de higiene e beleza, respectivamente, foram de 9,78% e 6,07%. No acumulado de janeiro e junho, houve alta nos preços dos produtos de limpeza (7,86%) e alta nos preços de artigos de higiene e beleza (5,53%).

Os 10 produtos que apresentaram as maiores variações negativas e positivas neste mês, no acumulado do ano e em 12 meses:

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