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22/07/2014 - 08:09

Barômetro Global da Inovação 2014: executivos buscam mais novas formas de inovar

As ações transformadoras que diversos executivos ao redor do mundo promovem para inovar nos negócios e na maneira como produzem bens e serviços estão novamente traduzidas na edição 2014 do Barômetro Global da Inovação, recém-divulgado pela GE. O estudo, que está em sua quarta edição, considerou pontos de vista de 3,2 mil executivos baseados em 26 países. O Brasil, em particular, está entre os países que depositam maior confiança na aplicação do big data para potencializar os negócios.

Se a edição de 2013 apontava para uma incerteza entre os líderes sobre quais seriam os canais e meios adequados para inovar, a pesquisa mais recente abre novos horizontes. Ela revela o surgimento de um ímpeto maior para identificar maneiras de quebrar paradigmas, seguindo novas tendências e criando novas políticas e processos. Isto, conforme aponta o estudo, ajuda a tornar as empresas mais preparadas e adaptadas para mudanças inesperadas no mercado.

Mesmo com esse novo impulso captado pelo estudo, empresários de diferentes países continuam relatando os desafios impostos à inovação. Esses obstáculos incluem o acesso a jovens talentos executivos e a capacidade de retê-los, além de políticas pouco alinhadas aos objetivos do negócio.

Sessenta por cento dos executivos indicam que o esforço para definir modelos eficazes de negócios impacta sua habilidade de inovar. Eles estão alterando prioridades internas e processos para mudar esta situação, ou seja, estão encorajando comportamentos criativos, fazendo parcerias com outras empresas para criar vantagens competitivas, assim como usando informações e meios analíticos para melhor compreender o cliente e a dinâmica do mercado. Nesse cenário, são os países emergentes que se mostram mais dispostos a alterar seus modelos de negócio.

O big data, aliás, é apontado por 70% dos executivos como uma ferramenta crítica para aumentar a eficiência nos negócios. Contudo, somente um em cada quatro líderes sente-se preparado para seguir essa tendência. Dos que relataram já aplicar o conceito no dia-a-dia, 69% veem retorno no investimento. O Brasil (83%) está entre as nações que demonstram maior entusiasmo com o potencial da internet industrial para otimizar os negócios, ao lado de países como México (85%), Coréia do Sul (84%) e China (83%).

“O estudo aponta que líderes executivos em todo o mundo, inclusive no Brasil, buscam cada vez mais novos modelos de negócios e tecnologias críticas para produzir inovações”, afirma Adriana Machado, vice-presidente de Assuntos Governamentais e Políticas Públicas da GE para a América Latina. “A inovação é essencial para o desenvolvimento sustentável, amplia a competitividade para novas empresas atuarem no mercado global e maximiza a produtividade, o que inclui criar empregos de qualidade e soluções adequadas para atender as necessidades das pessoas”, complementa.

Colaboração e talentos - O trabalho colaborativo, no qual inovações e novos projetos podem ser compartilhados, é um risco que vale a pena ser assumido para 77% dos executivos – um aumento notável em relação a 2013, quando apenas 38% concordavam com a mesma tese, diante de preocupações com roubo de propriedade intelectual e perda de talentos. Oitenta e cinco por cento classificam startups e empreendedores como os parceiros mais promissores para projetos de inovação. Além da colaboração, a aplicação prática dos conceitos de big data e internet industrialização outras duas forças apontadas no estudo para a superação dos desafios impostos à inovação. O levantamento aponta para três prioridades críticas capazes de gerar iniciativas bem sucedidas na área: entender as demandas do cliente e antecipar a evolução do mercado (84%), atrair e reter talentos (77%) e adaptar-se para adotar rapidamente novas tecnologias (66%).

A busca por talentos se fortaleceu entre as prioridades dos executivos. Embora 79% acreditem que esse fator seja crucial para desenvolver projetos bem sucedidos de inovação – alta de seis pontos percentuais em relação a 2013 – apenas 32% consideram que suas empresas se destacam na atração e retenção de jovens executivos. Dos empresários ouvidos, 70% esperam que o poder público prossiga com a implementação de políticas de fomento a soluções inovadoras, mesmo que desenvolvidas ou oferecidas por companhias sediadas em outros países. Esse interesse na contribuição das multinacionais é particularmente forte nos países emergentes. Brasil, Israel, Alemanha, Coréia do Sul e Índia, contudo, indicaram quedas no apoio governamental na área de inovação.

Barômetro Global da Inovação-A pesquisa encomendada pela GE e conduzida pela Edelman Berland foi realizada de 02 de abril a 30 de maio de 2014. As entrevistas com 3,2 mil executivos sêniores de negócios foram realizadas por telefone em 26 países. Todos os respondentes ocupam cargos diretivos e estão diretamente envolvidos nos processos de inovação. Os países envolvidos na pesquisa são: Argélia, Austrália, Brasil, Canadá, China, Alemanha, Índia, Indonésia, Israel, Itália, Japão, Quênia, Malásia, México, Nigéria, Polônia, Rússia, Arábia Saudita, Cingapura, África do Sul, Coréia do Sul, Suécia, Turquia, Emirados Árabes, Reino Unido e Estados Unidos.

O Capítulo Brasil do Barômetro Global da Inovação da GE, com dados específicos sobre o ambiente do País para a inovação, tem lançamento previsto para o segundo semestre.

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