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18/07/2014 - 08:31

Acordos na área de energia reforçam parceria entre Brasil e China


As parcerias comerciais e no setor de infraestrutura entre Brasil e China saíram reforçadas da reunião bilateral entre a presidenta Dilma Rousseff e o presidente chinês Xi Jinping no dia 17 de julho(quinta-feira). Dois acordos na área de energia mereceram destaque entre os 32 atos assinados entre os governos. O primeiro, firmado entre Eletrobrás e a chinesa State Grid, estabelece os parâmetros para construção de linhas de transmissão para ultra-alta tensão na Usina de Belo Monte. No segmento de geração, um segundo acordo firmado entre Eletrobrás/Furnas com os construtores da hidrelétrica chinesa de Três Gargantas deve dar as bases do projeto de construção da usina hidrelétrica do Rio Tapajós.

A presidenta destacou o fato do Brasil ser o principal destino de investimentos chineses na América Latina.

“Esses investimentos apresentam forte tendência ao crescimento e à diversificação em áreas como energia, tecnologias da informação e da comunicação, automóveis, alta tecnologia, bancos, petróleo, entre outros setores consolidam a China como grande parceira do desenvolvimento brasileiro.”

Dilma ressaltou também a abertura de oportunidades para que empresas chinesas participem de licitações em projetos de infraestrutura e logística. Nesse setor, o destaque foi para o Memorando de Entendimento sobre Cooperação Ferroviária, assinado entre o Ministério dos Transportes e a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, que abre espaço para a participação de empresas chinesas na licitação do trecho 4 da Ferrovia Transcontinental, que ligará Lucas do Rio Verde (MT) a Campinorte (GO).

“ Essa obra integra a Ferrovia Transoceânica Brasil – Peru, fundamental para a integração sulamericana e o escoamento das exportações brasileiras para a Ásia”, analisou a presidenta.

Investimentos e comércio bilateral -Durante a assinatura de atos, a presidenta lembrou que a China é o principal parceiro comercial do Brasil desde 2009, passando de US$ 3 bilhões para quase US$ 90 bilhões em 2013. O volume deve crescer ainda mais com o levantamento do embargo e disposição de compra de carne bovina para a China. Dilma afirmou ainda que a relação bilateral ganha força com as indústrias chinesas que serão instaladas no país.

“No setor industrial, a relação bilateral sai fortalecida com os anúncios de investimentos significativos para a fábrica de maquinário para construção civil, pela Sany, no valor de US$ 300 milhões, e a instalação da montadora Chery, no valor de US$ 400 milhões, ambas em Jacareí. Cada uma gerará mil novos postos de trabalho. Identificamos, ainda, amplas oportunidades de cooperação no setor do agronegócio”, explicou.

A presidenta destacou ainda a necessidade de diversificar e agregar valor às exportações e investimentos brasileiros. Ela citou como exemplo importante a venda de 60 aeronaves da Embraer às empresas chinesas Tianjin Airlines e ICBC Leasing.

Assinatura de atos -Os 32 atos assinados na cerimônia do dia 17 de julho(quinta-feira), abrangem áreas de transporte, energia, infraestrutura, tecnologia, comércio e educação. Dentre vários tópicos, os acordos falam sobre facilitação de vistos de negócios, cooperação na área de Defesa, Aviação Civil, cooperação industrial, além da ampliação da presença de estudantes brasileiros na China por meio do programa de bolsas de intercâmbio do governo brasileiro, do aprendizado do mandarim no Brasil, e do lançamento de um serviço chinês para buscas na internet.

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