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17/07/2014 - 09:12

Usinas eólicas e termelétricas elevam geração em 44% e 21%, respectivamente, em maio de 2014


Plantas nucleares, a carvão e a biomassa impulsionaram produção térmica na comparação com maio do ano passado.

São Paulo – Os parques eólicos e as termelétricas aumentaram a produção em 44,4% e 20,7%, respectivamente, em maio de 2014 em comparação ao mesmo mês de 2013. Os dados constam da última edição do Boletim de Operações de Usinas, divulgado mensalmente pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE. O informativo aponta produção de 747 MW médios pelas eólicas e de 17.307 MW médios pelas térmicas em maio deste ano, sendo o salto na entrega dessas últimas usinas impulsionado pelas nucleares (1.763 MW médios, alta de 154,1% em relação a maio de 2013) e pelas plantas a carvão (1.823 MW médios, 37,3%) e biomassa (3.038 MW médios, 21,6%). Somente as hidráulicas tiver a redução, de 5,1%, na comparação com 2013, com 40.535 MW médios. Apesar do recuo, a fonte é predominante na matriz energética brasileira, tendo respondido por 66,5% da produção em maio/14.

Em maio, segundo o boletim, a geração total verificada para o conjunto de usinas do SIN foi de 60.978 MW médios, o que representou queda de 2,8% em relação a abril, mas aumento de 1,8% comparativamente ao mesmo mês do ano anterior.A capacidade instalada somou 127.026 MW provenientes de 1.118 usinas em operação comercial no período.

Desse universo, oito novas usinas entraram no sistema de contabilização da CCEE, com destaque para a hidrelétrica de Batalha (48,8 MW médios) e de três usinas a biomassa (29,4 MW médios), além de uma eólica, uma pequena central hidrelétrica (PCH) e duas centrais geradoras hidrelétricas (CGH).No mesmo mês, foram descadastradas três PCHs do sistema, o que resultou em um acréscimo real de cinco usinas em maio.

Os novos empreendimentos resultam em um salto de 0,13% (167 MW) na capacidade das unidades geradoras em operação comercial em relação a abril de 2014, e de 2,4% (3.053 MW) em comparação com dezembro de 2013.

O boletim da CCEE destaca ainda que as fontes de usinas que apresentaram maior aumento de garantia física em relação a dezembro de 2013 foram as eólicas (133%), nucleares (8,2%), térmicas a biomassa (3,5%) e hidráulicas (2,5%). De acordo com o informativo, a elevação se deve à entrada em operação comercial de eólicas resultantes do 2º Leilão de Energia de Reserva (realizado em 2009) e voltadas ao mercado livre de energia, além de usinas a biomassa também destinadas ao ambiente livre; houve, ainda, contribuição das hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio e revisão da garantia física definida em ato regulatório para as usinas nucleares.

Perfil - A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE [www.ccee.org.br] é responsável por viabilizar e gerenciar a comercialização de energia elétrica no país, garantindo a segurança e o equilíbrio financeiro deste mercado. A CCEE é uma associação civil sem fins lucrativos, mantida pelas empresas que compram e vendem energia no Brasil. O papel da CCEE é fortalecer o ambiente de comercialização de energia - no ambiente regulado, no ambiente livre e no mercado de curto prazo - por meio de regras e mecanismos que promovam relações comerciais sólidas e justas para todos os segmentos do setor (geração, distribuição, comercialização e consumo). A CCEE atua em conjunto com outras instituições e órgãos governamentais que compõem a governança do setor para assegurar um modelo sustentável de energia no país, capaz de estimular o crescimento da economia do Brasil e, ao mesmo tempo, garantir um preço acessível ao consumidor.

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