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25/07/2014 - 07:16

Usiminas atingiu vendas de 1,5 toneladas de aço no 2T14

1,3% maior que as do primeiro trimestre de 2014, devido ao aumento das vendas para o mercado externo em 30,0%, destacando o crescimento de vendas de galvanizados, laminados a quente e chapas grossas. Já o volume de vendas para o mercado doméstico recuou 2,5% em relação ao do primeiro trimestre de 2014. O mix de vendas registrado foi de 84,9% no mercado interno e 15,1% nas exportações.

Os principais indicadores operacionais e financeiros foram o volume total de vendas de aço de 1,5 milhão de toneladas, a receita líquida consolidada de R$3,1 bilhões, o Ebitda ajustado consolidado de R$549,4 milhões, margem de Ebitda ajustado consolidada de 17,7%, os investimentos de R$260,9 milhões e indicador dívida líquida/ Ebitda de 1,7x.

O lucro (prejuízo) líquido-A Companhia apresentou lucro líquido de R$128,6 milhões no segundo trimestre de 2014 contra R$221,6 milhões no primeiro trimestre de 2014.

Sobre a “Conjuntura Econômica”, foi comentado pela Usiminas que a economia mundial evoluiu positivamente no segundo trimestre de 2014 em linha com a expectativa de um crescimento em 2014 maior que os 3% de 2013. “Grande parte do impulso vem das economias avançadas, destacando que os EUA, Japão e Alemanha mostraram sinais de recuperação”, observa a holding.

“Nas economias emergentes, o potencial de crescimento tem se revelado menor. Os conflitos entre a Rússia e a Ucrânia já trazem impactos significativos nessas economias, gerando risco de recessão. Na China, a previsão de crescimento se mantém próxima a 7% em 2014, em um cenário no qual as autoridades se esforçam para obter maior controle do sistema de crédito, promovendo a transição para um ritmo de crescimento mais equilibrado”, continua.

“A economia brasileira apresentou forte deterioração ao longo do primeiro semestre e as perspectivas do crescimento do PIB e da inflação pioraram. Em termos da atividade econômica no segundo trimestre de 2014, a expectativa é de um resultado ainda mais fraco que o avanço de 0,2% no PIB do 1T14. A Produção Industrial em maio recuou pelo terceiro mês consecutivo e acumula queda de 1,6% em 2014. Indicadores antecedentes (PMI-HSBC) sugerem que tenha havido nova queda em junho. Segundo o Relatório Focus, a previsão é de que a Produção Industrial (PIM-IBGE) recue 1,2% em 2014”, destaca a Usiminas.

Siderurgia -Segundo o World Steel Association, WSA, a produção mundial de aço bruto atingiu 684,2 milhões de toneladas até maio, volume 2,4% superior ao verificado em igual período do ano anterior, com a produção da China, que representa metade do total mundial, avançando 2,7%. De acordo com a entidade, a taxa de utilização da capacidade mundial atingiu 78,5%, interrompendo a sequência de crescimento. Porém, a condição de excesso de capacidade persiste afetando negativamente as condições de rentabilidade da siderurgia mundial.

No Brasil, a produção de aço bruto atingiu 17,0 milhões de toneladas no acumulado até junho, com retração de 1,5% na comparação com 2013. Segundo o Instituto Aço Brasil, IABr, a produção de aços planos recuou 6,3% neste período. O mercado brasileiro de aços planos consumiu 3,5 milhões de toneladas no 2T14, sendo 84% do volume fornecido pelas usinas locais e 16% por importações. Na comparação do 2T14 com o 1T14, o consumo aparente recuou 1,3%, principalmente decorrente da queda de 6% em laminados a quente e 2% em laminados a frio. Os setores industriais que são intensivos no consumo de aço tiveram queda ainda mais expressiva. Segundo o IBGE, até o mês de maio, a produção de bens de capital recuou 5,8% e a de bens duráveis, 3,2%. Dentre esses, a produção de veículos é um dos destaques negativos. A Associação de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), anunciou queda de 16,8% na produção de veículos no primeiro semestre deste ano, puxada pela queda de 7,6% nas vendas internas e de 35,4% nas exportações.

