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25/07/2014 - 08:01

O novo sempre vem

Trabalhei para um grande empresário que costuma sempre dizer: “quando uma empresa estiver toda pronta, é o início da sua decadência e do seu fim!”.

Novos tempos, novos desafios, quer você queira ou não, a vida é dinâmica, o tempo não para, nunca. Trabalho no segmento em que atuo e no qual sou formado desde 1972, portanto lá vão mais de quatro décadas, período este que o mundo mudou, eu mudei e praticamente tudo mudou, numa velocidade espantosa e cada vez mais difícil de acompanhar todas as novidades que surgem a cada momento.

Uma das atividades mais utilizadas em Comunicação Institucional sempre foi a Assessoria de Imprensa que, quando comecei, bastava ter simplesmente uma listinha de veículos de comunicação e os nomes dos jornalistas que neles atuavam. Redigia-se os press-releases, aprovava-os com o cliente, tiravam-se as cópias, envelopava o material, colava-se os selos, levava a correspondência ao correio, ou o próprio “boy” ia de redação em redação deixando o material na portaria, portanto entre o que precisava ser divulgado e a efetiva publicação levava-se um longo tempo. O bom é que era uma atividade muito bem remunerada.

Depois veio o grande progresso, o velho e bom FAX, que coisa mais moderna! Praticamente com ele chegou também o PX que aposentou a velha máquina de escrever e porque não o também jurássico xerox!?

Hoje em dia, com os modernos computadores e a chegada das redes sociais, a Assessoria de Imprensa ficou dinâmica, muito rápida, e os fatos passaram a ser divulgados em “real time”.

Os erros de ortografia são todos perdoados em nome da agilidade da comunicação, as informações quase nunca são questionadas, acredita-se em tudo o que é divulgado sem nenhum cuidado em se checar a veracidade do fato.

Assessores de Imprensa surgem do dia para a noite, basta ser amigo de algum jornalista para achar que a carreira vai ser fácil e profícua. Ledo engano, pois não sabem se portar, não estabelecem canais confiáveis de comunicação, não sabem fazer um planejamento, a maioria não sabe o que é ética e por aí afora.

Sem dúvida, toda essa tecnologia e modernidade facilitou muito a vida de todos que militam nessa tão importante atividade. Porém, acho que a comunicação não é só tecnologia, ela tem de ter estratégia. Neste momento, costumo muito lembrar do Comandante Rolim, fundador da TAM, que sempre dizia: “a segurança do voo depende muito do avião novo e do comandante velho.”

Hoje, cada vez mais, penso como ele!!!

. Por: Nicolau Amaral, presidente da NACOMunicação, tem 65 anos, se aventurou nas novas tecnologias há dois anos e nunca mais largou.

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