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27/12/2007 - 09:10

FINEP investe R$20 mi em fundo para setor sucroalcooleiro

A Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), agência de inovação do Ministério de Ciência e Tecnologia, aprovou o investimento de R$ 20 milhões em um fundo de private equity voltado para o setor sucroalcooleiro. Em quatro anos, o Terra Viva, administrado pela DGF Gestão de Recursos, vai aplicar R$ 300 milhões em até 10 empresas.

Trata-se do primeiro fundo de private equity apoiado pela FINEP. A modalidade de investimento é dirigida a empresas de médio porte já consolidadas no mercado, mas que ainda não estão prontas para abrir capital na bolsa de valores. Janaína Prevot, chefe do departamento de investimentos da FINEP, explica que, de acordo com uma cláusula contratual, o fundo fica obrigado a destinar para negócios inovadores 4,5 vezes o valor aplicado pela Financiadora. “Isso significa que, além dos R$ 20 milhões que investimos, outros R$ 70 milhões irão necessariamente para empresas que desenvolvem novos produtos e processos”, afirma Janaína.

Desde 2001, quando iniciou a ação de investimentos, a FINEP comprometeu cerca de R$ 112 milhões em 12 fundos de capital semente e venture capital, todos administrados por gestores especializados em garimpar bons projetos nos mais diversos setores. Os fundos, por sua vez, repassam o dinheiro às empresas. Até o momento, 31 já foram beneficiadas.

O capital semente é focado em apoiar negócios em um estágio pré-operacional, muitas vezes ainda dentro de incubadoras e universidades. Já o venture capital beneficia empreendimentos que, embora ainda pequenos, possuem um ciclo comercial completo. Ou seja, têm produto, canal de distribuição e clientes.

De 2008 a 2010, a FINEP vai destinar R$ 330 milhões para cerca de 25 fundos de investimento em empresas inovadoras, o triplo do total aplicado nos últimos seis anos. A expectativa é que sejam alavancados mais R$ 1,6 bi junto a investidores parceiros, recursos que somados vão beneficiar aproximadamente 300 empreendimentos.

Os aportes serão realizados em fundos de capital semente, venture capital e private equity, modalidades em que os investidores tornam-se sócios das empresas através da compra de participações, o que significa dividir lucros e perdas. O risco da inovação é compartilhado. Caso o projeto vá bem, todos ganham. Caso contrário, todos perdem. As gigantes Microsoft e Google são apenas dois exemplos de sucesso dessa indústria. | www.finep.gov.br

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