Os dados do comércio indireto de aços também reforçam um cenário adverso à siderurgia. Segundo o Instituto Aço Brasil – IABr e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - MDIC, o balanço do comércio indireto de aço registrou, nos 6 primeiros meses do ano, um déficit de 1,3 milhão de toneladas, o maior da série histórica. O Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço, INDA, estima que as vendas de aços planos na rede de distribuição tenham recuado 10,4% no 2T14, com crescimento dos estoques, que atingiram 3,3 meses, giro acima da média histórica.

Mineração - No segundo trimestral de 2014, houve aumento de oferta de minério de ferro no mercado internacional devido aos grandes projetos de expansão, incertezas sobre os investimentos na China, ajuste no nível de estoques dos portos chineses e austeridade no crédito e captações de recursos na China, que fizeram com que o preço dessa commodity alcançasse, na média, US$102,6/t no 2T14, contra US$120,4/t no 1T14 (62% Fe, CFR China). No final do 2T14, o preço médio era ainda menor, recuando a US$93,25.

Participação na MRS Logística -A Mineração Usiminas detém participação na MRS Logística através de sua subsidiária UPL - Usiminas Participações e Logística S.A. A MRS Logística é uma concessionária que controla, opera e monitora a Malha Sudeste da Rede Ferroviária Federal. A Empresa atua no mercado de transporte ferroviário, interligando os Estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo, e seu foco de atividades consiste em logística integrada no transporte de cargas gerais, como minério, produtos siderúrgicos, cimento, bauxita, produtos agrícolas, coque verde de petróleo e contêineres. A MRS transportou um volume de 41,4 milhões de toneladas no segundo trimestre de 2014, um aumento de 14,5% em relação ao do 1T14, o que representou recorde de volume para um segundo trimestre.

Vendas - As vendas no 2T14 totalizaram 1,5 milhão de toneladas de aço, 1,3% maior que as do 1T14, devido ao aumento das vendas para o mercado externo em 30,0%, destacando o crescimento de vendas de galvanizados, laminados a quente e chapas grossas. O volume de vendas para o mercado doméstico recuou 2,5% em relação ao do 1T14. O mix de vendas registrado foi de 84,9% no mercado interno e 15,1% nas exportações.

Resultados da Unidade de Negócio – Siderurgia: a Unidade de Siderurgia obteve no 2T14 uma receita líquida de R$2,9 bilhões, 1,4% superior à do 1T14, devido ao aumento de 2,3% no preço médio no mercado interno e aumento do volume das exportações em 30,0%.

No 2T14, o Custo dos Produtos Vendido - CPV foi de R$2,6 bilhões, 4,0% superior ao do 1T14. O CPV por tonelada subiu 2,6% na comparação com o do 1T14, principalmente em função do aumento do custo de mão de obra em 5,82%, INPC do período, referente ao Acordo Coletivo da planta de Cubatão em maio de 2014, e da venda de produtos siderúrgicos produzidos em períodos anteriores com custos de matérias primas mais altos.

No 2T14, as despesas com vendas foram 24,3% superiores às do 1T14, em função do maior volume de exportação. As despesas gerais e administrativas foram 3,2% inferiores às do 1T14. As despesas operacionais totais apuradas no 2T14 foram de R$60,8 milhões, 37,0% inferior às do 1T14, que foram de R$96,5 milhões, principalmente devido à receita relativa à venda de energia elétrica excedente, que totalizou R$80,7 milhões no 2T14, contra R$58,8 milhões no 1T14, e à venda de ativos não operacionais no valor de R$21,5 milhões. Consequentemente, o Ebitda ajustado foi de R$456,7 milhões no 2T14, 4,3% inferior ao do 1T14, e a margem de Ebitda ajustado foi de 15,7%.

Resultados da Unidade de Negócio: transformação do Aço -A receita líquida no 2T14 foi de R$595,7 milhões, 5,9% superior à do 1T14, principalmente devido ao aumento de preços médios e melhoria do mix de vendas. No 2T14, o custo dos produtos vendidos - CPV foi de R$570,1 milhões, superior em 7,8% quando comparado ao do 1T14, em função do aumento dos custos de matérias primas. As despesas operacionais foram de R$32,2 milhões no 2T14, contra R$30,7 milhões no 1T14. Consequentemente, no 2T14, o Ebitda ajustado totalizou R$3,1 milhões, contra R$12,3 milhões no 1T14. A margem de Ebitda ajustado apresentou redução de 1,7 ponto percentual em relação ao 1T14, atingindo 0,5% no 2T14.

Resultados da Unidade de Negócio - Bens de Capital: a receita líquida apurada no 2T14 foi de R$220,7 milhões, 30,5% superior quando comparada à do 1T14, que foi de R$169,2 milhões, devido ao incremento de receita nos segmentos de montagens e equipamentos industriais. No 2T14, o lucro bruto foi de R$25,1 milhões, 39,8% superior ao do 1T14, devido aos resultados positivos apurados nos segmentos de montagens e equipamentos industriais. As despesas operacionais no 2T14 foram de R$6,5 milhões, 58,6% inferiores às do 1T14, impactadas positivamente pela venda de ativos não operacionais no valor de R$12,2 milhões. O Ebitda ajustado no 2T14 foi de R$24,9 milhões, contra R$ 8,8 milhões no 1T14, e a margem de Ebitda ajustado foi de 11,3%.

Destaques consolidados da Usiminas: as equipes de Relações com Investidores da Usiminas foi indicada para o prêmio de “Maior Evolução em Relações com Investidores” na categoria "large cap" pela revista IR Magazine. A Usiminas está entre as cinco melhores empresas entre as empresas de capital aberto no Brasil com faturamento acima de R$3 bilhões nessa categoria.

. A Usiminas recebeu prêmio especial da PSA Peugeot Citroën durante o “Supplier Awards Latin America 2014”, em reconhecimento pela contribuição e comprometimento da siderúrgica com as demandas e necessidades da montadora.

. A Usiminas recebeu o selo Baixo Carbono do Ministério do Meio Ambiente por compensar emissões de CO2 da Copa do Mundo de 2014. A empresa doou créditos de carbono, juntamente com outras dez companhias, para compensar as emissões da Copa. Esta é a primeira vez que um país sede do Mundial se preocupa em mitigar os gases de efeito estufa do megaevento.

. A Usiminas foi a siderúrgica mais bem colocada no “Ranking de Qualidade e Parceria 2014” da Revista AutoData, principal publicação do mercado automotivo brasileiro. O Ranking reflete a qualidade dos serviços prestados pelos fornecedores que atendem a cadeia automotiva.

. A Mineração Usiminas é a segunda empresa melhor colocada no ranking do setor de mineração do Brasil, segundo a edição anual do ranking “Melhores e Maiores” da Revista Exame. Para chegar ao resultado, uma pesquisa minuciosa foi feita com três mil companhias no país. O projeto avaliou vários quesitos, tais como Rentabilidade do Patrimônio, Liquidez Corrente, Riqueza Criada por Empregado, Crescimento de Vendas e Liderança de Mercado, pelos quais foram escolhidas as empresas que tiveram os melhores resultados em 18 setores da economia.

. Em 09/06/14, a Usiminas contratou uma linha de crédito rotativo (Revolving Credit Facility), no valor de R$300 milhões, que poderá ser utilizada num período de até 3 anos. Esta operação fortalece a posição de liquidez da Usiminas, possibilitando maior eficiência na gestão do caixa, em linha com a estratégia financeira da empresa.

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